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NBA Finals: como domínio no segundo tempo garantiu o título de OKC no jogo 7

Vinícius Ferreira

Defesa forçou turnovers e estrelas apareceram para garantir o título inédito da equipe do Thunder

Neste domingo (22), o Oklahoma City Thunder subiu ao lugar mais alto no pódio da NBA. A franquia se tornou campeã pela primeira vez desde a realocação para a cidade do sul norte-americano ao superar o Indiana Pacers no jogo 7 da NBA Finals por 103 a 91, tudo em frente a sua animada torcida no Paycom Center.

Sobretudo, a vitória do Thunder foi conquistada a partir de uma superioridade estabelecida no segundo tempo de jogo, uma vez que os mandantes foram para o intervalo perdendo por um ponto. De volta para o terceiro período, a forte defesa de OKC fez a diferença ao forçar uma grande quantidade de turnovers adversários enquanto suas principais estrelas construíam a vantagem decisiva na quadra de ataque.

Do outro lado, Indiana conseguiu demonstrar resiliência em uma noite dificultada pela saída de Tyrese Haliburton no primeiro quarto. Mesmo buscando a reação no último período, eles não tiveram forças para quebrar o ritmo defensivo do adversário para possibilitar mais uma reviravolta da equipe nesta pós-temporada.

Dessa forma, o The Playoffs preparou uma análise sobre a partida que consagrou o primeiro título de Oklahoma City na NBA Finals.

Indiana tentou se segurar…

Envoltos da grande expectativa inerente a qualquer jogo 7 de NBA Finals, Pacers e Thunder começaram a partida dando indícios de que realizariam uma partida para a história. Afinal, ambos os times já haviam travado seis batalhas que colocaram a série decisiva de 2024-25 entre as melhores deste século.

No entanto, o espetáculo deu lugar para preocupações quando o astro Tyrese Haliburton, que estava lidando com uma lesão na panturrilha, deixar a quadra com fortes dores no que, mais tarde, se confirmou uma ruptura em seu tendão de Aquiles. Até o momento, ele já havia convertido três cestas do perímetro para abrir vantagem de 14 a 10 e forçar um timeout de OKC.

Era de se esperar que os Pacers entrassem em colapso (principalmente na questão mental) após tamanha perda, mas o time voltou a mostrar sua resiliência. Sob o comando de Pascal Siakam, Andrew Nembhard e Bennedict Mathurin (que combinaram para 27 pontos), os visitantes conseguiram manter uma vantagem de 48 a 47 antes do intervalo.

…mas Oklahoma não perdoou no segundo tempo

Apesar de todo o esforço de Indiana, o Thunder finalmente conseguiu se impor durante o segundo tempo. Em especial, o terceiro quarto foi o grande momento dos mandantes na partida.

Principal motor da franquia ao longo da temporada, a defesa apareceu de forma decisiva ao sufocar a atuação T.J. McConnell, único armador de oficio que restou no elenco dos Pacers após a saída de Hali.

Sendo constantemente cercado por dois ou mais jogadores, em especial Lu Dort, Alex Caruso e Cason Wallace, McConnell foi responsável três dos sete turnovers cometidos pelos visitantes ao longo da terceira etapa, número exorbitante quando comparado aos oito erros de toda a equipe na primeira etapa.

O Thunder, por sua vez, aproveitou o bom momento defensivo para converter 18 pontos através dos turnovers adversários ao longo do período. Foi a partir deste fator, inclusive, que a equipe conseguiu abrir sua primeira grande vantagem – dois erros consecutivos de Indiana geraram contra-ataques em que os mandantes conseguiram uma sequência de três bolas convertidas em sequência no perímetro para abrir nove pontos de vantagem.

Carlisle tenta ajustes, mas o ataque deixa a desejar

A sensação era de que, uma vez que OKC conseguisse a sua primeira corrida, o jogo estaria encaminhado. O head coach dos Pacers, Rick Carlisle, tentou trazer seu time de volta para o jogo com um ajuste após pedido de tempo – Pascal Siakam foi para o banco de reservas para a entrada de Obi Toppin.

Inicialmente, a saída do MVP das Finais do Leste fez bem para McConnell, que começou a encontrar melhores espaços para ataques dentro do garrafão e na meia distância, se tornando o principal nome dos Pacers no quarto com 12 pontos.

Em contrapartida, Indiana perdeu força defensiva dentro da área pintada e viu Shai Gilgeous-Alexander e Jalen Williams tirarem proveito para infiltrações mais agressivas. Sem contar que OKC conseguiu encontrar rebotes ofensivos para também criar uma superioridade no volume de arremessos.

Toppin, inclusive, foi responsável por alguns turnovers e saiu de quadra zerado e sem arremessos em 5:17 minutos, tempo em que, provavelmente, Siakam teria uma melhorar contribuição nos dois lados da quadra. Tendo apenas McConnell como pontuador consistente, Indiana teve apenas oito arremessos de quadra convertidos ao longo do terceiro período e viu a vantagem do rival subir para 81 a 68.

A consagração do Thunder

A situação dos visitantes não melhorou no começo do quarto período. Ainda prejudicados pelos turnovers, Indiana sofreu uma outra corrida de 9 a 0 que deixou a partida em 90 a 68. Evidentemente, forçar 21 erros do adversário foi, mais uma vez, o grande trunfo de OKC, que fechou com 32 pontos somados através do quesito no jogo 7 (segunda vez na série que a franquia atingiu esta marca).

Indiana conseguiu sonhar mais uma ao ver OKC tendo uma péssima seleção de arremessos na reta final do confronto. Mathurin conduzir uma sequência de 11 a 1 que reduziu a diferença. Nembhard acertou cesta de três que diminuiu para 94 a 84. Ainda assim, o ímpeto defensivo do Thunder foi suficiente para fechar o jogo sem sustos.

Alex Caruso, Lu Dort, Cason Wallace e a dupla Williams e Shai merecem menções como excelentes defensores durante todo o duelo, mas Chet Holmgren foi o destaque com três de seus cinco tocos (recorde em um jogo 7 de NBA Finals) anotados no último período.

Com 32 segundos para o fim, o head coach Mark Daigneault retirou os titulares de OKC de quadra e as celebrações tiveram início.

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Jornalista. Começou a acompanhar NFL por influência paterna e expandiu seu amor aos outros esportes americanos. Torcedor do Los Angeles Lakers, Rams e Dodgers, além de santista roxo.

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