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25 de junho de 2024 - 21h06

Mock Draft NBA 2024 do The Playoffs – versão final Pedro Moreira

The Playoffs apresenta, em sua versão final, as potenciais escolhas de primeira rodada do Draft da NBA 2024, que acontece nesta quarta-feira

Zaccharie Risacher - JL Bourg BasketA um dia para o Draft 2024 da NBA, o The Playoffs vem com sua versão final e definitiva do Mock Draft, exatos 12 dias após a versão anterior. Como estamos falando de uma classe sem diversos excelentes talentos destacados, diversas mudanças na primeira rodada, inclusive dentro da loteria, aconteceram neste curto espaço de tempo entre as versões.

Desde o sorteio da loteria do Draft 2024 da NBA, no dia 12 de maio, que consagrou o Atlanta Hawks com a primeira escolha, muita coisa já havia mudado nas expectativas sobre os prospectos, com destaque para o que representou o Draft Combine nos EUA, ainda em maio, e do Combine realizado na Itália, com potenciais calouros europeus, no início de junho. Algumas lesões, com destaque para a incerteza sobre Nikola Topic, também bagunçaram a parte de cima do nosso último Mock.

Diferente do Draft 2023, em que o pivô francês Victor Wembanyama era uma barbada na primeira posição com o San Antonio Spurs, a seleção deste ano não tem um grande talento tão à frente dos demais. Alexandre Sarr e Zaccharie Risacher, pivô e ala franceses de 19 anos e muito altos, despontaram como os favoritos ao top 2 da classe.

Depois do Draft Combine nos EUA, entre 13 e 19 de maio, e o Combine realizado em Treviso, na Itália, de 4 a 7 de junho, os jogadores também realizaram treinos privados com as franquias e agora só resta a seleção.

O Draft 2024 da NBA será realizado no Barclays Center, casa do Brooklyn Nets, em Nova York, e ocorrerá em dois dias pela primeira vez, com a primeira rodada acontecendo no dia 26 de junho e a segunda no dia 27.

O The Playoffs lançou a primeira versão do Mock Draft após o sorteio da loteria, somente com as 14 primeiras posições, e depois divulgou uma segunda versão, mais completa, com todas as 30 posições da primeira rodada. Lembre-se, um Mock Draft nada mais é do que uma aposta. Não vai ficar bravo com o editor aqui se a escolha não for do seu agrado… Vamos às apostas!

Vale lembrar que será considerado um conceito de melhor talento disponível na posição, aliado à necessidade da franquia no momento, como uma oportunidade de crescimento do jogador. Dessa maneira, não serão consideradas possíveis ou potenciais trocas (trade down ou trade up), independente de rumores.

(Foto: Reprodução Twitter / JL Bourg Basket)

MOCK DRAFT NBA 2024 – PRIMEIRA RODADA: VERSÃO FINAL PEDRO MOREIRA

2019 Atlanta Hawks Logo

1. Atlanta Hawks: Zaccharie Risacher (SF – JL Bourg/FRA)

Um ala francês de 19 anos, bastante ágil e alto que cai como uma luva para qualquer elenco moderno da NBA. Risacher tem muita capacidade para ser uma peça importante dos dois lados da quadra. Defensivamente, é um bom reboteiro e tem bastante ação para roubar bolas, características facilitadas por sua capacidade atlética e seu tamanho. No ataque, ele consegue arremessar de três de diversos jeitos, apesar de ter terminado a temporada com 35,2% de aproveitamento apenas. Ataca em velocidade quando recebe a bola no jogo de meia quadra, mas tem dificuldades de criar para si mesmo, além do baixo aproveitamento nos lances livres por toda a carreira. Os Hawks demonstraram também um apreço pelo pivô Donovan Clingan, mas é bem verdade que ainda não se sabe se eles manterão a escolha ou farão alguma troca.

