Confira quem são as estrelas que têm se destacado ao longo dos meses de temporada regular
A temporada regular da NBA chega em um momento crucial. Passamos pelo fim de semana do All-Star e, agora, todas as atenções estão voltadas para a briga por vaga nos playoffs. Então, não existe melhor hora para atualizarmos a tradicional corrida para o MVP do The Playoffs.
As maiores estrelas da liga seguem protagonizando verdadeiros espetáculos ao longo das semanas. Além disso, renovam as energias após o All-Star Game para fechar a campanha em grande estilo.
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Confira abaixo mais uma lista da corrida para o MVP 2024-25.
Pela primeira vez, o craque do Oklahoma City Thunder assume a ponta da nossa corrida. Mas, não se engane, a missão de desbancar Nikola Jokic não foi nada simples. Shai Gilgeous-Alexander é o melhor jogador da franquia de melhor campanha da Conferência Oeste e da NBA (empatada com o Cleveland Cavaliers) no momento.
Mas, não apenas isso. O armador lidera a liga em média de pontos por jogo, com 32,5. Além disso, tem 5,1 rebotes, 6,1 assistências e 1,9 roubo de bola por partida. Aparece ainda em segundo no player impact estimate, ou PIE, estatística que, como o nome sugere, mede o impacto ofensivo de um determinado jogador quando está em quadra.
O canadense flertou com o primeiro prêmio de MVP de sua carreira ao longo da última temporada, e, até então, parece pronto para conquistá-lo na atual.
Não existem maneiras objetivas de quantificar a distância entre Shai e Jokic na corrida para o prêmio de MVP no momento. No entanto, em um exercício de imaginação, poderíamos definir sua largura como um grão de arroz.
O sérvio é brilhante e, sobre isso, não há dúvida alguma. Ele é justamente o líder da liga em PIE e é dono de médias de triple double: 29,8 pontos (terceira melhor), 12,6 rebotes (quarta melhor) e 10,2 assistências.
Com ele em quadra, o Denver Nuggets supera os adversários por uma média de 12,3 pontos a cada 100 posses de bola. Sem ele, perde por 8,2 pontos a cada 100 posses. Argumentos não faltam para justificar uma possível primeira colocação da corrida ao pivô, mas, a fadiga dos votantes e a diferença entre as campanhas das equipes ainda pesam para o lado de Gilgeous-Alexander.
Fechando o pódio até o momento, Giannis Antetokounmpo segue se desdobrando para ajudar o Milwaukee Bucks a brigar entre as principais forças da Conferência Leste. Contudo, pouco antes do fim de semana das estrelas, o grego sentiu uma lesão na panturrilha, a mesma que o incomodou ao longo do fim da temporada regular em 2023-24.
Assim, além de ficar de fora do All-Star Game pela primeira vez desde 2016, o ala perdeu os últimos seis compromissos da franquia do Wisconsin. As previsões são boas, e ele deve retornar às quadras ao longo dos próximos dias. Caso o cenário se confirme, dificilmente perderá a terceira posição na corrida.
Quando entra em quadra, Giannis segue sendo uma força da natureza. Suas médias de 31,8 pontos, 12,2 rebotes e 5,9 assistências vem garantindo certo alívio aos Bucks na tabela, ainda que o atual quinto lugar esteja aquém do que ele e Damian Lillard vem produzindo.
Vivendo uma campanha de muitos altos, porém alguns baixos inesperados, o Boston Celtics vem sendo refém de seu próprio sucesso. As expectativas criadas após a conquista do título na temporada passada fazem com que o retrospecto de 39 vitórias e 16 derrotas soem abaixo do que esse time é capaz.
Além disso, a equipe tem se mostrado cada vez mais dependente das brilhantes atuações de Jayson Tatum. O ala parece ter, finalmente, encontrado o equilíbrio entre os grandes números individuais e a habilidade de potencializar o forte jogo coletivo dos celtas.
Tomando boas decisões dentro das quatro linhas e finalizando partidas com maestria, ele lidera Boston em todos os principais fundamentos, com médias de 27 pontos, 8,7 rebotes e 5,6 assistências por partida.
Os primeiros meses de temporada do New York Knicks foram um tanto quanto oscilantes. Entretanto, Karl-Anthony Towns não foi parte do problema. Muito pelo contrário. O ala-pivô se adaptou de maneira instantânea ao novo time.
E, em seguida, a melhor coletiva dos Knicks acompanhou o excelente desempenho do dominicano. Até então, são 24,7 pontos, 13,4 rebotes (segunda melhor da NBA) e 3,3 assistências. Tudo isso acertando 43,8% do perímetro, melhor marca de sua carreira.
Se a temporada de New York começou acidentada, a do Minnesota Timberwolves, do outro lado da troca mais inusitada da offseason, foi ainda pior. As chegadas de Julius Randle e Donte DiVincenzo levantaram diversas dúvidas em relação a encaixe.
Em meio à todas as questões, entretanto, Anthony Edwards vem provando mais uma vez que já se tornou uma das estrelas da liga. Responsável por grande parte da carga ofensiva dos Timberwolves, o jovem está dando conta do recado.
Mesmo recebendo cada vez mais atenção das defesas, Ant registra 27,5 pontos, seis rebotes e 4,2 assistências por jogo. Dessa forma, ajudou Minnesota a respirar na classificação, pegando o elevador do 11° para o sétimo lugar em algumas semanas.
É praticamente impossível encontrar adjetivos que ajudem a descrever a longevidade de LeBron James na NBA. Em sua 22ª temporada, ao contrário de outros veteranos, o ‘rei’ continua produzindo em altíssimo nível.
Com médias de 24,3 pontos, 7,7 rebotes e nove assistências, o quarentão LeBron lidera o Los Angeles Lakers de J.J. Redick e do recém-chegado Luka Doncic, que ocupa a surpreendente quarta colocação do Oeste até então.
Não, você não leu errado! O top 10 da corrida para o prêmio de MVP realmente traz dois jogadores do mesmo time. E, assim, como seu companheiro Towns, Jalen Brunson é um dos pilares da ótima campanha dos Knicks.
Para além dos excelentes números (26,1 pontos, 2,8 rebotes e 7,5 assistências), o armador formou uma das duplas mais letais do basquete ao lado de KAT, e a justificada seleção como titular do All-Star Game foi apenas um dos vários reconhecimentos que estão por vir.
Nesta altura da temporada passada, o Detroit Pistons havia quebrado, há pouco tempo, o recorde de derrotas consecutivas da história da NBA. Um ano depois, ocupa a sexta posição do Leste, que garantiria vaga direta aos playoffs.
Boa parte da mudança é fruto de um bom trabalho na offseason, com a chegada de veteranos importantes no elenco e também do treinador J.B. Bickerstaff. Contudo, uma verdade segue sendo incontestável: independente do resultado coletivo, Cade Cunningham é um talento especial.
Com 25,4 pontos, 6,3 rebotes e 9,4 assistências, o armador provou que precisava apenas de companhias mais qualificadas para liderar um time competitivo.
Abrimos a lista com o melhor jogador da franquia de melhor campanha da liga. E fechamos da mesma maneira. A produção de Donovan Mitchell segue parecidíssima, pelo menos em números, comparada a da última lista.
O cestinha do Cleveland Cavaliers vem colecionando 23,9 pontos, 4,4 rebotes e 4,8 assistências, porém, os líderes do Leste da NBA sofreram em confrontos diretos contra grandes forças da associação.
