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Última atualização: 30/11/2024

NBA: o que cada time precisa após 1 mês de temporada (parte 2)

Listamos as maiores necessidades de cada uma das 30 franquias da liga

Nesta semana, completamos o primeiro mês da temporada 2024-25 da NBA. Entre surpresas e decepções, as 30 franquias já deram seus cartazes de visitas para uma campanha que está apenas começando.

Da mesma forma, todos os times da liga (até mesmo o Boston Celtics) ainda podem melhorar algum aspecto para se tornarem mais (ou menos) competitivos, de acordo com os objetivos finais.

Pensando nisso, o The Playoffs preparou uma lista completa com principal necessidade de cada franquia no momento. Aqui você confere a parte 1 da nossa análise.

Confira abaixo a parte 2!

Miami Heat: reforçar o time titular

Como de costume ao longo dos últimos anos, o Heat de Eric Spoelstra segue competitivo. Apesar disso, passa dificuldades para vencer as equipes mais qualificadas da liga, como mostram as derrotas para Orlando Magic, New York Knicks, Phoenix Suns, entre outras. Miami não dá sinais de que pretende adotar uma estratégia de tank, então, precisa buscar alternativas para deixar o quinteto inicial melhor, como sugerimos nesta possibilidade de troca.

Milwaukee Bucks: esconder Damian Lillard na defesa

Seja através de contratações ou utilizando os nomes que já tem no elenco (como vem sendo feito), os Bucks precisam montar uma defesa de perímetro que seja forte o bastante para esconder as deficiências de Damian Lillard na marcação. O encaixe do armador com Giannis Antetokounmpo parece melhorar a cada jogo, e até a própria unidade defensiva também. No entanto, pode não ser o suficiente na hora de encarar os melhores ataques da NBA.

Minnesota Timberwolves: recuperar sua força defensiva

Antes do início da temporada, esperava-se que o principal impacto da saída de Karl-Anthony Towns acontecesse no ataque. Entretanto, o Minnesota Timberwolves deixou de ser a melhor defesa da liga para se tornar apenas a 12ª no quesito. Além disso, é a 12ª que cede maior aproveitamento de arremessos aos adversários. Um time que erra muito, cede muitos pontos de contra-ataque e parece ter questões internas a resolver, caso queira repetir ou superar o sucesso da última campanha.

New Orleans Pelicans: ficar saudável

Qualquer análise sobre a temporada dos Pelicans até o momento deve obrigatoriamente passar pelas questões físicas de seu elenco. Cerca de 90% da folha salarial da equipe pertence a jogadores que estão lesionados ou já perderam jogos por contusão. Ainda que tenha disputado apenas 19 jogos, New Orleans já se encontra em situação complicada no Oeste. A boa notícia é que, em algum momento, seus principais jogadores devem voltar à ativa, e a situação só pode melhorar.

New York Knicks: recuperar sua força defensiva (2)

Curiosamente, os dois times envolvidos na troca de Towns, Julius Randle e Donte DiVincenzo vem sofrendo pelo mesmo problema: a queda de rendimento da defesa. Ainda que por razões diferentes. Apesar da expectativa de que a defesa dos Knicks piorasse com a chegada do pivô ex-Wolves, New York deixou de ser a nona melhor unidade defensiva durante a última temporada para se tornar a sétima pior na atual. Ainda que os holofotes se voltem para Towns, que sempre teve deficiências defensivas evidentes, o outro reforço de peso da equipe na offseason, Mikal Bridges, precisa performar muito melhor na marcação.

Oklahoma City Thunder: pegar mais rebotes

O Thunder vem lidando com o mesmo problema de 2023-24: a dificuldade de pegar rebotes. A equipe é a pior da NBA no quesito, e a que mais cede pontos de segunda chance aos adversários. Contudo, há de se mencionar um fator importante, de que Chet Holmgren se lesionou e vem perdendo jogos, e Isaiah Hartenstein, contratado na inter-temporada para resolver o problema, estreou na atual campanha apenas nesta semana.

Orlando Magic: aumentar a eficiência no perímetro

Depois de voltar aos playoffs na temporada passada, o front office do Magic trabalhou bem na offseason para atacar a principal carência do jovem elenco. Assim, garantiram a contratação de um dos melhores arremessadores do perímetro disponível (Kentavious Caldwell-Pope), sem comprometer a defesa. A aposta, entretanto, ainda não se pagou. Orlando tem a melhor defesa da NBA e vem se segurando no período de ausência de Paolo Banchero, ainda lesionado. Porém, precisa aumentar sua eficiência no perímetro se quiser chegar longe na pós-temporada.

