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Última atualização: 18/02/2025

[ENTENDA O JOGO] Saiba o que é a franchise tag na NFL

Prestes a abrir o mercadão da NFL, o The Playoffs explica tudo o que você precisa saber sobre a franchise tag

Muito se fala sobre ela na NFL, mas, realmente, o que é a franchise tag? Aportuguesada para o “selo da franquia”, ela é um recurso que pode ser utilizado pelos times para renovar com os jogadores por mais uma temporada e ter mais tempo para negociar um contrato longo.

Os jogadores odeiam. Afinal, todos buscam contratos de longo prazo e estabilidade na carreira. Os times amam, já que podem reter um possível free agent por, pelo menos, mais um ano, além de ganhar tempo para negociar vínculos maiores sem ameaça de outras franquias.

O “Entenda o Jogo”, do The Playoffs, agora traz tudo o que você precisa saber sobre a franchise tag: Quando usar, quais as diferenças, o que o jogador ou clube ganham com isso… Confira!

Os tipos de franchise tag

Os selos são divididos em duas categorias: exclusivas e não exclusivas. Na primeira delas, a franchise tag exclusive, o time obtém exclusividade para negociar com o jogador, não permitindo que o atleta converse com outras equipes. Para aplicá-la, a franquia terá de pagar ao jogador a média dos cinco maiores salários da posição dele, considerando os últimos cinco anos, ou então um aumento salarial de 120%. Prevalece a quantia que for maior. Ou seja, quando aplicado este selo, o vínculo com o atleta é renovado automaticamente por um ano, com o novo valor contratual para uma temporada.

Já no caso da franchise tag non exclusive, o time sinaliza o atleta, no entanto, ele pode negociar com outras equipes. Caso o jogador feche com outra franquia, o time que fez a tag pode igualar a oferta, mas caso não o faça, ele terá de ser recompensado com duas escolhas de primeiro round do Draft do time que contratou o atleta. Se o jogador permanecer na equipe, ele receberá a média dos últimos cinco anos dos cinco maiores salários da posição dele por um ano de contrato.

Existe ainda a transition tag (tag de transição). Ela se assemelha à tag não exclusiva, com a diferença que o salário para os jogadores que a recebem deve ser baseado nos dez maiores daquela posição (e não cinco). A regra do aumento salarial de 120% também se aplica, assim como a possibilidade do atleta negociar com outras equipes. Outra diferença é que nesse caso não há escolha de Draft compensatória caso o time que fez a tag não opte por cobrir uma proposta recebida pelo atleta.

Quando usar

Por envolver altos valores, a franchise tag, geralmente, é aplicada nos principais jogadores do time. Apenas um jogador pode ser receber o “selo” por ano em cada equipe.

A franquia tem até uma semana antes da abertura do período do free agency para anunciar, se tiver, seu escolhido. Para a temporada 2025, o prazo é até o dia 4 de março.

Valores estimados para 2025 por posição*:

Quarterback: até US$ 41.325.000
Linebacker: até US$ 27.050.000
Wide receiver: até US$ 25.693.000
Defensive end: até US$ 24.727.000
Defensive tackle: até US$ 23.468.000
Linha ofensiva: até US$ 25.156.000
Cornerback: até US$ 20.357.000
Safety: até US$ 19.626.000
Tight end: até US$ 14.241.000
Running back: até US$ 13.629.000
Kicker/Punter: até US$ 6.459.000

*Fonte: Over the Cap / valores máximos projetados

Quem recebeu a franchise tag em 2024:

Indianapolis Colts: Michael Pittman, WR
Jacksonvilee Jaguars: Josh Hines-Allen, LB
Chicago Bears: Jaylon Johnson, CB
New England Patriots: Kyle Dugger, S
Tampa Bay Buccaneers: Antoine Winfield Jr., S
Baltimore Ravens: Justin Madubuike, DT
Carolina Panthers: Brian Burns, LB
Cincinnati Bengals: Tee Higgins, WR
Kansas City Chiefs: L’Jarius Sneed, CB

