Treinador dos Estados Unidos e do Golden State Warriors concedeu entrevista nesta sexta (8), depois de derrota para a Alemanha
A participação dos Estados Unidos na Copa do Mundo de Basquete 2023 terminou mais cedo que o esperado. Com a derrota para a Alemanha nesta sexta-feira (8), em jogo válido pelas semifinais, os norte-americanos estão fora da final do Mundial pela segunda vez consecutiva. O fato rendeu reflexões por parte de Steve Kerr, treinador da seleção americana, sobre o panorama mundial do basquete e o fim das campanhas hegemônicas dos estadunidenses.
“Significa que o jogo passou por uma globalização nos últimos 30 anos ou mais. Esses jogos são difíceis. Não estamos mais em 1992. Os jogadores estão melhores ao redor de todo o mundo, os times estão melhores e não é fácil vencer a Copa do Mundo ou os Jogos Olímpicos”, destacou Kerr.
O ex-jogador e também comandante do Golden State Warriors mencionou o ano de 1992 como uma referência ao Dream Team, delegação da seleção dos Estados Unidos que levou o ouro nos Jogos Olímpicos daquele ano, realizados em Barcelona. Amplamente considerado o melhor time de basquete de todos os tempos, o elenco reuniu estrelas como Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Scottie Pippen, Charles Barkley e Patrick Ewing.
Desde então, os norte-americanos conquistaram a medalha de ouro em seis dos últimos sete Jogos Olímpicos disputados. Contudo, a competitividade no cenário mundial parece mais ameaçadora ao país, antes considerado unanimidade. A eliminação para os alemães acontece depois da pior participação dos Estados Unidos na história das Copas, com um modesto sétimo lugar em 2019.
Mesmo sem contar com suas principais estrelas, como LeBron James, Kevin Durant, Stephen Curry, Kyrie Irving, entre outros, os americanos carregavam o favoritismo, liderados pelos jovens Anthony Edwards, Tyrese Haliburton e Jaren Jackson Jr., todos selecionados para o All-Star Game na última temporada da NBA. Agora, resta aos Estados Unidos a disputa pelo terceiro lugar, que acontece no domingo, às 5h30 (horário de Brasília), diante da também forte seleção canadense.
(Foto: Christian Petersen/Getty Images)
