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Ex-técnico da França se diz aliviado por Embiid ter escolhido os EUA

Matheus Puk

Técnico da seleção francesa nos Jogos Olímpicos de 2024 indicou que Joel Embiid não teria encaixe e nem química com o seu elenco

A presença de Joel Embiid na seleção dos Estados Unidos durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 não incomodou o ex-técnico da França, Vincent Collet. Ao contrário. Em entrevista recente, ele se disse satisfeito com a escolha do astro da NBA em defender o time americano em vez de vestir a camisa francesa.

Além disso, sem pestanejar, Collet também indicou o que sente sobre o atleta. Ele reconhece que, apesar do alto nível de talento de Embiid, sua química e encaixe com os jogadores franceses estão longe de serem satisfatórias.

“Fiquei feliz que Embiid não veio”

Em entrevista ao BasketNews durante o B8 Summit, realizado na Lituânia, Collet comentou. “Fiquei feliz que Embiid não veio no ano passado. Acho que não precisamos disso”, afirmou, referindo-se à prática da naturalização de jogadores em seleções nacionais. Para ele, embora compreensível, a estratégia não é justa. “Na maioria das vezes são armadores, porque é uma carência dos países europeus”, completou.

Técnico da França de 2009 a 2024, Collet conduziu os Bleus a 13 medalhas em competições como Olimpíadas, Mundial da FIBA e EuroBasket. Mesmo com tanto tempo no comando, ele revelou que pouco pôde fazer contra a tentativa de naturalização de Embiid. “A decisão vinha de instâncias superiores – até do ministro. Era algo grande, por serem os Jogos em casa, e eles achavam que seria uma garantia de sucesso”, revelou.

França já tinha nomes fortes no garrafão

Para Collet, a chegada de Embiid mudaria completamente a estrutura da equipe. “Já tínhamos grandes pivôs. Já era difícil encaixar todos. Sabia que o Wembanyama viria. Tínhamos Gobert, Poirier e Mustafa Fall antes. A chegada dele transformaria a equipe de forma radical”.

Embiid, no fim das contas, vestiu a camisa dos EUA e ajudou o time a conquistar a medalha de ouro em Paris. Ele teve médias de 11,2 pontos (57,7% nos arremessos de dois e 54,5% nas bolas de três), 3,8 rebotes e 1,4 assistências em apenas 17 minutos por partida. Na final contra a França, marcou 4 pontos, pegou 3 rebotes e deu 2 assistências – sendo vaiado durante todo o torneio pela torcida local.

A naturalização partiu do próprio Embiid

Segundo Collet, a ideia de jogar por outra seleção veio do próprio Embiid. “Ele perguntou se podia ser naturalizado porque queria disputar os Jogos. Achava que não poderia jogar por Camarões. Se tivesse sido naturalizado, estaria na equipe, sem dúvida”.

Apesar da pressão interna, Collet acredita que a França continuará resistindo à tendência de contar com jogadores naturalizados. “Sei que agora isso é comum em quase todo lugar, mas países como Sérvia, Lituânia e a própria França ainda evitam. E acho que continuarão assim”.

Por fim, enquanto ambas seleções entram em um novo ciclo olímpico, mirando os Jogos de 2028, em Los Angeles, Joel Embiid tem outras preocupações. Agora, seu maior foco é voltar a ter saúde o suficiente para estar em quadra – e quem sabe, se seu corpo suportar, participar de mais uma edição das Olimpíadas.

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Escreve sobre o que ama. Torcedor incondicional dos Patriots desde a temporada perfeita que não teve final perfeito. Um viciado em jogos de esportes desde seu finado PS1, é apaixonado também por Bruins, Red Sox e Celtics. Tem a felicidade de já ter visto todos os seus times de coração serem campeões. Sonha em um dia entrevistar pessoalmente seu maior ídolo, Patrice Bergeron.

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