No palco da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, um nome familiar ao torcedor brasileiro entrará em campo com a camisa 10 do Wydad Casablanca, do Marrocos. Trata-se de Arthur Wenderrosky, cria do Fluminense, que agora busca reescrever sua história no cenário internacional. O meia, de 19 anos, defenderá o Wydad em um grupo duríssimo, que inclui Manchester City, Juventus e Al Ain.
Arthur chegou ao futebol marroquino há nove meses, após uma série de episódios polêmicos no Brasil. Campeão da Libertadores pelo Flu em 2023, ele teve poucas chances no elenco profissional e acabou afastado em 2024 por questões extracampo. Desde então, deu um giro de 180° na carreira: virou titular no Wydad, ganhou a mítica camisa 10 e passou a encarar o futebol com outro olhar.
A escolha pelo clube marroquino surpreendeu muitos, mas, segundo o jogador, foi estratégica: “Tive propostas no Brasil e na Europa, mas a possibilidade de disputar a Copa do Mundo foi decisiva. Queria jogar, precisava de minutos. Aqui no Wydad, encontrei isso e mais”, afirmou.
O meia também se inspira na seleção marroquina, sensação da última Copa do Mundo, que chegou às semifinais eliminando potências como Espanha e Portugal. Para ele, o feito serve como combustível para enfrentar os favoritos europeus:
“São adversários gigantes, mas a seleção do Marrocos mostrou que é possível surpreender. A gente joga por um país inteiro, por uma torcida que nos empurra o tempo todo.”
Arthur soma 14 partidas na temporada local, tendo ficado de fora de algumas por conta do limite de estrangeiros. Agora, na Copa do Mundo, a expectativa é que ele seja peça importante, visto que as regras da FIFA permitem sua utilização em todos os jogos.
Hoje mais maduro, o meia, logo, prefere não falar sobre o futuro. Assim, seu foco está na Copa.
“Tenho contrato com o Wydad e estou focado. Quero continuar crescendo. Ainda sou jovem e tenho um longo caminho pela frente”, concluiu ao ge.
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Jornalista em formação diretamente de Niterói-RJ. Busca juntar o que mais ama: comunicação e esporte. É grande torcedora do Fluminense e da McLaren, além de apaixonada por futebol nacional desde pequena. Encantou-se com diversas categorias do automobilismo e, hoje, não sabe viver sem os roncos dos carros. Uma grande entusiasta do multilinguismo e viajante pelo mundo.
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