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23 de setembro de 2024 - 09h09

Detroit Pistons: Prévia NBA 2024-25

Depois de terminar com a pior campanha da liga pelo segundo ano consecutivo, franquia de Michigan trocou o treinador adicionou veteranos ao elenco

Não é errado dizer que a última temporada do Detroit Pistons foi histórica. Infelizmente para a franquia e seus torcedores, no entanto, não por um bom motivo. Além de terminar com a pior campanha da NBA pelo segundo ano consecutivo, a equipe bateu o recorde de maior sequência de derrotas em uma campanha, com 27.

O péssimo desempenho resultou na demissão do treinador Monty Williams, que havia assinado um contrato de altas cifras na offseason anterior. Agora, com J.B. Bickerstaff no comando técnico, os Pistons lutam por uma temporada, ao menos, mais digna. O The Playoffs te deixa por dentro das principais expectativas.

O que esperar do Detroit Pistons nesta temporada?

Como quase nada funcionou para Detroit na última campanha, é naturalmente difícil imaginar os principais caminhos para que a franquia possa se reerguer em 2024-25. A primeira tentativa começou pela mudança na fronte office, com a demissão do general manager Troy Weaver.

A segunda, na beira da quadra. Mesmo demitido do Cleveland Cavaliers, Bickerstaff conseguiu bons resultados ao longo da passagem, garantindo a primeira vitória em série de playoffs sem LeBron James no elenco da franquia desde 1993.

O principal reforço da offseason foi a volta de Tobias Harris. A passagem do ala pelo Philadelphia 76ers foi inegavelmente contestável, especialmente por conta de seu alto contrato. Contudo, não considero um movimento ruim da equipe a aquisição do ala por dois anos e US$ 52 milhões.

Primeiro porque Detroit nunca foi o destino dos sonhos de jogadores sem contrato na liga. Segundo, porque Harris ainda é um jogador de bom nível, e os Pistons não se encontram na posição de rejeitar qualquer tipo de talento. Além disso, a experiência do jogador de 32 anos pode ser muito positiva aos nomes mais jovens da franquia, principalmente para evitar sequências constrangedoras de derrotas como a da última temporada, capazes de abalar a moral de qualquer plantel.

Sem almejar grandes voos na próxima temporada, Detroit optou por absorver o indesejado contrato de Tim Hardaway Jr., diante do aumento do teto salarial proporcionado pelo novo acordo de transmissões assinado pela NBA. O ala-armador está longe de mudar o patamar do elenco, mas, agrega um bom aproveitamento de arremessos do perímetro a uma equipe desesperada por especialistas na função.

Outros reforços de destaque são Malik Beasley, mais um arremessador competente que pode se transformar em uma boa moeda de troca ao longo da temporada, e Paul Reed, pivô que demonstrou certa qualidade como substituto de Joel Embiid nos Sixers.

Já entre as principais saídas estão os veteranos Joe Harris, que se aposentou, e Evan Fournier, que voltou à Europa para defender o Olympiacos, o armador Quentin Grimes, trocado para o Dallas Mavericks, e os pivôs Marvin Bagley III e James Wiseman.

A principal esperança de Detroit segue sendo o seu núcleo de jogadores jovens, e, consequentemente, o armador Cade Cunningham. Depois de perder a maior parte da campanha 2022-23, o camisa 2 voltou de lesão e foi, por muito, o melhor jogador da equipe na última temporada, anotando 22,7 pontos, 7,5 assistências e 35,5% nas bolas de três, todas melhores marcas de sua carreira.

Em julho, Cunningham assinou uma extensão de cinco anos e US$ 224 milhões com o Detroit Pistons. Se a equipe não apresentar perspectivas de melhora, no entanto, seu futuro pode estar destinado a outros lugares. 

Seu principal companheiro de armação, Jaden Ivey, teve um início ruim, mas terminou a temporada em alta e mostrou evolução. O segundanista Jalen Duren também se mostrou um acerto da franquia, provando-se um excelente defensor, reboteiro e um definidor imponente no garrafão. O calouro Ausar Thompson já se estabeleceu como um defensor de elite, com valências físicas impressionantes, mas, tem um longo caminho a percorrer no lado ofensivo da quadra.

No pouco badalado Draft de 2024, a principal chegada foi a de Ron Holland II. Selecionado na quinta posição, o ala mostrou sinais de grande potencial, mas é mais um jogador que não tem o arremesso do perímetro desenvolvido. 

Para um time que foi dona do segundo pior ataque e da sexta pior defesa na última temporada, toda melhora há de ser comemorada. E é isso que os Pistons esperam na campanha que se aproxima: o desenvolvimento de seus jovens jogadores, uma campanha menos vexatória e a possibilidade de proporcionar, ao menos, alguns sorrisos aos seus torcedores.

Principais chegadas: Tobias Harris, Tim Hardaway Jr., Malik Beasley e Paul Reed

Principais saídas: Evan Fournier, Joe Harris, Quentin Grimes, James Wiseman e Marvin Bagley III

Ponto forte: A margem de melhora. Os Pistons não tem um time de encher os olhos, mas, tem talento suficiente disponível para apresentar performances muito mais convincentes que as da última temporada. A chegada dos veteranos pode ajudar ainda no desenvolvimento dos jovens jogadores.

Ponto fraco: A falta de perspectivas concretas. Detroit pode e deve fazer uma campanha melhor que a anterior, mas, não parece capaz de se tornar um time competitivo em um futuro próximo.

Campanha em 23-24: 14 vitórias e 68 derrotas (15° do Leste e pior da liga)

Provável quinteto: Cade Cunningham, Jaden Ivey, Ausar Thompson, Tobias Harris e Jalen Duren

Franchise player: Cade Cunningham

Sexto homem: Tim Hardaway Jr./Malik Beasley/Ron Holland II

Head Coach: J.B. Bickerstaff

Briga por: Não ter a pior campanha da NBA pelo terceiro ano seguido

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