2019 Washington Wizards Logo

2. Washington Wizards: Alexandre Sarr (C – Perth Wildcats/AUS) 

Sarr é a personificação do jogador “moderno” da NBA: um excelente defensor na bola, ágil, que pode confrontar qualquer posição e tem tamanho, muito tamanho. O pivô francês de 19 anos, que vem de uma temporada na Austrália, tem 2,16 m de altura e 2,24 m de envergadura, bastante explosão e pode lembrar seu compatriota Victor Wembanyama no sentido de já impactar sua chegada na NBA pelo lado defensivo. A pulga atrás da orelha fica pelo arremesso: na última temporada, o pivô não teve aproveitamento na linha dos três e nem no lance livre. Os Wizards não têm necessariamente um jogador com essa característica e sofre muito com a ausência de um pivô de maior qualidade desde a saída de Daniel Gafford no meio da temporada. Além de um encaixe perfeito, o francês já expressou vontade de ser escolhido pelo time da capital federal.

Houston Rockets Basketball - Rockets Notícias, resultados, estatísticas, rumores e vídeos - ESPN
3. Houston Rockets (via Nets): Reed Sheppard (PG/SG – Kentucky)

Essa escolha é uma incógnita para os Rockets, que poderão negociá-la atrás de alguém consolidado para tentar vencer agora. Alguns times querem jogadores específicos, como Clingan, e para garantirem poderão trocar para subir. Caso fique com a pick, Sheppard é uma escolha certeira para a equipe. Armador baixo para os padrões atuais, o jovem de 19 anos e 1,90 m é um dos melhores defensores da posição na classe e, certamente, não decepcionará, dada sua agilidade, inteligência fora da bola e pressão em quem a controla. Além disso, é um ótimo arremessador de três (52,1% na temporada universitária), setor que os Rockets penaram na última temporada. Certamente, seu tamanho pode ser uma questão, tanto na defesa, quanto no ataque.

2019 San Antonio Spurs Logo
4. San Antonio Spurs: Stephon Castle (PG – UConn) 

Armador alto, de excelente envergadura e com postura defensiva acima da média, Castle não teve muito de seu processo pré-Draft revelado, mas possui interessados por praticamente toda a loteria. Os Spurs não têm um jogador com suas características na armação e o jovem de 19 anos poderá ser um par para qualquer outro do elenco da franquia, muitas vezes sem ser o grande responsável pela criação, mas com espaço para isso. Castle não foi um grande arremessador no college e precisará desenvolver isso. Os Spurs precisam de arremessadores, mas eventualmente pegar o melhor talento disponível está longe de ser um negócio ruim. Em San Antonio, sua defesa agressiva, seu ataque explosivo à cesta, e seu jogo com um pivô, como Victor Wembanyama, podem ser realmente seu carro chefe. Vale pontuar que Castle recusou treinos privados com equipes que possuem armadores titulares estabelecidos. Se não sair aqui, a sexto posição, com os Hornets, parece seu piso.

2019 Detroit Pistons Logo
5. Detroit Pistons: Matas Buzelis (SF – G League Ignite) 

Buzelis subiu nos boards, desde o sorteio da loteria, com alguma solidez e não dá para se espantar se os Spurs pegarem o ala já na quarta posição, pois o encaixe com Victor Wembanyama pode ser excelente pelo seu tamanho, a capacidade de criar o arremesso e a versatilidade defensiva. Ala extremamente alto (2,08 m), se sobrar, Buzelis também chegaria para um bom encaixe com os Pistons, sendo um dos mais altos do elenco, atrás somente dos pivôs, e apresentando qualidades interessantes para um time que não precisará de seus defeitos. O jogador de 19 anos tem excelente leitura de jogo e isso aparece principalmente em sua contribuição como defensor fora da bola. Apesar do tamanho, não tem grande físico e usa mais de jogadas para arremesso, seja do perímetro ou meia distância, com floaters, do que infiltrações, nas quais apresenta dificuldades de finalização.

