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THUNDER E PACERS COMEÇAM A DISPUTA PELO TÍTULO 🏀 CONEXÃO NBA - 05/06

PRÉVIA NBA PLAYOFFS 2025: Oklahoma City Thunder x Minnesota Timberwolves

Lucca Hoelzle

Comandadas por jovens estrelas, equipes se enfrentam pela primeira vez nas finais do Oeste a partir desta terça-feira

Duas equipes lideradas por jovens estrelas vão protagonizar uma final inédita da Conferência Oeste nos playoffs de 2025. Assim, nesta terça-feira, Oklahoma City Thunder e Minnesota Timberwolves inauguram a série de melhor de 7 jogos que define um dos participantes da grande final da NBA

Dono da melhor campanha da temporada regular, o Thunder tem a vantagem do mando de quadra. Os comandados de Mark Daigneault não tiveram dificuldades para vencer o Memphis Grizzlies na primeira rodada, em quatro jogos. Já nas semis, passaram pelo Denver Nuggets de Nikola Jokic após sete grandes partidas.

Os Timberwolves, por outro, encontraram ainda mais tranquilidade até o momento. Na primeira rodada, surpreenderam o Los Angeles Lakers com um sonoro 4 a 1. O placar se repetiu nas semis, diante do Golden State Warriors, ainda que a série tenha sido marcada pela ausência de Stephen Curry nos quatro confrontos finais.

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Chegou o momento mais decisivo do ano na Conferência Oeste. Por isso, o The Playoffs preparou uma prévia completa sobre a série final entre Thunder e Timberwolves, com tudo o que você precisa saber para curtir essa disputa emocionante!

Thunder: como chega

Oficialmente, este será o segundo encontro entre os times na pós-temporada. No entanto, no primeiro, em 1998, o Thunder ainda era conhecido como Seattle SuperSonics, e levou a melhor na série por 3 a 2. Então, pode-se dizer que este é o compromisso inicial entre Oklahoma City e Minnesota.

O favoritismo na série é evidente, e está do lado do Thunder. E não que os adversários tenham chegado até aqui por acaso, muito pelo contrário. Mas sim pelo próprio mérito da equipe que venceu 68 partidas durante a temporada regular, quebrando o recorde histórico da franquia.

Depois de ter sido muito pouco testada ao longo da primeira rodada, quando varreu os Grizzlies sem muitas dificuldades (apesar de ter protagonizado uma das maiores viradas da história dos playoffs no jogo 3, quando perdia por 28 pontos), o jovem elenco de OKC teve seu maior desafio diante de Denver.

E a primeira adversidade apareceu ainda no primeiro duelo, quando liderou do início ao fim, mas saiu derrotado de maneira dolorida, com Chet Holmgren errando lances livres cruciais e Aaron Gordon acertando o arremesso da vitória nos segundos finais. A derrota no jogo 3, já fora de casa, reforçou a narrativa de que o time não tinha a maturidade necessária para fechar jogos.

E, então, no momento mais delicado da temporada, o Thunder entregou a melhor resposta possível. Assim, venceu dois confrontos em sequência, sendo amplamente superior durante os quartos períodos. A derrota no jogo 6 assustou, mas, se provou também um mal necessário. 

Pela primeira vez, os jovens de Oklahoma City disputaram um jogo 7. E o adversário não poderia ser mais imponente: um Denver Nuggets campeão há menos de dois anos, liderado por um Nikola Jokic visivelmente sedento por novas conquistas. Mais uma vez, a resposta foi a melhor possível, com uma vitória contundente, marcada por aquela que talvez tenha sido a principal característica do time em todo o ano, uma defesa agressiva, potente e capaz de criar sequências que aniquilam as chances adversárias.

E os Timberwolves?

Do outro lado, os Timberwolves também chegam com a confiança em alta. Depois da excelente trajetória da última temporada, os lobos sofreram com uma campanha pouco consistente, turbulenta e permeada por diversas broncas públicas do treinador Chris Finch. O comandante cobrava de seu plantel a concentração e confiança necessárias para fechar jogos.

A insistência de Finch parece ter surtido efeito. A postura de Minnesota em jogos apertados nos playoffs vem sendo impecável, principalmente na série contra os Lakers. Anthony Edwards vem se tornando um especialista em clutch time, e não apenas por seu talento como pontuador. O ala-armador se transformou em um passador competente, e melhorou muito sua tomada de decisão em relação a temporada passada.

