Treinador já planejava a pré-temporada dos Pistons, mas não resistiu à pressão dos executivos da franquia e foi desligado do cargo
De acordo com informações de Adrian Wojnarowski nesta quarta-feira (19), Monty Williams ficou perplexo com a decisão do Detroit Pistons de o demitir, considerando que o técnico ainda tinha US$ 65 milhões a receber pelos cinco anos de contrato por cumprir.
Nas palavras do jornalista, “Williams, certamente, foi pego de surpresa hoje pelo momento de sua demissão”. O valor gasto e altura em que foi tomada a decisão surpreenderam, tendo em vista que Detroit inicia sua busca por um líder no comando técnico às vésperas do Draft e também da free agency.
Quanto ao treinador, em especial, o susto se deu pois Monty já realizava reuniões de planejamento de montagem do elenco com o novo presidente de operações de basquete dos Pistons, Trajan Langdon. Agora, os planos da equipe passarão por preencher a vaga na comissão técnica, corrida em que Los Angeles Lakers e Cleveland Cavaliers já tiveram avanços. As três equipes são as únicas da NBA com cargos de head coach vagos.
Tom Gores, um dos proprietários da franquia, e Arn Tellem, vice-presidente, foram dois dos defensores de peso da saída, que aconteceu como mais um episódio da reformulação nos quadros da organização. Sem um treinador, a franquia também busca um novo general manager.
Apesar da passagem relativamente bem sucedida pelo Phoenix Suns, último time antes dos Pistons, Monty Williams não obteve muito êxito na temporada 2023-24 com Detroit. Com um elenco jovem e sem grandes estrelas em sua temporada de estreia no Detroit Pistons, o técnico conquistou apenas 14 vitórias e sofreu 68 derrotas, ocupando a última posição da Conferência Leste.
Foto: Reprodução Twitter / Detroit Pistons