2019 Charlotte Hornets Logo
6. Charlotte Hornets: Cody Williams (SF – Colorado)

Irmão mais novo do ala do Thunder Jalen Williams, Cody é mais alto (2,03 m) e tem como características a versatilidade defensiva (tem 2,16 m de envergadura), a ótima leitura de jogo e boa capacidade de pontuar, apesar de ter apresentado dificuldades em conseguir colocar a bola dentro da cesta muito próximo ao aro. O ala teve treino com os Hornets e apresenta interessados também por toda a loteria. Williams tem um tamanho semelhante a Brandon Miller, segunda escolha geral no Draft 2023, selecionado por Charlotte, mas a agilidade aliada à envergadura, fazem dos dois jogadores que podem cobrir diversas posições na quadra e não baterem cabeça tentando dividir o mesmo espaço. Aos 19 anos, ao menos como um grande defensor versátil, o ala deverá conseguir impactar a curto prazo.

Elenco - Portland Trail Blazers | ESPN

7. Portland Trail Blazers: Donovan Clingan (C – UConn)

Se entrasse hoje na NBA, Clingan seria o quarto jogador mais alto da liga, com seus 2,18 m de altura, além dos 2,30 m de envergadura. O pivô chamou a atenção na campanha do título universitário de UConn e tem muitas qualidades, porém algumas deficiências que o afastam do topo do Draft. Clingan é um excelente protetor de aro não só pelo tamanho, mas também pela inteligência em se colocar e ler jogadas, que o garantem com um ótimo timing para estar sempre no lugar certo. Ofensivamente, pontua bem próximo à cesta e consegue passar a bola com fluidez, mas ainda carece de um trabalho de pés mais avançado e de arremessos longe da cesta. Na defesa, poderá ser explorado no perímetro. Deandre Ayton terminou bem a temporada, mas Clingan é um jogador único na liga e poderia funcionar com os armadores. A posição do pivô é intrigante já que os times do topo mostraram empolgação em treinos privados. Não se assuste se ele sair antes, inclusive dentro do top 3, já que Hawks e Rockets se mostraram interessados em algum nível.

2019 San Antonio Spurs Logo
8. San Antonio Spurs (via Raptors): Devin Carter (G – Providence)

Armador de 22 anos com grande envergadura, Carter escalou nos boards depois de sua participação no Draft Combine, colocando-o no meio para o fim da loteria, em muitos casos. Com treinos realizados ou agendados com times do fim da loteria, incluindo Spurs, além de Grizzlies, Jazz e Bulls, o armador oferece como qualidades uma grande capacidade de pegar rebotes para seu tamanho e defender o jogador da bola com bastante energia, sendo bastante versátil justamente pela envergadura (2,05 m para uma altura de 1,89 m). O armador acertou 37,7% dos arremessos de três na última temporada, uma grande evolução, mas ainda apresenta dificuldades em criar esse arremesso, tendo bastante contribuição nisso seu controle de bola ainda a ser melhorado. Mesmo que selecione um armador como Castle na quarta escolha, San Antonio teria em Carter outro grande defensor de perímetro para formar com Wemby uma dupla defensiva já de alto nível.

Memphis Grizzlies Basketball - Grizzlies Notícias, resultados, estatísticas, rumores e vídeos - ESPN

9. Memphis Grizzlies: Ron Holland (SF – G League Ignite)

Holland vive um drama. Tido como um dos maiores talentos da classe, o ala caiu bem nos boards ao longo do último ano e seus treinos privados realizados não foram muito otimistas, já que se tratam de times fora da loteria em sua maioria. Porém, ainda confiamos em seu potencial. O jogador de 18 anos teve uma temporada decepcionante com o Ignite, mas tem um físico privilegiado de 2,03 m de altura e 2,08 m de envergadura, junto a uma agilidade e uma atitude dentro de quadra que os Grizzlies não possuem no elenco. Ele é um versátil defensor na bola e tem como principal valência ofensiva o ataque explosivo à cesta, com bom controle do corpo. Como a maioria dos jovens atletas chegando à liga, Holland tem dificuldades com o arremesso e precisará polir chegando à liga. Há semelhanças com Ausar Thompson, mas em um corpo maior.

