Seguindo grande crescimento, a WNBA terá três novas franquias, em Cleveland, Detroit e Philadelphia até 2030
O crescimento explosivo do basquete feminino nos Estados Unidos ganhou mais um capítulo histórico nesta semana. A WNBA confirmou a expansão da liga para 18 equipes nos próximos cinco anos, com a entrada oficial de Cleveland em 2028, Detroit em 2029 e Philadelphia em 2030. Essas três novas franquias se somam a Toronto e Portland, que estrearam já em 2025.
Com isso, a liga caminha para um novo patamar. As novas equipes chegam em um momento de alta no interesse do público e dos patrocinadores, com recordes recentes de audiência, venda de ingressos e investimentos. Todas contam com o suporte de grupos que já administram franquias da NBA, o que reforça a integração estrutural entre as ligas masculina e feminina.
🚨HISTORIC MOMENT ALERT🚨
— WNBA (@WNBA) June 30, 2025
The W is leveling UP — three new teams, three new cities, one unstoppable future. ⭐
Say hello to our newest expansion teams:
🟣 @clevelandwnba – coming 2028
🔵 @DetroitWNBA – coming 2029
🔴 @philawnba – coming 2030
New energy. New legacies. New era.… pic.twitter.com/6ZXaHPxkEw
Cada uma das três novas equipes pagou uma taxa de expansão de US$ 250 milhões – cinco vezes o valor desembolsado por Golden State em sua entrada anterior na WNBA. Além disso, os grupos proprietários prometem investimentos em centros de treinamento, infraestrutura e desenvolvimento comunitário.
Cleveland e Detroit, vale lembrar, já tiveram franquias na liga no passado. Agora, planejam retomar o legado das antigas Rockers e Shock, mas com novas identidades visuais e culturais, definidas após consultas com os torcedores. Ambas jogarão nas arenas da NBA já existentes em suas cidades. Já a franquia de Philadelphia deverá estrear em um novo ginásio que está previsto para ser concluído até 2030 – mas pode ficar pronto antes.
Detroit contará ainda com nomes de peso como as lendas da NBA, Grant Hill e Chris Webber, além do quarterback da NFL Jared Goff, entre os investidores minoritários. Para a WNBA, esses retornos sinalizam uma conexão direta com a tradição do basquete local e criam terreno fértil para rivalidades históricas, como Detroit x Cleveland ou Philadelphia x New York, agora também no cenário feminino.
Segundo a comissária da WNBA, Cathy Engelbert, a expansão reflete a força do momento atual da liga. “A demanda nunca foi tão alta”, destacou. O impacto vai além das quadras. Bem como, há um crescimento expressivo no número de meninas praticando basquete, principalmente em estados como Ohio e Nova York, o que aumenta a relevância de contar com figuras femininas como referências esportivas e sociais.
Por fim, o vice-presidente do Detroit Pistons, Arn Tellem, celebrou o retorno da cidade. “Esse é um dia muito especial. Teremos rivalidades locais, conexão com a comunidade e um produto competitivo desde o primeiro dia”, afirmou. A WNBA, portanto, segue seu plano de crescimento sustentável, unindo tradição, inovação e propósito em cada novo passo.
Escreve sobre o que ama. Torcedor incondicional dos Patriots desde a temporada perfeita que não teve final perfeito. Um viciado em jogos de esportes desde seu finado PS1, é apaixonado também por Bruins, Red Sox e Celtics. Tem a felicidade de já ter visto todos os seus times de coração serem campeões. Sonha em um dia entrevistar pessoalmente seu maior ídolo, Patrice Bergeron.
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