Guia NBA 2025-26: Denver Nuggets
O que esperar dos Nuggets em 2025-2026? Confira a análise
Nuggets: fim da linha para Michael Malone
Os torcedores do Denver Nuggets viveram uma temporada das mais agitadas em 2024-25. Após a saída do titular Kentavious Caldwell-Pope, o então general manager Calvin Booth optou por uma reposição que já fazia parte do elenco: o jovem Christian Braun. Além disso, confiou na experiência de Russell Westbrook vindo do banco.
A princípio, o encaixe do veterano na equipe parecia questionável, mas a contratação agradou a Nikola Jokic. E, depois de um início de campanha instável, os Nuggets foram se acertando. No mês de fevereiro, venceram 11 dos 13 compromissos disputados e pareciam favoritos à segunda posição do Oeste, visto que a conferência já era totalmente dominada pelo Oklahoma City Thunder.
Logo em seguida, porém, a instabilidade voltou a tomar conta. Depois de uma série de resultados insatisfatórios, como derrotas para o Washington Wizards e Portland Trail Blazers, um revés diante do Minnesota Timberwolves após duas prorrogações e um triplo-duplo 61 pontos de Jokic sacudiu de vez os bastidores.
Nas três partidas seguintes, mais três derrotas. Então, no dia 8 de abril, Denver optou pelo caminho drástico. Assim, demitiu o treinador Michael Malone, que estava no comando desde 2015 e foi responsável pelo único título de NBA da história da franquia, conquistado em 2023. Booth também deixou o cargo e, em seguida, fontes seguras revelaram que o clima de ‘guerra’ entre os dois profissionais nos corredores motivou as decisões.
A princípio, a escolha pareceu precipitada e causou um grande choque. No entanto, sob o comando do interino David Adelman, o time colheu os frutos nos playoffs. Encerrando a temporada regular com três vitórias (e um retrospecto de 50 triunfos e 32 derrotas), terminou na quarta posição do Oeste. Na primeira rodada da pós-temporada, então, eliminou em sete jogos o forte Los Angeles Clippers, que chegava como um dos favoritos na conferência. Em seguida, caiu, também em sete jogos, diante do futuro campeão Thunder.
Nuggets apostam em mudanças drásticas no elenco
Depois de levar Oklahoma City, que sobrou no restante dos playoffs do Oeste, a sete jogos, o Denver Nuggets aumentou a urgência em maximizar o auge de Jokic. Então, adotando uma postura agressiva, o novo front office agiu rápido no mercado, e conseguiu excelentes movimentações.
Primeiro, confirmou a efetivação de Adelman, que fazia parte da comissão técnica comandada por Malone há oito anos. Em seguida, já nas primeiras horas de free agency, realizou a primeira grande troca da offseason.
Assim, enviou Michael Porter Jr. e uma escolha de primeira rodada do Draft de 2032 ao Brooklyn Nets, adquirindo Cameron Johnson. Porter Jr. viveu grandes momentos no Colorado, em especial na campanha do título. Porém, nunca conseguiu entregar bons desempenhos na defesa, e agregava pouco nas noites em que seu arremesso não estava calibrado.
Johnson tem um perfil semelhante, também reconhecido por ser um ótimo arremessador do perímetro. Mas, se caracteriza por ser um defensor ao menos mais ativo, e pode aumentar ainda mais seu aproveitamento de longa-distância jogando ao lado de Jokic. Abrir mão de uma escolha de primeira rodada não era o ideal, mas foi necessário para que os Nets aceitassem absorver o contrato caro de Porter.
Já entre os agentes livres, os Nuggets acertaram o retorno de Bruce Brown e a chegada de Tim Hardaway Jr. Nome importante da rotação na conquista de 2023, Brown assinou um bom contrato pelo Indiana Pacers na sequência mas nunca conseguiu repetir o desempenho mostrado em Denver. Agora, volta como uma aposta de baixo risco, em um contrato mínimo de veterano.
Já habituado ao sistema tático, deve ser uma peça fundamental vindo do banco de reservas, principalmente para repor a saída de Westbrook. Ainda que, no panorama geral, a ‘experiência Westbrook’ tenha sido positiva, ela acabou de maneira melancólica na pós-temporada, e não deve deixar saudades.
Hardaway Jr. é mais um em um contrato mínimo. Ainda que sofra com os altos e baixos em relação à produtividade, o ala-armador ainda é um pontuador consistente e consegue acertar arremessos livres do perímetro consistentemente.
Por fim, a equipe acertou ainda uma troca com o Sacramento Kings, recebendo o pivô Jonas Valanciunas e enviando Dario Saric. Depois de algum drama e da quase ida para o Panathinaikos, da Grécia, o lituano garantiu que vai cumprir os dois anos de contrato que ainda tem com os Nuggets. A princípio, pela primeira vez na carreira, Jokic terá um reserva capaz de manter um bom nível em seus minutos de descanso.
Maximizar o auge de Jokic é o único objetivo possível
Qualquer outro resultado que não seja uma briga direta pelo título pode ser considerado um fracasso para o Denver Nuggets. A cobrança é alta, mas é o preço a se pagar quando o elenco conta com um jogador que é reconhecido por muitos como o melhor do basquete na atualidade.