10. Utah Jazz: Dalton Knecht (SG/SF – Tennessee)

Knecht tem 23 anos e deverá ser o jogador mais velho a sair na loteria. O ala de 1,98 m de altura é um grande arremessador e tem a capacidade de criar o próprio arremesso de diversas maneiras, além de bom finalizador próximo à cesta. Apesar de possuir bom instinto defensivo fora da bola, individualmente, poderá sofrer na NBA e este deve ser sua principal fraqueza chegando à liga. O Jazz teve uma grande surpresa na armação com a chegada de Keyonte George da primeira rodada do último Draft e ainda permanece com Lauri Markkanen. Com seu tamanho e qualidades, Knecht preenche uma lacuna no elenco e poderá ter tempo de quadra e impacto em seu ano de calouro.


11. Chicago Bulls: Rob Dillingham (PG – Kentucky) 

Dillingham é outro mistério. O armador, representado pela Klutch Sports, de Rich Paul e LeBron James, teve poucas informações divulgadas sobre treinos privados e quaisquer outras coisas. Ele é extremamente talentoso com a bola, apresentando excelente controle e boa finalização à meia distância, e é ótimo arremessador, com alguma variedade de possibilidades do perímetro. Essas são ótimas características para alguém do tamanho do armador hoje na liga. Seu 1,85 m de altura, aliado a um físico magro, são as grandes questões de Dillingham para o Draft, as quais caem diretamente à sua capacidade de defender alguém dentro da NBA. O armador já esteve associado a escolhas mais altas, mas a possibilidade de conseguir se desenvolver ao lado de Josh Giddey e Coby White é bastante animadora.

2019 Oklahoma City Thunder Logo
12. Oklahoma City Thunder (via Rockets): Tidjane Salaun (SF/PF – Cholet/FRA)

Mais um prodígio francês de tamanho superior à média da posição? Temos. Salaun tem 2,08 m de altura e atua como ala, justamente porque possui mobilidade para tal. O francês de 18 anos tem boas leituras defensivas fora da bola, mas possui um potencial para defensor individual, por seu tamanho e envergadura, que ainda precisa deslanchar. Ofensivamente, é muito mais prolífico cortando e atacando a cesta do que se distanciando dela para arremessar. Incluindo o Thunder, o francês teve treinos com outras equipes da loteria e tem como trunfo a grande pós-temporada na liga francesa com o Cholet. Seu desempenho na reta final do campeonato pode ter fincado seu pé na loteria.

Sacramento Kings – Wikipédia, a enciclopédia livre

13. Sacramento Kings: Nikola Topic (PG – Estrela Vermelha/SER)  

Companheiro de Yago Mateus no Estrela Vermelha, Topic é aquele armador clássico dos Bálcãs, como seu outro companheiro de Estrela, o experiente Milos Teodosic. O jovem de 18 anos e 1,98 m de altura é um ótimo criador e facilitador, com grande visão de quadra, achando passes inimagináveis com alguma frequência, além de grande controle de bola e ótima finalização quando próximo à cesta. Dois pontos são notáveis e com bastante abertura para melhoria: seu arremesso, principalmente do perímetro, e sua defesa, bastante oscilante. O jovem estava muito bem colocado para ser top 5 da classe, mas rompeu o LCA em maio e isso o fez cair em todas as projeções. Mesmo com De’Aaron Fox como o armador titular absoluto, ele e Topic podem coexistir, muito por conta do tamanho do sérvio, aliado a sua capacidade de criar e pontuar dentro do garrafão.