Philadelphia 76ers: encontrar uma maneira de ganhar jogos

Tudo bem, o fator citado aqui pode parecer muito simplista. No entanto, não existe maneira mais evidente de resolver os problemas dos 76ers e apagar o incêndio em que o time se encontra. Philadelphia é a maior decepção da NBA neste primeiro mês, e ocupa a vice-lanterna do Leste. Poderia citar a necessidade de ter suas estrelas saudáveis, mas, sabemos que Joel Embiid e Paul George carregam um longo histórico de lesões. E, quando montou esse elenco, os Sixers sabiam dos riscos e apostaram na estratégia de contar com a dupla em boa forma nos playoffs. Nick Nurse precisa encontrar maneiras de fechar melhor os jogos e explorar ao máximo o talento de Tyrese Maxey e Jared McCain para começar uma arrancada em busca de, ao menos, uma vaga no Play-In.

Phoenix Suns: administrar os minutos do seu big 3

Depois de gastar tanto dinheiro com o trio Devin Booker, Kevin Durant e Bradley Beal, os Suns não podem se dar ao luxo de perder suas principais peças. Claro que imprevistos acontecem, mas, Mike Budenholzer precisa achar a maneira correta de dosar a minutagem dos três, minimizando os riscos de lesão. Assim, poderá competir na temporada regular e chegar 100% nos playoffs. Afinal, vimos como a equipe sofreu com os desfalques de Durant e Beal nas últimas semanas.

Portland Trail Blazers: achar uma boa troca por DeAndre Ayton

Como era esperado, os Blazers continuam sendo um time caótico, com muitas questões a resolver. No entanto, a maioria delas demanda tempo, ao passo em que várias peças do elenco devem seguir evoluindo gradualmente. Um ponto que ficou evidente é que o calouro Donovan Clingan já é o futuro do garrafão da franquia. Então, nada melhor que começar a procurar destinos possíveis para DeAndre Ayton, que tem um alto salário e pouca perspectiva de contribuição no momento atual de Portland.

Sacramento Kings: defender melhor no perímetro

O problema é óbvio. A solução, por outro lado, é complicada. Sacramento cede a terceira maior média de aproveitamento de bolas de três (37,9%) aos adversários, assim como a segunda maior média de arremessos convertidos (15). Essa adversidade, no entanto, já era prevista a partir da formação de elenco da franquia. DeMar DeRozan, principal reforço da offseason, nunca foi um bom defensor de perímetro, e se junta a jogadores como Malik Monk, Domantas Sabonis e De’Aaron Fox, que também não tem essa característica. O ataque não vem sendo espetacular o suficiente para mascarar tal deficiência, e essa pode ser uma questão crucial para o sucesso dos Kings na temporada.

San Antonio Spurs: mais pick’n rolls entre CP3 e Wembanyama

Chris Paul foi o principal reforço dos Spurs na offseason, e o escolhido para guiar o jovem elenco e ser uma espécie de mentor a Victor Wembanyama. No entanto, vem registrando o segundo menor usage (estatística que mede o envolvimento no ataque) de sua carreira. Ainda que o ideal seja ter a bola nas mãos do francês, a equipe pode se beneficiar de mais jogadas de pick’n roll entre a dupla.

Toronto Raptors: criar melhores arremessos no perímetro

Já há algum tempo, os Raptors tem tido muitos problemas nos arremessos de três pontos. Atualmente, são donos do oitavo pior aproveitamento, e ainda os segundos piores em tentativas por jogo. Tendo em vista as características de seus jogadores, é de se esperar que o volume e o aproveitamento sejam baixos. No entanto, a equipe ainda pode buscar maneiras de criar visuais melhores para nomes como Gradey Dick.

Utah Jazz: ser menos caótico

É inegável que o Jazz tem talento ofensivo a sua disposição. No entanto, a equipe precisa arrumar uma maneira de explorar as características de suas principais armas (como Collin Sexton e Lauri Markkanen) prezando também por jogadas por vezes mais pausadas, que consequentemente gerariam menos turnovers. Atualmente, a equipe tem a maior média de erros da NBA (18,3).

Washington Wizards: evitar vexames

Washington é o pior time da NBA até o momento. E isso já era esperado. Contudo, a equipe precisa ao menos garantir partidas dignas, especialmente em casa, diante de seus torcedores. São apenas duas vitórias na temporada, e 15 derrotas. A sequência, inclusive, já é de 13 reveses, de longe a pior entre as 30 franquias.

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