Guia NBA 2025-26: Minnesota Timberwolves
O que esperar dos Wolves em 2025-2026? Confira a análise
Wolves: troca polêmica deu certo?
Em 2024-25, o Minnesota Timberwolves iniciou, pela primeira vez desde 2014, uma temporada da NBA sem Karl-Anthony Towns em seu elenco. A troca realizada com o New York Knicks, no apagar das luzes da última offseason, gerou certa desconfiança por parte de torcedores e alguns analistas. Afinal, o ala-pivô vinha de uma de suas melhores temporadas, e havia ajudado os lobos a alcançarem as finais da Conferência Oeste pela segunda vez na história.
Depois de alguns meses de atuações oscilantes e pouca consistência nos resultados, no entanto, a transação acabou se provando acertada à franquia. Minnesota se ajeitou na reta final de temporada, em ambos os lados da quadra, e garantiu a sexta posição na tabela com 49 vitórias e 33 derrotas, fugindo assim do Torneio de Play-In.
Após a parada para o All-Star Game, em fevereiro, os Timberwolves somaram 18 triunfos e somente oito reveses. Tiveram ainda o terceiro melhor ataque e o quinto melhor diferencial de pontos a cada 100 posses de bola.
Já nos playoffs, a equipe iniciou sua caminhada diante do favorito Los Angeles Lakers na primeira rodada. A recém-formada dupla entre Luka Doncic e LeBron James dominava as manchetes da liga e vinha também de uma boa sequência na regular.
Os Wolves, porém, não se importaram com nada disso e atropelaram os adversários californianos. O 4 a 1 na série veio marcado por uma superioridade impressionante e uma maturidade pouco esperada na hora de fechar os jogos.
O desafio seguinte, da mesma forma, estava longe de ser dos mais fáceis. O oponente da vez era o Golden State Warriors, renovado após a chegada de Jimmy Butler durante a trade deadline. Apesar do susto e da derrota no jogo 1, Minnesota viu Stephen Curry sofrer uma lesão muscular que o tiraria do restante da disputa. Assim, não teve dificuldades para reverter o placar e bater os Warriors em cinco partidas.
Os Timberwolves, então, chegavam à final do Oeste pela segunda temporada consecutiva, fato inédito em sua história. E pareciam prontos para brigar pela primeira aparição na grande decisão. O futuro campeão Oklahoma City Thunder, contudo, acabou se provando um adversário muito acima das competências do time.
Existiam diversas preocupações antes da série, principalmente em relação à capacidade dos lobos em cuidar da bola. E eles fizeram um trabalho mais competente que o esperado nesse sentido.
Ainda assim, caíram em uma série marcada pela pouca competitividade. Mais um 4 a 1, porém, dessa vez em favor do Thunder. Como boas notícias, além da própria campanha, os Wolves levaram o grande desempenho de Anthony Edwards e Julius Randle ao longo da pós-temporada.
Movimentações na offseason e análise
A situação financeira do Minnesota Timberwolves acabou sendo a principal motivação para a troca de Karl-Anthony Towns. Com a saída do ala-pivô, a franquia acabou conseguindo um grande alívio na folha salarial, ao passo em que fortaleceu também a profundidade do elenco. Apesar disso, o front office já se preparava para uma offseason delicada em relação às decisões que precisariam ser tomadas.
A princípio, Julius Randle, Naz Reid e Nickeil Alexander-Walker, três nomes fundamentais da rotação, entrariam na offseason como free agents. Randle chegou cercado de desconfianças a Minneapolis, mas viveu possivelmente a melhor temporada de sua carreira. As atuações nos playoffs, em especial, fizeram com que a renovação contratual de três anos e 100 milhões assinada no fim de junho parecesse o único caminho possível.
Então, os Wolves se viram diante do principal dilema da intertemporada: escolher entre Reid e Alexander-Walker. O primeiro é um dos favoritos da torcida e venceu o prêmio de sexto homem da NBA em 2024-25. Já o segundo teve uma reta final de temporada melhor que a do companheiro, principalmente nos playoffs.
No fim, sem condições financeiras de manter ambos, a equipe optou por manter Reid, assinando uma extensão de cinco anos e US$ 125 milhões com o pivô. Essa pareceu a decisão mais natural desde o início, dado o histórico construído pelo jogador de 26 anos, que chegou à Minnesota como um novato não draftado em 2019. Como era de se esperar, Alexander-Walker assinou um belo contrato na free agency, acertando com o Atlanta Hawks.
Com exceção da situação mencionada, a franquia viveu uma offseason pouco movimentada. Querido nos vestiários, Joe Ingles retornou em um contrato mínimo de veterano, enquanto os jovens Luka Garza e Josh Minott partiram para o Boston Celtics.
Atualmente, os Timberwolves ainda têm acesso ao contrato de mid-level exception, o que significa que contam com cerca de US$ 5,6 milhões disponíveis para a contratação de mais um jogador. Até então, Malcolm Brogdon e Russell Westbrook foram alguns dos nomes especulados.
O que esperar da próxima temporada?
As expectativas para 2025-26 são excelentes. Dono de um dos melhores trabalhos da NBA nos últimos anos, Chris Finch se prepara para a sexta temporada à frente do Minnesota Timberwolves. Assim, já marcou seu nome na história da franquia, sendo o segundo treinador com mais jogos no comando e vitórias conquistadas, atrás apenas do lendário Flip Saunders.