Elenco - Portland Trail Blazers | ESPN

14. Portland Trail Blazers (via Warriors): Kyshawn George (SG/SF – Miami)

Outro prospecto intrigante é o ala Kyshawn George, que também escalou os boards nas últimas semanas, ainda que sua posição varie desde o fim da loteria até o fim da primeira rodada. O ala-armador de 20 anos tem 2,01 m de altura e 2,08 m de envergadura, colocando-o já como um potencial defensor acima da média somente pelas ferramentas físicas. Mais que isso, ele se provou um bom arremessador de três pontos com 40,8% de aproveitamento na última temporada, principalmente pegando e arremessando a bola. Apesar do tamanho, claramente carece de força física para encarar os grandes alas da NBA, tanto na defesa, como no ataque, principalmente em jogadas de infiltração e finalização próxima à cesta. Apesar de contar com muitos armadores jovens, os Blazers não têm muitos com um tipo físico muito semelhante a George, ainda com a possibilidade de Jerami Grant, um desses, sair.

15. Miami Heat: Zach Edey (C – Purdue)

O gigante pivô canadense de 2,23 m de altura e 2,40 m de envergadura é um dos grandes, senão o maior, mistérios do Draft. A essa altura, os mocks dão ele desde a loteria até o fim da primeira rodada, coisa que um jogador de suas características proporciona. Dominante no college por sua proteção de garrafão insana, sua tradução para a NBA deverá ser algo bem complicado. Em um jogo muito mais veloz e ainda mais físico, o pivô será explorado no perímetro e precisará ajustar isso em seu jogo. O encaixe com Bam Adebayo não chega a ser preocupante pela mobilidade do veterano, mas o calouro também poderá ser uma opção de profundidade. Embaixo da cesta, o pivô sabe pontuar e mostrou algum arremesso de longe no processo pré-Draft. O que também conta a favor do pivô com o Heat é sua experiência de 22 anos de idade e torneios da NCAA no currículo, pontos que a franquia aprecia. Edey teve muitos treinos privados no processo e pode pintar em quase todas as equipes que precisam de um pivô.

16. Philadelphia 76ers: Tristan da Silva (SF – Colorado) 

Ala alto de 2,04 m de altura e 2,09 m de envergadura, o germano-brasileiro Tristan da Silva é daqueles jogadores que oferecem um confronto difícil para o marcador pelo seu tamanho e habilidade de encontrar o arremesso de meia distância e, principalmente, de três. O ala consegue passar bem a bola, ter versatilidade de posição pelo seu tamanho e é inteligente jogando dos dois lados da quadra, sabendo muito bem se posicionar e ter a leitura do jogo. Suas fraquezas giram em torno da falta de físico para infiltrar com explosão e a dificuldade de pegar rebotes, que poderá ser uma questão na NBA. A sensação aqui é que mesmo que os Sixers mude um bocado seu elenco na free agency, a versatilidade de Tristan faça dele alguém fácil de se adaptar ao elenco.

17. Los Angeles Lakers: Kel’el Ware (C – Indiana)

O último sucesso dos Lakers foi o título de 2020, temporada em que a equipe contava com Anthony Davis, mas também dois pivôs que não espaçam a quadra em Dwight Howard e JaVale McGee. Ware tem 2,13 m de altura e 2,25 m de envergadura, é um excelente reboteiro e uma grande presença dentro do garrafão como protetor de aro e também com pontuação. Na última temporada universitária, teve 42,5% de aproveitamento nos arremessos de três e isso dá a ele bons ares de Brook Lopez. Se chegar nos Lakers e a franquia manter a escolha (recentemente o papo é de troca por jogador mais pronto), o pivô seria o jogador mais alto do elenco e daria profundidade à posição, que está carente no momento com Jaxson Hayes e Colin Castleton somente. Ainda que o time ataque isso na free agency com veteranos, um jovem com esses predicados está longe de ser um desperdício.

