Equipe comunicou, nesta quinta-feira, que buscará outro quarterback para o futuro
É oficial. Aaron Rodgers não é mais jogador do New York Jets. Após dois anos no time, a franquia anunciou a decisão no início da tarde desta quinta-feira (13). Os envolvidos haviam feito uma reunião, na qual foi os Jets comunicaram que não continuariam com o quarterback no comando do ataque. Em 2024, Rodgers teve um dos piores desempenhos da carreira, e a equipe aumentou a sequência sem aparições nos playoffs desde 2011.
De acordo com o jornalista Adam Schefter, da ESPN americana, os Jets informaram que o atleta não estava nos planos da próxima temporada e que buscariam um novo quarterback para a campanha. Caso o contrato for rescindido antes do dia 1 de junho, Nova York deverá pagar US$ 49 milhões ao jogador. Depois da data, o valor cairia para US$ 14 milhões. A franquia, no entanto, absorveria um impacto de US$ 35 milhões no teto salarial de 2026.
“Na semana passada, nos reunimos com Aaron e compartilhamos que nossa intenção era seguir em uma direção diferente no quarterback. Foi importante ter essa discussão agora para fornecer clareza e permitir que cada um de nós tenha o tempo adequado para planejar nossos respectivos futuros. Queremos agradecer a ele pela liderança, paixão e dedicação que trouxe para a organização e desejar sucesso daqui para frente”, afirmaram o head coach Aaron Glenn e o GM Darren Mougey.
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Aos 41 anos, o quarterback encontrou dificuldades ao longo da temporada de 2024/25 da NFL. Após romper o tendão de Aquiles na primeira partida em 2023, ele retornou aos gramados, mas não conseguiu manter a performance usual da trajetória. Rodgers registrou a pior taxa de conversão de passes, com 63% de lançamentos completos. Ao todo, foram 3.897 jardas, para 28 touchdowns e 11 interceptações.
Por outro lado, os Jets também viveram momentos conturbados durante a campanha. Logo no início, na semana 5, o treinador Robert Saleh foi demitido, e na sequência foi a vez do gerente geral Joe Douglas ir embora. O proprietário do clube, Woody Johnson, também havia tentado mexer na escalação, ao sugerir que Rodgers fosse para o banco de reservas.
Nesta offseason, a equipe encontrou novos comandantes para o futuro do time. Aaron Glenn, ex-coordenador defensivo do Detroit Lions, assumiu como head coach, enquanto Darren Mougey é o GM. Johnson declarou na semana passada que a decisão de permanecer com o quarterback estava nas mãos dos diretores técnicos. O dono publicou um comunicado após o anúncio da separação de Aaron Rodgers.
“Eu, pessoalmente, quero agradecer ao Aaron pelo seu tempo no New York Jets. Sua chegada em 2023 foi recebida com uma empolgação sem limites, e eu serei eternamente grato por ele ter escolhido se juntar a nós para continuar sua carreira digna do Hall da Fama. Desde o primeiro dia, ele incorporou tudo o que significa ser um New York Jet, abraçou nossos fãs e se imergiu em nossa cidade. Isso é o que eu mais vou lembrar quando olhar para trás em seu tempo aqui. Ele sempre será bem-vindo e desejo a ele apenas o melhor em qualquer coisa que escolher fazer a seguir”, declarou.