E, já que entramos no assunto da individualidade dos jogadores, é impossível não destacar o trabalho de Julius Randle. O ala-pivô desembarcou em Minneapolis com uma missão dificílima, a de substituir Karl-Anthony Towns, um símbolo dos Wolves no período recente. Além disso, pairava sobre o camisa 30 o histórico de atuações abaixo da média nos playoffs, após eliminações frustrantes pelo New York Knicks.

Bom, independente do resultado das finais de conferência, já podemos concluir que esse fantasma foi completamente expurgado por Randle. O veterano se tornou um pilar do time, desequilibrando jogos dos dois lados da quadra.

O confronto

Já que terminamos a última seção falando sobre individualidades, nada mais justo que começarmos a atual abordando os duelos individuais que prometem marcar a série da final do Oeste. E, melhor ainda, vamos iniciar falando sobre o principal deles: Shai Gilgeous-Alexander contra Jaden McDaniels.

Shai não vem sendo brilhante nos playoffs como foi na temporada regular. Apesar disso, ainda é o grande fator de desequilíbrio de Oklahoma City, demonstrando eficiência e frieza para garantir vitórias em momentos decisivos, em especial na disputa contra os Nuggets. 

Do outro lado, porém, os Timberwolves têm possivelmente o defensor mais indicado para tentar conter o canadense. Com 2,06 m de altura, McDaniels é um primor defensivo, incansável no perímetro, capaz de contestar todos os arremessos adversários, versátil e competente nos momentos em que precisa flutuar entre os bloqueios dos oponentes. Luka Doncic e Jimmy Butler já sofreram com o talento do ala, e Shai com certeza terá que se desdobrar para garantir seus pontos contra ele.

No garrafão, Rudy Gobert, vencedor de quatro prêmios de defensor do ano, com certeza oferecerá mais resistência do que Nikola Jokic, e sua proteção de aro é fundamental para que Minnesota consiga conter as infiltrações e os cortes para cesta do Thunder. 

Edwards também é um ótimo defensor individual, e Randle parece viver o melhor momento de sua carreira nesse lado da quadra, evitando erros de comunicação e concentração vistos em outros momentos de sua carreira. Por fim, Mike Conley é o único ponto fraco da defesa dos lobos. Mas, o trabalho feito por Denver para ‘esconder’ Jamal Murray e Michael Porter Jr. na série anterior pode ser inspirador para a equipe neste sentido.

Entretanto, se o Thunder deve enfrentar dificuldades contra a forte unidade defensiva dos Timberwolves, a retórica é mais do que válida também do outro lado. OKC tem um sistema geracional no quesito e, ao contrário dos adversários, não tem nenhum ponto fraco em seu time titular. 

Lu Dort não fez uma boa série contra os Nuggets, e vem sofrendo com o baixo aproveitamento no perímetro, mas ainda é o melhor defensor de perímetro do time e claramente conta com a confiança de Daigneault. Deve ser dele a responsabilidade de marcar Edwards, função que exige movimentação também fora da bola.

Shai deve ficar responsável por Conley, enquanto Jalen Williams pode bater de frente com McDaniels. Isaiah Hartenstein será a presença física que os Wolves e Gobert ainda não enfrentaram na área pintada, e Holmgren provavelmente terá a difícil missão de conter os post ups de Randle. O camisa 7 sofreu com Jokic no quesito, e precisa ser mais físico se quiser conter o ala-pivô adversário na jogada em que se sente mais confortável ofensivamente, de costas para a cesta.

Ao contrário do que aconteceu diante de Denver, Oklahoma City enfrenta agora um time mais profundo, que consegue utilizar seus reservas por boa parte do tempo sem se desmantelar por completo. Naz Reid oferece espaçamento e muita qualidade na definição de jogadas vindo do banco, e também é um defensor competente. 

Nickeil Alexander-Walker e, principalmente, Donte DiVincenzo, não têm conseguido bom desempenho nesses playoffs, mas, são peças fundamentais para que Minnesota tenha sucesso na fase atual do campeonato.

Obviamente, o Thunder também conta com ótimos nomes entre os reservas. O principal deles vem sendo Alex Caruso, capaz de transformar jogos com seu trabalho defensivo e, até então, dono do melhor aproveitamento no perímetro (41,7%) entre os jogadores do time com média superior a de 20 minutos por jogo. 

