Jogo entre Estados Unidos e Finlândia aconteceu no Canadá
Torcedores presentes no jogo do 4 Nations Face-Off entre Estados Unidos e Finlândia nesta quinta-feira (13), no Bell Centre, em Montreal, vaiaram o hino estadunidense.
O atacando dos EUA Matthew Tkachuk reagiu ao acontecimento. “Eu não gostei”, disse, após a vitória de 6 a 1 em cima dos finlandeses. Aliás, Tkachuk e seu irmão Brady foram responsáveis por quatro dos seis gols da equipe dos Estados Unidos.
Apesar de um pedido de respeito pelos hinos e pelos jogadores de ambos os países, feito pelo locutor do discurso público no Bell Centre, a execução do “The Star-Spangled Banner” causou fortes reações dos presentes.
J.T. Miller, central dos EUA, preferiu ver as vaias como algo divertido e parte do esporte.
“Acho que gostamos, não politicamente, mas, talvez, apenas por uma sensação de que sabemos onde estamos no Canadá e acho que isso nos anima mais do que qualquer coisa”, disse Miller. “Então, é ótimo”.
A preocupação acerca de uma possível reação ao hino dos Estados Unidos era presente nos dias que antecederam o campeonato.
“Nosso objetivo é garantir que criemos um ambiente e que o hóquei represente uma oportunidade de unir as pessoas, e acho que as pessoas entendem isso”, disse o comissário da NHL, Gary Bettman, nesta quarta-feira (12), em uma entrevista coletiva antes do início do torneio.
Além disso, Bill Daly, vice-comissário, afirmou ser “lamentável” que protestos como esse aconteçam. “Gostaríamos que não fosse o caso, mas de vez em quando as coisas acontecem, e as pessoas têm sentimentos fortes sobre isso”, falou. “Obviamente, estamos cientes do que está acontecendo aqui. Acho que a negatividade, provavelmente, diminuiu na última semana. Espero que continue diminuindo e que as relações sejam normais. Mas é algo que obviamente estamos cientes”.
Por sua vez, o hino finlandês foi respeitado do início ao fim.
Desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas de importação ao Canadá, os torcedores canadenses começaram a vaiar o hino da nação vizinha em jogos do Toronto Raptors, time da NBA, e de equipes da NHL.
Porém, agora as manifestações não foram direcionadas somente ao “The Star-Spangled Banner”, levando em consideração que Auston Matthews, jogador estadunidense que integra o Toronto Maple Leafs, foi vaiado na noite de abertura do evento. No entanto, Matthews disse estar esperando reação, já que entende que está competindo contra o país em que reside.
“Eles podem estar nos vaiando porque somos o time dos EUA aqui, como Auston está sendo muito vaiado e tudo mais”, disse o defensor Zach Werenski. “Obviamente, sou um americano orgulhoso e adoro jogar pelos EUA e ser americano. Não quero entrar no lado político disso, mas é o que é. Gosto de ver isso como se eles quisessem que perdêssemos porque somos o time dos EUA”.
O técnico Mike Sullivan disse que seus jogadores são estadunidenses orgulhosos, mas não acredita que as vaias ao hino tenham agido como motivadoras para o resultado da partida.
“O hino, não tenho certeza se há influência nisso”, comentou Sullivan. “Isso, realmente, não é algo que podemos controlar. Só queremos jogar hóquei. Queremos competir. Queremos representar nossa nação da maneira certa.”
O próximo jogo dos EUA (1-0-0) no 4 Nations Face-Off acontece no sábado (15), contra o Canadá (0-1-0), no Bell Centre.
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