Confira a última vez que cada equipe utilizou a franchise tag:

Arizona Cardinals – Kenyan Drake, RB (2020)
Atlanta Falcons Grady Jarrett, DT (2019)
Baltimore Ravens – Justin Madubuike, DT (2024)
Buffalo Bills – Cordy Glenn, LT (2016)
Carolina Panthers – Brian Burns, LB (2024)
Chicago Bears – Jaylon Johnson, CB (2024)
Cincinnati Bengals: Tee Higgins, WR (2024)
Cleveland Browns: David Njoku, TE (2022)
Dallas Cowboys – Tony Pollard,  RB (2023)
Denver Broncos – Justin Simmons, S (2021)
Detroit Lions Ziggy Ansah DE (2018)
Green Bay Packers – Ryan Pickett, DT (2010)
Houston Texans – Jadeveon Clowney, DE (2019)
Indianapolis Colts – Michael Pittman, WR (2024)
Jacksonville Jaguars – Josh Hines-Allen, LB (2024)
Kansas City Chiefs: L’Jarius Sneed, CB (2024)
Los Angeles Chargers – Hunter Henry, TE (2020)
Los Angeles Rams – LaMarcus Joyner, S (2018)
Miami Dolphins: Mike Gesicki, TE (2022)
Minnesota Vikings – Anthony Harris, S (2020)
New England Patriots – Kyle Dugger, S (2024)
New Orleans Saints – Marcus Williams, S (2021)
New York Giants – Saquon Barkley, RB (2023)
New York Jets – Marcus Maye, S (2021)
Las Vegas Raiders: Josh Jacobs, RB (2023)
Philadelphia Eagles – DeSean Jackson, WR (2012)
Pittsburgh Steelers – Bud Dupree, LB (2020)
Seattle Seahawks – Frank Clark, DE (2019)
San Francisco 49ers – Robbie Gould, K (2019)
Tampa Bay Buccaneers – Antoine Winfield Jr., S (2024)
Tennessee Titans – Derrick Henry, RB (2020)
Washington Commanders – Daron Payne, DT (2023)

Um jogador pode recusar uma franchise tag?

Basicamente, não. Esse é um dos motivos pelos quais os jogadores não gostam de receber o “selo”. O que acontece, em muitos casos, é que o atleta prorroga ao máximo a assinatura do acordo, buscando um contrato maior. Em alguns casos, faz ameaças, como greve, para não precisar jogar sob uma franchise tag. Porém, poucos escapam. Le’Veon Bell conseguiu em 2017, mas não recebeu um centavo sequer naquela temporada.

A única possibilidade, porém, é ter em contrato alguma cláusula que o impeça de receber a tag, o que é raro. Drew Brees e Tom Brady tinham isso em seus respectivos últimos acordos com o New Orleans Saints e New England Patriots.

Um time pode desistir de uma franchise tag?

Sim. Isso pode acontecer, apesar de bastante raro também. Caso aconteça, o time não pode taggear outro jogador, e o atleta que havia recebido a franchise tag se torna free agent. A situação mais recente aconteceu em 2016, com Carolina Panthers e o cornerback Josh Norman, que recebeu o selo não-exclusivo, mas o time optou por rescindir a tag meses depois, deixando o defensor livre para assinar com o Washington Commanders.

Uma equipe só fará algo do tipo se busca um acordo de longo prazo com o jogador e não vê chance disso acontecer após as negociações. Ou se o contrário ocorrer: a franquia quer ficar mesmo por um ano com o cara, mas ele prefere um acordo maior e ameaça uma greve, por exemplo.

*Postado originalmente em 29 de fevereiro de 2016; atualizado pela última vez em 17 de fevereiro de 2025, às 16h30

(Foto: Patrick Smith / Getty Images)

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