Islanders reagem, mas Hurricanes vencem e avançam nos playoffs

✕

O Carolina Hurricanes recebeu o New York Islanders nesta terça-feira (30), para o jogo 5 da série de primeira rodada de playoffs, e, com uma vitória por 6 a 3, se classificou para a segunda fase. Após estar perdendo por 3 a 1, os Isles chegaram a reagir e buscaram o empate, mas os Canes definiram a partida no comecinho do terceiro período e administraram a parcial. “As coisas acontecem muito rápido nos playoffs. Uma jogada aqui e outra ali podem fechar um jogo”, disse o técnico vencedor, Rod Brind’Amour. “Rápido”, talvez, seja a melhor forma de definir a a vitória dos Hurricanes neste jogo 5. Os gols que garantiram o resultado saíram em intervalos muito curtos, em momentos que Carolina aumentou a pressão na crease de New York, um expediente que não foi tão frequente na série, mas foi utilizado quando o time precisou. Com três minutos, o placar já era de 2 a 0 para os Canes, com um chute de primeira de Seth Jarvis que pegou o goleiro Semyon Varlamov desprevenido e um contra-ataque rápido que terminou em gol contra: herói no jogo 4, Robert Bortuzzo tentou cortar um passe cruzado de Andrei Svechnikov e desviou o puck para a própria trave. Apesar do sufoco, os Islanders diminuíram com Mike Reilly, em power play — mas os Hurricanes deram sequência ao massacre e chegaram ao terceiro gol de uma forma pouco comum: um pênalti. No hóquei no gelo, um tiro penal é marcado quando um adversário impede o puck de entrar no gol de maneira ilegal ou quando derruba um jogador que, com o controle do disco, está em progressão em direção ao gol, independentemente do lugar do rinque onde a falta aconteça. Durante uma confusão na crease dos Islanders, o puck sobrou para Stefan Noesen que tinha a trave livre em sua frente. Com a mão, Alexander Romanov impediu o chute e o tiro penal foi assinalado. Com muita paciência, Evgeny Kuznetsov cobrou e converteu, 3 a 1. Os Isles respiraram e reagiram no segundo período, quando, enfim, tiveram mais liberdade para atacar. O passe para o meio, em direção ao slot, foi uma jogada recorrente e resultou nos dois gols do time visitante com Brock Nelson e Casey Cizikas. O empate veio a segundos para o fim da etapa, parcial que poderia mudar o ânimo e os rumos da partida. Mas os Hurricanes começaram a etapa complementar, mais uma vez, em ritmo acelerado. “Contamos com jogadores experientes que nos ajudaram a manter a calma e não nos deixaram desanimar”, disse Jarvis. Dois vacilos de defesa dos Islanders, em menos de dez segundos, puseram todo o esforço do time a perder. Jean-Gabriel Pageau, outro jogador-chave do jogo 4, errou ao tentar isolar o puck em um rebote de Varlamov. Com a sobra, Jack Drury ampliou para Carolina. Logo após o face-off para recomeço do jogo, Varlamov saiu da trave para buscar o disco, mas ele ricocheteou contra a borda e voltou em direção à crease. O goleiro bem que tentou retornar, mas Noesen chegou antes e empurrou para o gol. Nos minutos finais, Jarvis marcou na rede vazia e fechou em 6 a 3 para os Canes, classificados para a segunda rodada. O adversário na próxima fase é o New York Rangers, que varreu o Washington Capitals no domingo (28). “Vamos ter que melhorar”, afirmou Brind’Amour. “Falando dos Rangers, temos que jogar melhor se quisermos vencer.” Foto: NHL.com