Defensor do Los Angeles Kings foi chamado de última hora para suprir a perda de Alex Prietrangelo
Drew Doughty entrou com tudo no time do Canadá para o torneio 4 Nations Face-Off. O defensor do Los Angeles Kings foi chamado de última hora para substituir Alex Prietrangelo e já colocou um gás a mais na equipe.
“Como todo canadense, nós jogadores temos o mesmo sentimentos dos torcedores”, disse o defensor para Nicholas Corsonika, da NHL.com. “Nós esperamos que vençamos e não estaremos satisfeitos se não sairmos do torneio campeões.”
“Eu acho que muitos caras aqui, sentimos essa pressão, obviamente. Mas é isso que prosperamos. É por isso que [somos] todos as estrelas nesta liga é porque prosperamos sob essa pressão e isso não afeta nosso jogo Não é se gabar se for verdade.”
Outra estrela da equipe do Canadá a falar sobre a obrigação de vencer o torneio foi Nathan MacKinnon, do Colorado Avalanche.
“Definitivamente, sinto muita pressão”, disse Mackinnon. “Absolutamente. Eu acho que a pressão é um privilégio e estou feliz por haver pressão. Isso significa que as pessoas esperam muitos de nós”.
“Talvez, tenhamos inspiração para algumas crianças em todo o país. Se eu tivesse dez anos agora, estaria ligado neste torneio. Definitivamente, estou animado.”
Drew Doughty fez sua estreia na temporada apenas no dia 29 de janeiro, depois de se recuperar de uma fratura no tornozelo.
O veterano já ajudou seu país a ganhar o ouro nas Olimpíadas de 2010 e 2014. Os jogadores da NHL não participaram dos dois últimos jogos, então a última vez que as estrelas da NHL representaram seus países foi na Copa do Mundo de 2016, onde Doughty e o Canadá venceram a Europa para ficar com a taça.
Cada time fará três jogos na rodada robin, ganhando três pontos para uma vitória no tempo normal, dois pontos pela vitória na prorrogação ou shootout, um ponto por derrota na prorrogação ou em um shootout e nenhum por uma perda no tempo regulamentar.
O Canadá abre a competição contra a Suécia no Bell Center, em Montreal, na quarta-feira (12), depois terá o clássico contra os Estados Unidos no sábado (15) e finaliza a fase robin contra a Finlândia no TD Garden, em Boston, em 17 de fevereiro.
A grande final será no TD Garden em 20 de fevereiro.
“Nem sempre são os melhores jogadores que vencem”, disse o head coach Jon Cooper. “É o melhor time que vence, e acho que a equipe que gels a mais rápida e o tipo de jogada um para o outro, especialmente em um torneio tão curto, terá a vantagem”.
Embora o Canadá continue sendo o país com o maior número de jogadores da NHL de longe, as outras três nações deste torneio estão alcançando, especialmente os Estados Unidos.
Em 2016-17, após o último melhor torneio, 45,9 % dos jogadores da NHL vieram do Canadá, 26,8 dos Estados Unidos, 9,15 da Suécia e 3,96 da Finlândia.
Sobretudo, nesta temporada, 40,7 % dos jogadores da NHL vieram do Canadá, 29,4 dos Estados Unidos, 9,82 da Suécia e 5,70 da Finlândia.
“Obviamente, nos orgulhamos muito do hóquei e tentando trabalhar para ser o melhor”, disse o atacante Brad Marchand. “Quando você pensa no Canadá, a única coisa que eles querem realizar é vencer.
“Mas, obviamente, você já viu todas as outras nações agora, o desenvolvimento que eles estão colocando em seus programas. Existem margens tão pequenas entre qualquer tipo de equipe em qualquer nível. Agora, as quatro equipes deste torneio são incríveis. É uma disputa muito parelha. “
Apesar do pedigree do Canadá e de sua longa lista de superestrelas, os Estados Unidos é amplamente considerada a favorita para ganhar a compeitção, graças ao seu grupo de elite de goleiros e defensores de elite. O programa dos EUA como um todo estão em ótimo momento depois de vencer os últimos dois campeonatos mundiais de juniores, enquanto o Canadá não conseguiu medalha em ambos.
Alguns acham que os Estados Unidos são os favoritos neste torneio, não o Canadá. Mas parece que o capitão do Canadá, Sidney Crosby, parece não se preocupar com esse suposto favoritismo que estão colocando sobre a equipe.
“Tudo bem”, disse Crosby. “Sempre haverá certas narrativas. Eu acho que, realmente, é apenas sobre o nosso grupo e certificando-se de que fazemos tudo o que pudermos para estar no nosso melhor”.
“Sejam os EUA, a Suécia ou a Finlândia, [essas são] algumas boas equipes, então, precisamos nos preocupar com o que precisamos fazer para ser o melhor time que podemos”.