18. Orlando Magic: Jared McCain (PG/SG – Duke)

Caso McCain caia aqui para o Magic, seria o prospecto dos sonhos a essa altura, sem exageros. O armador de 1,88 m de altura e 1,92 m de envergadura é um grande arremessador e bom criador e facilitador de jogadas, sendo mais uma peça para a jovem e boa rotação de armadores do Magic, mas agregando o elemento de arremesso de três a um time que sofre muito com isso. O Magic teve a segunda menor média de tentativas de arremesso de três da última temporada (31,3) e o sétimo pior aproveitamento (35,2%). Nesse sentido, os 41,4% de aproveitamento em 5,8 tentativas por jogo de McCain podem ajudar. Seu perfil veloz, com bom controle de bola consegue compensar seu físico esbelto que pode ser eventualmente explorado no lado defensivo.

19. Toronto Raptors (via Pacers): Ja’Kobe Walter (G – Baylor)

Armador alto e comprido de 1,94 m de altura e 2,04 m de envergadura, Walter pode ser uma grande surpresa no Draft e sair ainda na loteria como pode escorregar para um pouco mais abaixo. A essa altura para os Raptors, ainda optaria por um talento jovem disponível e Walter tem apenas 19 anos vindo de uma temporada de calouro em Baylor. Bom defensor na bola em sua posição, muito pelo seu tamanho, o armador tem como principal característica ofensiva o arremesso de meia distância e de três, que ele próprio consegue criar. As fraquezas em seu jogo giram em torno de seu controle de bola e sua infiltração, setores em que terá dificuldades jogando na NBA.

20. Cleveland Cavaliers: Carlton Carrington (G – Pittsburgh)

Um dos jogadores mais jovens do Draft, com 18 anos, Carrington animou a todos no Draft Combine pelo seu arremesso, algo que é o principal aspecto de seu jogo. O armador de 1,92 m de altura e 2,03 m de envergadura intriga também pelo tamanho, ainda que não apresente grande porte físico, mas é a criação de seu arremesso e o arremesso em si que encantam mais. Ainda que a situação dos Cavs com Donovan Mitchell e Darius Garland ainda esteja incerta, apostar em um armador extremamente jovem e com muitas ferramentas de boa perspectiva não parece errado, e ele teria bons mentores no elenco para traduzir seu jogo para a liga. A jovialidade do armador é algo que chama a atenção e ele poderá muito bem sair antes e não estar mais disponível para a equipe de Ohio.

21. New Orleans Pelicans (via Bucks): Yves Missi (C – Baylor)

Aqui, o pivô de Baylor de 19 anos, 2,10 m de altura e 2,18 m de envergadura parece uma opção natural para os Pelicans, que deverão perder Jonas Valanciunas nesta offseason. Missi consegue correr bem a quadra e é uma ameaça real na ponte aérea, seja em transição ou em jogadas armadas. Do lado defensivo, ainda que um pouco afobado por tocos (problemas com faltas devem ser uma questão na NBA), seu atleticismo e tamanho oferecem boa proteção ao aro, além de sua mobilidade não o colocar em problemas graves no perímetro. Como fraquezas, o pivô não tem um arremesso de três, foi mal na temporada nos lances livres e não possui uma grande senso para dar passes e aproveitar vantagens no ataque.

22. Phoenix Suns: Isaiah Collier (PG – USC)

O encaixe de Collier nos Suns é formidável, mas há alguma chance do armador de USC não estar disponível a essa altura, ainda que seu intervalo de escolha esteja bastante indefinido nesta reta final antes do Draft. O tanque de 19 anos possui grande controle de bola e explosão para atacar a cesta, absorvendo o contato que for, características que casam bem com o grande espaçamento que os Suns de Durant, Booker e Beal têm. Seu porte e suas mãos ativas fazem dele um bom defensor na bola, mas apresentou alguns baixos em USC em relação a foco na defesa e coberturas. No ataque, seu arremesso não é dos mais confiáveis e devido ao jogo acelerado, possui uma taxa de assistência por desperdício bastante baixa.

