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Celtics: Membro da diretoria revela sentimento em trocas de Jrue e Porzingis

Matheus Puk

De acordo com informações de bastidores, diretoria dos Celtics ficou com sentimento amargo pela necessidade de trocar os dois atletas

A diretoria do Boston Celtics não esconde o peso das decisões tomadas nesta offseason da NBA. Em conversa de bastidores com Keith Smith, do Spotrac, um executivo da equipe admitiu a dificuldade em negociar Jrue Holiday e Kristaps Porzingis – dois jogadores fundamentais que deixaram marcas tanto em quadra quanto no vestiário.

“Foi duro negociar o Jrue e o KP, porque eles amavam Boston e nós os amávamos também”, confessou o dirigente. Porzingis, em 42 jogos na última temporada, manteve médias sólidas de 19,5 pontos e 6,8 rebotes, com impressionantes 41,2% de acerto nos arremessos de três. Por outro lado, Holiday, mesmo com números menos chamativos (11,1 pontos e 3,9 assistências), trouxe defesa de elite e experiência valiosa.

Crise financeira e busca por ajustes

Apesar das movimentações, os Celtics ainda estão acima do segundo apronte financeiro da NBA – um limite financeiro que impõe pesadas restrições e penalidades. Sobre isso, o executivo foi direto: “Não vamos permanecer nessa situação”.

A franquia reconhece que permanecer nesse patamar sem ser um legítimo candidato ao título é “má gestão”, e promete mais ajustes no elenco. Dessa forma, acredita-se que novas negociações, podendo incluir os recém-chegados Anfernee Simons e Georges Niang, possam ocorrer em breve.

O novo acordo coletivo da NBA forçou os Celtics a repensarem sua estratégia. Com salários inflados e pouca flexibilidade financeira, a equipe precisou tomar medidas drásticas para aliviar a folha salarial e se manter competitiva a longo prazo.

Ausência de Tatum e caminho pela frente para os Celtics

Outro ponto crucial destacado pelo executivo foi o impacto das lesões, principalmente a ausência de Jayson Tatum, o grande nome da equipe. “Sem Jayson, não somos o mesmo time”, admitiu. Na última temporada, o astro alavancou o ataque com médias de 26,8 pontos, 8,7 rebotes e seis assistências – números que comprovam sua importância.

Agora, a missão dos Celtics é clara: reequilibrar as finanças sem perder o núcleo competitivo. Enquanto isso, a torcida espera ansiosamente pelo retorno de Tatum em alto nível, possivelmente, apenas na temporada 2026-27. Semelhantemente, com maior flexibilidade e apostando em talentos jovens, a franquia deve voltar a luta pelo título nos próximos anos – mas não na próxima temporada.

Dirigente dos Celtics comenta sobre jovens na Summer League

Além de citar as trocas dos veteranos e a situação financeira dos Celtics, o dirigente também revelou ao jornalista do Spotrac sua visão sobre alguns importantes jogadores jovens da franquia.

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Primeiramente, no caso de Hugo Gonzalez, visto como um dos principais ‘steals’ no último Draft, segundo o The Playoffs, ele destacou a resiliência do jovem armador. Da mesma forma, também citou que não se importa com os números dele na Summer League e que ele deve ter ‘minutos reais como calouro’ na próxima temporada.

Por fim, sobre Jordan Walsh, em seu terceiro ano, ele afirmou que este é um ano de ‘tudo ou nada’ para o ala. Sobre Baylor Scheierman, que entra em seu segundo ano na liga, ele indicou positividade e que o jogador pode tomar um papel ‘muito mais importante, aos poucos’, no elenco.

Offsseason de reestruturação era necessária

Os Celtics enfrentaram uma offseason dolorosa, mas necessária. Ao abrir mão de peças-chave como Holiday e Porzingis, a equipe busca um recomeço financeiramente saudável – sem perder de vista o objetivo maior: voltar a ser uma ameaça real no caminho do anel de campeão. O desafio é grande, mas a franquia parece disposta a pagar o preço para escrever um novo capítulo de sucesso.

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Escreve sobre o que ama. Torcedor incondicional dos Patriots desde a temporada perfeita que não teve final perfeito. Um viciado em jogos de esportes desde seu finado PS1, é apaixonado também por Bruins, Red Sox e Celtics. Tem a felicidade de já ter visto todos os seus times de coração serem campeões. Sonha em um dia entrevistar pessoalmente seu maior ídolo, Patrice Bergeron.

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