“Saber que vou estar de volta, com meus filhos, jogando pelos Trail Blazers, dirigindo pelas mesmas ruas que percorri minha vida adulta inteira, minha família toda aqui… tudo isso importa. Não esperava que acontecesse tão cedo”, afirmou o armador.
"It never felt right not being home, through it all I found my way back"
Damian Lillard opening statement at his re-introductory press conference.
Lillard fez seus primeiros comentários públicos sobre o retorno em uma coletiva com o técnico Chauncey Billups e o general manager da franquia, Joe Cronin. Depois de 11 temporadas em Portland, o armador havia sido negociado para o Milwaukee Bucks em 2023, a pedido próprio, em busca de um título ao lado de Giannis Antetokounmpo. Agora, porém, uma lesão no tendão de Aquiles – que deve mantê-lo fora das quadras em 2025-26 – acelerou seu retorno.
Os Bucks o liberaram no início de julho, em um movimento que surpreendeu a NBA, distribuindo os US$ 113 milhões restantes de seu contrato em cinco anos. Agora, sabendo que Dame seguirá afastado das quadras por mais um longo tempo, Billups brincou. “Ele será o técnico assistente mais bem pago da história, porque estará trabalhando duro conosco todos os dias”.
Lillard não descartou uma volta antecipada, mas Cronin garantiu que o clube esperará o tempo que for preciso. Por outro lado, o jogador admitiu que vai esperar o tempo que for necessário, sem apressar seu retorno às quadras. Aos 35 anos de idade, mantém números impressionantes. Ao todo, foram médias de 24,9 pontos e 7,1 assistências na última temporada, além de ser o maior pontuador da história dos Trail Blazers (19.376 pontos).
Em Portland, Lillard se tornou sinônimo de momentos épicos – como seus 71 pontos contra o Houston Rockets – e da icônica celebração do “Dame Time”. Apesar de apenas quatro vitórias em séries de playoffs com os Blazers, sua ligação com a cidade sempre falou mais alto. Agora, longe das quadras, ele terá um novo papel, inspirar a nova geração. Entre os destaques jovens do time, estão Scoot Henderson, Shaedon Sharpe e o ‘Jokic chinês’, Yang Hansen.
De volta a Portland, Lillard não só reencontra sua história. Ele também garante um final de carreira cercado pela família e pela torcida que o consagrou. Seu retorno vai além apenas do jogo, é sobre legado, gratidão e, claro, a promessa de que, quando saudável, o “Dame Time” voltará a brilhar.
Escreve sobre o que ama. Torcedor incondicional dos Patriots desde a temporada perfeita que não teve final perfeito. Um viciado em jogos de esportes desde seu finado PS1, é apaixonado também por Bruins, Red Sox e Celtics. Tem a felicidade de já ter visto todos os seus times de coração serem campeões. Sonha em um dia entrevistar pessoalmente seu maior ídolo, Patrice Bergeron.