Cason Wallace oferece um respiro defensivo fundamental, e Aaron Wiggins se destacou ofensivamente em momentos onde o ataque de OKC se encontrava pouco inspirado.

Possíveis fatores de desequilíbrio

Diante de todos os fatores listados, fica evidente que a expectativa é de uma série equilibrada. Ambos os times compartilham características semelhantes, em especial no lado defensivo. Porém, dois possíveis fatores de desequilíbrio chamam atenção. 

O primeiro são os turnovers. Destacar a habilidade do Thunder em forçar erros adversários e transformá-los em pontos de contra-ataque é chover no molhado. A equipe é a melhor da pós-temporada em ambos os quesitos, ao passo em que também lidera a lista de menor porcentagem de turnovers cometidos.

Os Timberwolves, por outro lado, são o sexto time com maior porcentagem de turnovers nos playoffs, e vão enfrentar a defesa mais agressiva de toda a liga. A boa notícia é que Minnesota também aparece em quarto no ranking de menos pontos cedidos após erros, fator que mostra a qualidade da defesa de transição dos comandados de Finch.

Porém, apesar disso, Oklahoma City tem uma habilidade quase que sobrenatural de condicionar seus adversários a sequências desastrosas de turnovers, criando uma espiral de pontos de contra-ataque que transformavam rapidamente desvantagens em lideranças de dígitos duplos. O melhor exemplo disso ainda está fresco na memória, pois aconteceu justamente no jogo 7 contra os Nuggets. Os Wolves, por sua vez, pareceram durante toda a temporada suscetíveis a tais sequências, se desconcentrando as vezes até facilmente.

Já o segundo e último fator diz respeito às bolas de três pontos. Toda defesa, mesmo que espetacular, precisa escolher algum tipo de arremesso para ceder. Se tratando do Thunder, esses arremessos são os de três pontos na zona morta. Durante a temporada regular, lideraram a liga em tentativas cedidas nessa área, com 11,5. Já nos playoffs, aparecem em terceiro. 

Depois do All-Star Game, os Timberwolves lideraram a liga com um aproveitamento estarrecedor de 46,5% nos arremessos de três pontos da zona morta. Nos playoffs, esse número naturalmente caiu, mas, talvez, mais que o esperado (está em 37,2%). O importante é que Minnesota já mostrou que tem capacidade de ser letal nesse quesito, e precisará acertar esses arremessos se quiser ter chances contra o fortíssimo time do Thunder.

Agenda da série

  • Jogo 1: Minnesota Timberwolves @ Oklahoma City Thunder – 20/5, 21h30
  • Jogo 2: Minnesota Timberwolves @ Oklahoma City Thunder – 22/5, 21h30
  • Jogo 3: Oklahoma City Thunder @ Minnesota Timberwolves – 24/5, 21h30
  • Jogo 4: Oklahoma City Thunder @ Minnesota Timberwolves – 26/5, 21h30
  • Jogo 5*: Minnesota Timberwolves @ Oklahoma City Thunder – 28/5, 21h30
  • Jogo 6*: Oklahoma City Thunder @ Minnesota Timberwolves – 30/5, 21h30
  • Jogo 7*: Minnesota Timberwolves @ Oklahoma City Thunder – 1/6, 21h

*Jogos acontecem se necessário

Palpite: Thunder 4 a 2 Timberwolves

Anthony Edwards e os Timberwolves fizeram um grande trabalho, alcançando as finais de conferência em dois anos consecutivos pela primeira vez na história da franquia. Mas, o Thunder se mostrou um time mais completo e menos propício aos erros durante toda a campanha. Além disso, vem embalados depois de uma série que acabou com todas as dúvidas sobre seu jovem elenco. Assim, devem garantir a vaga nas finais da NBA, retornando ao grande palco depois de 13 anos.

Odds para Thunder x Timberwolves na Betano

Por fim, confira as odds para a série entre Oklahoma City Thunder e Minnesota Timberwolves na Betano.

  • Vitória do Thunder: 1.32
  • Vitória dos Timberwolves: 3.20
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Mineiro, jornalista e completamente viciado em futebol e basquete. Começou a se interessar pelo basquete assistindo vídeos de Allen Iverson e Tony Parker, mas se apaixonou de vez pelo esporte e pelo Dallas Mavericks de Dirk Nowitzki em 2008. Tem também um carinho especial por NHL e NFL, onde é torcedor do Los Angeles Kings e do New Orleans Saints.

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