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Haliburton usa experiência olímpica como motivacional

Matheus Puk

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Tyrese Haliburton foi o jogador americano com menos tempo de quadra: apenas 26 minutos no total

Tyrese Haliburton vive, atualmente, um dos capítulos mais intensos e especiais da sua carreira na NBA. Curiosamente, tudo começou com uma experiência de certa forma ‘frustrante’ durante os Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Mesmo com a medalha de ouro no pescoço, Haliburton jogou apenas 26 minutos — o menor tempo entre todos os atletas da equipe dos Estados Unidos.

Então, em conversa recente com a ESPN americana, ele admitiu: “Foi um choque de ego”. Embora tenha brincado nas redes sociais sobre ser “o cara que não fez nada no trabalho em grupo”, ele revelou que, por dentro, sentiu o peso da situação. “Estavam tirando sarro. Como vou reagir?”, questionou. Em vez de se abater, decidiu responder em quadra.

Primeira metade da temporada testou seus limites

Logo após as Olimpíadas, Haliburton enfrentou outra dificuldade. Ele ainda se recuperava de uma lesão na coxa sofrida nos playoffs anteriores da NBA. Por isso, seu desempenho no começo da temporada 2024-25 ficou abaixo das expectativas. Até o All-Star break, ele acumulava médias de apenas 17.8 pontos e 8.5 assistências. Além disso, foi ignorado na seleção para o All-Star Game, o que aumentou as críticas.

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Dessa vez, no entanto, as cobranças começaram a afetá-lo de forma negativa. “Voltei e fui mal. Como vou falar alguma coisa? Pela primeira vez, aquilo me pesou”, revelou. “Sempre procurei críticas para me motivar, mas agora, estavam me derrubando. Foi estranho”.

Reação vem com crescimento na hora certa

Contudo, Haliburton não se deixou abater por completo. Na reta final da temporada, ele reencontrou o ritmo. Suas médias subiram para 18.6 pontos e 9.2 assistências, com excelente aproveitamento nos arremessos. Aos poucos, voltou a dominar. Nos playoffs, seu impacto vem sendo ainda maior, com médias sólidas de 18,3 pontos, 9,6 assistências e 5,6 rebotes por partida.

Clutch no Garden e liderança dos Pacers

No jogo 1 contra os Knicks, em pleno Madison Square Garden, Haliburton brilhou. Ele empatou a partida no último segundo e liderou o time à vitória na prorrogação, por 138 a 135. Com 31 pontos, mostrou que está pronto para qualquer desafio. Após isso, no jogo 2, o brilho foi para Pascal Siakam, que contou com a ajuda de Hali em mais uma crucial vitória de Indiana.

Por fim, a equipe leva a série para os seus domínios neste domingo (25) e sabe que uma vitória no jogo 3, colocam os Pacers com um pé e meio na grande final da NBA.

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Escreve sobre o que ama. Torcedor incondicional dos Patriots desde a temporada perfeita que não teve final perfeito. Um viciado em jogos de esportes desde seu finado PS1, é apaixonado também por Bruins, Red Sox e Celtics. Tem a felicidade de já ter visto todos os seus times de coração serem campeões. Sonha em um dia entrevistar pessoalmente seu maior ídolo, Patrice Bergeron.

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