Após mais uma grande partida nestas Finais da NBA, os Pacers novamente levaram a melhor no clutch e abriram 2 a 1 na série
A noite desta quarta-feira (11) em Indianápolis não foi uma qualquer, bem longe disso. Isso porque os fanáticos pelo basquete e pelo Indiana Pacers puderam acompanhar o primeiro jogo da franquia nas Finais da NBA em 25 anos. Além disso, viram seu Pacers vencer o Oklahoma City Thunder de Shai Gilgeous-Alexander na melhor disputa da série até aqui. Ao final dos quatro períodos, a vitória ficou com a equipe de Indiana pelo placar de 116 a 107.
Dessa forma, acompanhamos mais uma grande atuação coletiva dos Pacers. Dos titulares, Tyrese Haliburton e Pascal Siakam foram cirúrgicos e tiveram boas partidas. No banco, uma noite mágica para T.J. McConnell e Ben Mathurin, que foram fundamentais nos momentos mais importantes da partida.
Por outro lado, o MVP do Thunder teve sua pior atuação até aqui nas Finais da NBA. Além disso, Chet Holmgren apareceu bem no começo, mas sumiu enquanto o jogo continuava a se desenvolver. Porém, para entendermos melhor o jogo 3 das Finais da NBA o The Playoffs separou uma análise completa da partida.
Antes da bola subir em Indianápolis para o jogo 3 da série, o Indiana Pacers havia liderado as partidas 1 e 2 por menos de dois minutos totais. Ou seja, apesar do placar de 1 a 1 na série, quem tinha o controle das partidas era o Thunder. Já nos primeiros minutos do jogo, mais uma vez OKC saiu melhor, principalmente com a mão quente de Holmgren, que fez 13 pontos logo de cara e abriu nove de vantagem.
Além disso, a equipe forçou seis turnovers de Indiana e Chet, Jalen Williams e Lu Dort combinaram para 9/13 nos arremessos de quadra, enquanto Shai contribuiu com mais seis pontos. Do outro lado, quem apareceu bem foi Siakam, que dominou no post com sete pontos rápidos.
Com 32 a 24 no placar, o Thunder entrava no segundo quarto com a vantagem e moral da partida. No entanto, a dupla de reservas dos Pacers mudaram completamente o rumo da partida e, talvez, das Finais da NBA. McConnell começou o período com uma assistência seguida de um roubo de bola, rebote ofensivo e outra assistência. Com isso, a torcida apareceu novamente na partida e o placar já ficou em 32 a 28.
Ao todo, o armador reserva de Indiana teve seis pontos, quatro assistências e três roubos de bola em menos de oito minutos na etapa, mudando completamente a sensação da partida a favor dos Pacers. Além disso, outra peça foi fundamental ao seu lado: Bennedict Mathurin, que também veio do banco e anotou 14 pontos apenas no segundo quarto.
A marca do reserva foi quase igual a de SGA, Williams e Holmgren, que combinaram para 15 pontos no quarto. Além de tudo, o que mais impressionou foi a tranquilidade do ala, que teve um aproveitamento geral de 9/12 nos arremessos gerais, parecendo bastante confortável contra a melhor defesa da NBA.
Com eles, os Pacers terminaram vencendo por 64 a 60 no intervalo.
Até aqui na temporada e nos playoffs um bom termômetro para o ataque de OKC é o ala-armador. Quando vai bem, a equipe é completa e praticamente não possui nenhum buraco no ataque, podendo atacar em velocidade ou na meia quadra. Entretanto, quando vai mal o Thunder vira um time previsível, que troca poucos passes e muito dependente de erros do adversário.
Voltando ao jogo de ontem, no estouro do período Williams chamou Aaron Nesmith para dançar e acertou uma bola de três na cara do defensor. Dessa forma, os visitantes saíram do período com 89 a 84 de vantagem, roubando o momento da partida.
Provavelmente, um pouco dos dois. A verdade é que OKC teve apenas duas assistências nos 12 minutos finais. A equipe claramente voltou aos hábitos ruins de gastar cronômetro e tentar um arremesso no mano a mano. Inclusive, talvez o mais sintomático de todos eles seja esse abaixo se Shai. O ataque todo do Thunder está olhando o MVP jogar contra Siakam, um bom defensor. Pouco antes Alex Caruso fez pouco esforço para envolver o fraco defendor Haliburton na jogada, deixando Shai contra um defensor muito melhor.
Depois do erro, contra-ataque imediato de Indiana e cesta do próprio Siakam, contra Shai. Assim, vem o segundo ponto: os Pacers são muito bons e parecem melhorar quando jogam com pressão. Para trazer uma estatística, até aqui nas Finais da NBA de 2025 eles lideram 100 a 73 os placares nos quartos períodos somados. O líder em pontuação das duas equipes? Ben Mathurin.
Dessa forma, se de um lado uma equipe fica mais tensa e mais propensa a jogadas difíceis, do outro os Pacers trabalham a bola seguem o seu estilo de jogo coletivo, sempre confiando que alguém em quadra vai fazer a jogada certa no momento certo. Pense, já vimos ótimos momento decisivos nestes playoffs de Haliburton, de Siakam, de Turner, de Nesmith, de Obi Toppin, de Mathurin… A lista continua para Indiana.
Como no jogo 1, a partida apertada é melhor para os Pacers. A questão agora é se OKC consegue mudar esse cenário ou consegue dar surras no adversário daqui para frente.
A partida de número 4 da série acontecerá nesta sexta-feira (13), às 21h30. O jogo novamente vai rolar em Indianápolis, no Gainbridge Fieldhouse.
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