23. Milwaukee Bucks (via Pelicans): Kyle Filipowski (C – Duke) 

Filipowski é mais um jogador que tem um intervalo de escolha bastante variável, algo que vem rolando desde os primeiros mocks. O pivô de 2,10 m de Duke flutua desde o meio da primeira rodada até o começo da segunda, em um dos maiores intervalos de escolha da classe, sem dúvida. Os Bucks deverão manter a escolha e recentemente o nome do veterano Brook Lopez envolveu-se em potenciais cenários de troca, então Filipowski teria espaço naturalmente dentro da rotação. Ele oferece um jogo polido para um pivô, com bom controle de bola e visão para passes, além de ter a bola de três em seu arsenal, algo que Lopez desenvolveu na carreira e aplica em Milwaukee. Sua falta de força física para os garrafões pesados da NBA pode ser uma questão dos dois lados da quadra e que pesou até mesmo a nível universitário.

O tamanho de Smith (2,06 m de altura e 2,16 m de envergadura) oferece boas ferramentas para um potencial bom defensor de perímetro na NBA. O ala tem tamanho acima da média e excelente mobilidade, dando-o capacidade para cobrir diversos jogadores. O problema aqui é que ele passou pela Overtime Elite e pelo Ignite e enxergo que não aprimorou ou poliu sua defesa da melhor forma possível, ainda assim vejo como olhares positivos sua capacidade. Ofensivamente, consegue criar o arremesso, inclusive de três de modo natural, e atacar o aro para enterradas. Suas infiltrações não são mortais, porque tirando quando consegue chegar ao aro, tem dificuldades em concluir em bandejas mais difíceis. De qualquer jeito, o jovem de 19 anos tem potencial para ser um arremessador e defensor versátil e vale a aposta.

24. New York Knicks (via Mavericks): Ryan Dunn (SF – Virginia)

Discutivelmente um dos melhores defensores da classe, Dunn também subiu nos boards nas últimas semanas, principalmente por conta dos bons treinos privados que teve com diversos times que selecionam a partir da 20ª escolha. O ala tem 1,99 m de altura e incríveis 2,17 m de envergadura, assemelhando-se a OG Anunoby, que eventualmente poderá sair da equipe na free agency, em tamanho. Dunn tem na defesa no homem da bola sua principal valência, sendo um bom bloqueador e reboteiro pela sua intensidade, agilidade e tamanho. Ofensivamente, consegue pontuar basicamente atacando o garrafão, porém muito melhor sem a bola, atacando espaços, do que com a posse dela. A grande deficiência entrando na NBA de seu jogo é o arremesso a partir da meia distância, principalmente o do perímetro. Se com o tempo conseguir ser mais respeitado arremessando a bola, tem tudo para ser um jogador de rotação valioso.

25. New York Knicks: Johnny Furphy (SG/SF – Kansas) 

Se Dunn é um especialista defensivo e ruim arremessador em geral, mas principalmente do perímetro, não podemos dizer isso de Furphy. O elenco dos Knicks, se saudável provou-se ser bastante competitivo, então não há alguma urgência por impactos imediatos. Inclusive, os Knicks manterem as escolhas seguidas na primeira rodada, em vez de buscar uma troca por alguém para ajudar agora, já é um mistério por si. Tudo isso dito, se Furphy estiver disponível aqui, vale a aposta, sem dúvidas. O australiano de 19 anos tem ótima movimentação fora da bola e é um arremessador nato, podendo flutuar e ter minutos em diversas formações dos Knicks. Seu bom tamanho para a posição (2,02 m de altura) não acompanha uma boa postura defensiva, mas em um time como New York, isso pode ser diminuído até estar mais desenvolvido.

2019 Washington Wizards Logo

26. Washington Wizards (via Clippers): Jaylon Tyson (SF – California)

Outro jogador intrigante para a primeira rodada é Tyson, também com um grande intervalo de escolha aqui, desde meio para o fim da primeira rodada até o início da segunda. O ala de 21 anos tem 1,97 m de altura e 2,03 m de envergadura e é um defensor versátil que tem mobilidade para marcar armadores e alas. Jogando com um alto volume em California, o ala tem grande arsenal ofensivo, tentando atrair mismatches, pontuando no poste baixo à meia distância e também conseguindo criar o arremesso. Do perímetro, funciona mais pegando e arremessando. Infiltrar no jogo armado não é seu forte, preferindo atuar de costas para a cesta ou em transição rápida.

