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Neemias Queta reflete sobre sua temporada com os Celtics

Matheus Puk

Pivô português Neemias Queta alterna bons momentos com problemas na temporada dos Celtics, mas se mantém resiliente buscando seu espaço

O pivô português com raízes angolanas do Boston Celtics, Neemias Queta, teve um momento especial recentemente ao visitar as instalações da equipe para conversar com jovens de um programa comunitário.

A iniciativa Project 351 anualmente promove debates sobre temas como raça, gênero, religião, deficiência e orientação, e Queta, mesmo admitindo não se sentir totalmente confortável falando para um grande público, compartilhou sua história de vida e carreira no basquete.

Durante o encontro, o português contou como começou no esporte e quando passou a acreditar que poderia se tornar jogador profissional, por volta dos 17 anos. Ele também falou sobre como lida com críticas e pressões externas.

“O segredo é bloquear o barulho externo. Nem todo mundo vai gostar do seu jogo, você não é perfeito. Então, no final do dia, você precisa abraçar quem você é e encontrar felicidade naquilo que faz. As pessoas sempre terão algo a dizer, por isso, é essencial se apoiar na família e em seus hobbies”, afirmou Queta.

Queta começa bem a temporada, mas deixa a rotação dos Celtics

No início da temporada, Neemias Queta foi uma das grandes surpresas do elenco do Boston Celtics. Com a ausência de Kristaps Porzingis, ele chegou a ser titular em cinco dos primeiros 16 jogos da equipe. Seu forte desempenho nos rebotes ofensivos e na defesa de ajuda foram aspectos que ajudaram a melhorar a proteção do aro da equipe de Boston.

Entretanto, o técnico Joe Mazzulla sempre enfatizou a necessidade de consistência e competitividade. Em um de seus primeiros jogos como titular, contra o Atlanta Hawks, Queta foi rapidamente substituído ao não atender às expectativas.

Quatro meses depois, suas contribuições iniciais acabaram sendo esquecidas por muitos torcedores. Durante os primeiros 15 jogos da temporada, ele teve médias de 7,3 pontos, 5,7 rebotes e 1,1 toco por partida, com um excelente aproveitamento de 63,9% nos arremessos.

Porém, com o retorno de Porzingis, seu tempo de quadra caiu consideravelmente. Ele passou a jogar apenas 12 minutos por noite e acumulou 12 jogos sem sair do banco, além de outros 16 em que teve menos de dez minutos em quadra, muitas vezes apenas no fim das partidas já decididas.

Persistência e busca por ritmo

Na semana passada, Queta voltou a receber oportunidades, embora de forma limitada. Após perder um jogo contra o New York Knicks por estar doente, ele teve atuações irregulares, incluindo uma partida sem pontuar contra o Detroit Pistons. No jogo seguinte, contra o Cleveland Cavaliers, Mazzulla optou por não utilizá-lo. Para manter o ritmo de jogo, ele, junto com Xavier Tillman e Jordan Walsh, foi enviado ao Maine Celtics para treinamentos adicionais.

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Apesar das oscilações, Neemias segue comprometido com seu papel na equipe. “Para mim, é sempre uma bênção jogar basquete. Independentemente de estar jogando muito ou pouco, sempre tento encontrar felicidade nisso. Quando não estou em quadra, busco compensar com treinos mais intensos, assistindo vídeos de jogos ou passando tempo com a família. Encontrei diferentes maneiras de seguir evoluindo”, pontuou.

O elo de Neemias Queta com o Brasil

Embora represente Portugal, Queta tem uma conexão indireta com o Brasil por meio de suas raízes angolanas. A Angola compartilha laços históricos e culturais profundos com o Brasil, especialmente devido à língua portuguesa e à influência africana na cultura brasileira, como refletido no Carnaval.

Bem como, muitos torcedores brasileiros acompanham sua trajetória na NBA com entusiasmo, torcendo para que ele continue conquistando espaço em uma das equipes mais tradicionais da liga.

Enquanto isso, Neemias Queta segue mostrando resiliência e profissionalismo, buscando seu lugar no Boston Celtics. Por fim, com sua determinação e talento, ele tem tudo para continuar evoluindo e contribuindo para a equipe na busca pelo bicampeonato da NBA.

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Escreve sobre o que ama. Torcedor incondicional dos Patriots desde a temporada perfeita que não teve final perfeito. Um viciado em jogos de esportes desde seu finado PS1, é apaixonado também por Bruins, Red Sox e Celtics. Tem a felicidade de já ter visto todos os seus times de coração serem campeões. Sonha em um dia entrevistar pessoalmente seu maior ídolo, Patrice Bergeron.

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