O elenco não melhorou em relação à campanha passada. Mas, segue sendo uma unidade extremamente competitiva, com boas opções em todas as posições. Rudy Gobert oscilou em 2024-25, mas continua como um excelente defensor e mostrou até alguns jogos onde foi dominante também no ataque, em especial na série contra os Lakers.
Na ala, Jaden McDaniels se consolidou como um dos melhores defensores de toda a liga, e também vem mostrando evolução no ataque. Se conseguir acertar, com consistência, os arremessos de 3 pontos na zona morta, pode elevar a produção ofensiva do time.
Julius Randle, por sua vez, teve alguns problemas de adaptação no esquema de Finch, mas terminou a temporada como uma grata surpresa. Criando o próprio arremesso, dando assistências e até mesmo acertando as tentativas do perímetro, o ala-pivô parece ter reencontrado de vez o seu melhor basquete. O banco de reservas conta com boas opções, sendo Naz Reid e Donte DiVincenzo as principais.
Além de tudo isso, os Wolves contam com aquele que, nessa altura, já podemos classificar como uma grande estrela da liga. Anthony Edwards é um jogador completo: defende bem, infiltra como poucos no basquete atual e se tornou também um arremessador letal. Na última temporada, anotou 320 bolas triplas, maior marca de toda a NBA.
Assim, elevou suas médias para 27,6 pontos, 5,7 rebotes e 4,5 assistências, com aproveitamento de 39,5% no perímetro. O camisa 5 não é um grande passador, mas também mostrou evolução no quesito durante os playoffs, tomando melhores decisões e, consequentemente, cometendo menos turnovers.
Por fim, uma grande questão ainda paira sobre o plantel, e pode ser determinante para o sucesso da franquia na próxima temporada. Prestes a completar 38 anos, Mike Conley segue como titular dos lobos. Porém, sofreu uma queda de mais de quatro minutos em seu tempo de jogo ao longo de 2024-25, e o número foi ainda menor nos playoffs (23,7).
Apesar de ser um excelente criador de jogadas e o grande cérebro do ataque, o veterano acaba se tornando um alvo na defesa nos momentos em que está em quadra. Com a idade avançando, a tendência é de que a minutagem também continue caindo.
E os Timberwolves agora contam com um ‘buraco’ de 25,3 minutos por jogo deixado por Nickeil Alexander-Walker na rotação, sem que tenha chegado um substituto imediato. Três nomes, portanto, serão fundamentais para que essa lacuna possa ser preenchida: Terrence Shannon Jr., Rob Dillingham e Jaylen Clark.

(Foto: Matt Krohn – USA TODAY Sports)
Jogador para ficar de olho: Jaden McDaniels
Uma das consequências diretas da saída de Towns no plano de jogo foi o aumento da participação ofensiva de Jaden McDaniels. Disputando todos os 82 compromissos da temporada regular, então, o ala registrou a melhor média de pontos de sua carreira, com 12,2.
Outra evidência deste fator é o usage de 16,3%, também o maior desde que chegou à liga, em 2020. A estatística avançada calcula quantas posses de uma equipe acabaram na mão de um determinado jogador, seja através de uma tentativa de arremesso, uma falta sofrida ou um turnover.
Um fator fundamental em sua produção são os arremessos de 3 pontos da zona morta. Antes do All-Star Game, McDaniels acertou apenas 30% de suas tentativas no local. Depois do All-Star Game, esse número saltou para 35,8%.
O aproveitamento ainda não é espetacular, mas coincide com o período de melhora do ataque do Minnesota Timberwolves. Nos playoffs, quando a equipe jogou seu melhor basquete na temporada, mais um salto, agora para 38,9%.
As principais obrigações do ala seguem sendo defensivas, visto que ele é, noite após noite, o responsável por marcar os principais ‘wings’ ou até mesmo armadores adversários. Porém, o desempenho consistente no ataque pode ser o que separa os Timberwolves do tão sonhado primeiro título.
Fator-chave para o sucesso: cuidar da bola
Na última temporada regular, 14,6% das posses ofensivas do Minnesota Timberwolves terminaram em erros. Foi a 12ª pior marca entre todas as franquias da liga, e a terceira pior entre os times que se classificaram aos playoffs na Conferência Oeste, à frente apenas de Los Angeles Clippers e Memphis Grizzlies.
Os quatro líderes em porcentagem de turnovers, ou seja, equipes que menos desperdiçaram a posse, foram Oklahoma City Thunder, Boston Celtics, Indiana Pacers e Cleveland Cavaliers. Estamos falando do campeão, do então detentor do título, de um finalista e do líder isolado da Conferência Leste.
Já nos playoffs, o número aumentou ainda mais, passando para 16,3%. Os únicos três times com índice pior na pós-temporada (Detroit Pistons, Miami Heat e Memphis Grizzlies) terminaram eliminados na primeira rodada, com dois deles sendo varridos. A campanha do Thunder até o título, por sinal, mostrou que pontos gerados através de erros podem ser mais decisivos do que nunca na NBA atual.
Obviamente, o número de turnovers, por si só, não define por completo o sucesso ou não de um time. Mas, como pudemos observar, são um bom indicativo de equipes que competiram no mais alto nível ao longo de suas campanhas.
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