Nikola Jokic mostrou que sempre pode ser ainda mais incrível ao longo da última temporada. Mas mostrou também que precisa de ajuda. E a ajuda chegou. A franquia se movimentou de maneira exemplar na offseason, atacando a principal carência do plantel, que ficou evidente na eliminação diante do Thunder: a falta de profundidade.
A aposta em Christian Braun, felizmente para o time, se pagou. O armador se transformou em peça fundamental do quinteto titular, evoluindo na marcação e também mostrando versatilidade no jogo ofensivo. É um excelente complemento a Jokic, e também o jogador que mais atuou ao lado do sérvio.
Contudo, sua alçada ao posto de titular abriu um buraco no banco de reservas. Além disso, Zeke Nnaji e Dario Saric, donos do quinto e sexto maiores salários da equipe, respectivamente, sequer pisaram em quadra na pós-temporada. Os erros consecutivos derrubaram Calvin Booth, e o front office aprendeu a lição.
Agora, os Nuggets contam com um elenco completo. O time titular se mantém fortalecido. Já o banco reúne nomes experientes e confiáveis e jovens que viveram bons momentos e que podem ganhar ainda mais protagonismo, como são os casos de Peyton Watson, Julian Strawther e Jalen Pickett.
Assim, por todos os motivos citados, Denver tem tudo para ser uma das grandes ameaças ao trono ocupado pelo Oklahoma City Thunder na Conferência Oeste.

(Foto: Ron Chenoy – Imagn Images)
Aaron Gordon viveu jornada de protagonista em momentos cruciais
Obviamente, toda e qualquer possibilidade de sucesso na próxima campanha passa por Nikola Jokic. Mas, Aaron Gordon é o grande nome a se observar ao longo da temporada 2025-26. O ala-armador foi o principal coadjuvante do elenco em 2023-24, e teve um desempenho impecável nos playoffs.
A lesão muscular sofrida por Gordon às vésperas do jogo 7 foi um dos fatores que minou a competitividade do Denver Nuggets na partida decisiva. Agora, com toda a offseason para poder se recuperar por completo, a expectativa é de que ele esteja pronto para o início da nova jornada.
Na defesa, o jogador segue sendo uma das principais peças do escrete de Adelman, responsável por marcar os melhores alas/wings adversários. Entretanto, o verdadeiro salto de Gordon na última temporada veio no ataque. E principalmente no perímetro. Até 2023-24, o ala-pivô nunca havia conseguido uma temporada com mais de 35% de aproveitamento nos arremessos triplos.
Já na campanha mais recente, teve impressionantes 43,6%, com média de 3,4 tentativas por jogo. Precisão nos arremessos é uma característica importante para qualquer companheiro de time de Jokic. Quando o atleta que já é a principal ameaça do elenco dentro do garrafão e um dos principais alvos dos passes mágicos do pivô consegue desenvolver esse atributo, há de se comemorar.
A temporada 2025-26 vai ser decisiva para analisarmos se o aproveitamento em questão caracteriza de fato uma evolução ou foi apenas ‘obra do acaso’. De qualquer maneira, vale o destaque para a presença geral de Gordon. Denver teve um rating ofensivo (pontos a cada 100 posses) 3,6 pontos melhor e um defensivo (pontos sofridos a cada 100 posses) 2,1 pontos também melhor quando ele esteve em quadra.
Valanciunas é o melhor substituto que Jokic já teve na carreira?
Os minutos sem Nikola Jokic. Esse vem sendo o grande problema do Denver Nuggets desde que o astro se estabeleceu como um dos principais jogadores da NBA (e permaneceu assim até mesmo na temporada do título). Agora, a franquia parece ter as melhores chances dos últimos anos para resolver (ou pelo menos minimizar) esse problema.
É óbvio que os Nuggets serão piores nos momentos de descanso do sérvio. Porém, não podem ser tão piores quanto foram ao longo da última temporada. O teste do olho já é suficiente para entendermos a importância de Jokic – terceiro jogador da história da liga a ter um triplo-duplo de média em 2024-25 – no time. No entanto, algumas estatísticas também ajudam a evidenciar esse fator.
Com o camisa 15 em quadra, a equipe teve um rating ofensivo de 125,6 pontos a cada 100 posses, disparado o melhor de toda a NBA. A título de comparação, o Cleveland Cavaliers, que viveu uma campanha histórica de 64 vitórias, liderou no quesito com 121. Com Jokic fora da quadra, esse índice cai para 104,1, a pior marca entre as 30 franquias da associação.
O craque ainda figurou em segundo na estatística especializada da NBA que mede o impacto direto médio de um jogador para o time, atrás apenas de Giannis Antetokounmpo, do Milwaukee Bucks. Porém, com cerca de 6% a menos de ‘usage’, estatística que mede quantas posses de bola de um time terminam nas mãos de um determinado jogador.
Substituto imediato de Jokic, Valanciunas está longe de ter o mesmo talento do companheiro. Mas, ao mesmo tempo, está anos-luz à frente dos atletas que ocuparam sua posição ao longo das últimas campanhas. Definidor competente, bom parceiro de pick’n roll e capaz até mesmo de derrubar algumas bolas de 3 pontos, o lituano deve ajudar e muito nesse sentido, garantindo um descanso necessário à grande estrela da franquia do Colorado.
Isso pode significar, também, um Jokic mais descansado nos playoffs. Durante a temporada passada, o sérvio figurou em quinto entre todos os jogadores da NBA na média de minutos disputados, com 36,7 em 70 compromissos.
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