27. Minnesota Timberwolves: Tyler Kolek (PG – Marquette)

Como um time que se provou competitivo no Oeste, os Wolves poderão envolver sua escolha em alguma troca. Kolek é um armador pequeno para a moderna NBA (1,86 m de altura e 1,90 m de envergadura), mas tem muitas valências ofensivas para contribuir em praticamente qualquer time que precise de profundidade na armação. Kolek consegue criar com consistência, variar ritmos e arremessar bem a bola, sendo alguém para descansar o veterano Mike Conley. Com 23 anos, o armador chegaria com mais experiência para impactar logo de cara com seus arremessos de fora, finalizações engenhosas e controle de jogo. Sua defesa é a grande questão, muito por seu tamanho, algo que atualmente é severamente explorado pelos adversários. A boa notícia é que os Timberwolves têm um ótimo sistema defensivo e já lida com um jogador pequeno nele em Conley, um pouco menor que Kolek.

28. Denver Nuggets: DaRon Holmes II (C – Dayton)

Holmes II dispensou diversos treinos privados por uma aparente promessa de seleção no final da primeira rodada, segundo informou a ESPN norte-americana. Olhando para o perfil do pivô de 2,06 m de altura e 2,15 m de envergadura o encaixe com Denver é muito bom. Com 21 anos de idade, ele consegue bloquear adversários, pegar rebotes, pontuar perto do aro e pode trocar na marcação sem ser um alvo fácil a ser batido. Junto a isso, teve uma última temporada muito boa arremessando de três, com 38,6% de aproveitamento, ainda que em apenas 2,5 tentativas por jogo. Pesa contra Holmes II seus desperdícios em excesso, a falta de competitividade no universitário por estar em Dayton e a confiança em seu arremesso do perímetro. Ainda assim, suas qualidades podem funcionar para dar algum descanso a Nikola Jokic.

29. Utah Jazz (via Thunder): Pacome Dadiet (F – Ratiopharm Ulm/ALE)

Um dos mais novos a chegarem no dia do Draft, ainda com 18 anos, Dadiet se encaixa no projeto do Jazz de médio longo prazo. Com Lauri Markkanen, Keyonte George, Taylor Hendricks e a escolha de loteria (no nosso caso, Dalton Knecht), a equipe tem um núcleo jovem sólido para o futuro. Dadiet, um ala de 2,03 m de altura e 2,06 m de envergadura, vem para preencher uma lacuna de posição. O ala apresenta boa versatilidade de arremessos, além de movimentação fora da bola acima da média para a idade e explosão para atacar o garrafão. Não é difícil ver o prospecto francês em posições mais altas do Draft, justamente pelo otimismo em relação a sua evolução por causa da pouca idade.

30. Boston Celtics: Baylor Scheierman (SG – Creighton)

Os Celtics construíram um elenco muito equilibrado dos dois lados da quadra, que tem uma identidade de jogo bastante definida, operando-a com excelência. Com a última escolha da primeira rodada, faz sentido mesclar alguém que seja o melhor disponível, mas que também faça sentido dentro do esquema, independente da idade. Aos 23 anos, Scheierman preenche muitos requisitos. Ala-armador de 1,99 m de altura e 2,04 m de envergadura, ele tem o arremesso de três como grande trunfo, sendo bastante inteligente para atacar closeouts e se movimentar fora da bola, além de grande noção de jogo, tudo que o ataque de Boston pede. Defensivamente, ele está bem distante do nível celta, mas ainda assim sua defesa fora da bola está longe de ser comprometedora e uma melhora no físico poderá aumentar seu valor como defensor na bola. Um pivô que consiga espaçar a quadra também seria interessante aqui e Boston poderia mirar isso (Holmes se sobrar ou uma aposta em Ulrich Chomche?).

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