THUNDER E PACERS COMEÇAM A DISPUTA PELO TÍTULO 🏀 CONEXÃO NBA - 05/06
Última escolha de Draft em 2024, Baylor Scheierman comentou sobre momento 'duro' e 'engraçado' com técnico Joe Mazzulla
Baylor Scheierman começou sua temporada de novato discretamente na G League, com o Maine Celtics. Mas, em janeiro, ganhou a tão sonhada chance de integrar o elenco principal de Boston. Desde então, o ala de 24 anos não desperdiçou um minuto. Em março, conquistou espaço na rotação do técnico Joe Mazzulla e mostrou que pode contribuir com consistência no alto nível da NBA.
No melhor mês de sua temporada, Scheierman teve médias de 6,3 pontos, com 48,8% de aproveitamento nos arremessos e impressionantes 47,4% do perímetro. Então, o ponto alto veio no dia 18 de março, somando 20 pontos contra o Brooklyn Nets, com seis bolas de três em sete tentativas. Duas semanas antes, ele já havia feito 15 pontos diante do Philadelphia 76ers.
“O Garden estava pegando fogo naquela noite”, relembrou o jogador, em entrevista à CLNS Media. “Aqueles dois jogos me deram confiança. Me mostraram que eu posso fazer isso. Na verdade, eu nunca achei que não podia”.
Porém, a jornada até ali não foi simples. Desde o início da temporada, Scheierman sabia que enfrentaria uma dura escalada para entrar na rotação dos Celtics. Joe Mazzulla, técnico da equipe, foi direto, da forma mais ‘Mazzulla’ possível: com dureza, e uma espécie de humor seco.
“Ele basicamente me disse: ‘Eu não gosto de novatos, então, você vai ter que batalhar muito esse ano’. E eu pensei, ‘Beleza, vamos lá’”, contou Baylor Scheierman. Em vez de se sentir desmotivado, o ala valorizou a franqueza de seu treinador. “Respeito o Joe. Gosto do jeito direto dele. Prefiro assim do que ficar no escuro sobre o que esperar”.
De qualquer forma, a transparência do técnico moldou sua temporada. Scheierman sabia que cada minuto em quadra seria conquistado com suor – e se preparou para isso.
Após um fim de campanha abaixo do esperado com eliminação nos playoffs, os Celtics terão decisões a tomar sobre o elenco. E, com a lesão de Jayson Tatum e a chance de reformulações por motivações financeiras, incluindo as prováveis trocas de Porzingis e até de Jrue Holiday, Scheierman pode aparecer com mais frequência em quadra. Sua versatilidade e chute confiável de três o tornam peça valiosa para o futuro.
“É um desafio, mas você tem que estar pronto para agarrar as oportunidades”, afirmou. “Eu sabia que seriam poucas, então, me preparei para fazer impacto quando meu número fosse chamado”. Agora, o jovem ala espera mais minutagem com Joe Mazzulla e um maior impacto no time celta em 2025-26.
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