Franquia converteu grande parte do bônus garantido do astro em bônus de assinatura, que não entra na contagem do cap; veja detalhes
O New York Jets acaba de fechar uma das maiores trocas da história recente da NFL, acertando a vinda do astro Aaron Rodgers junto ao Green Bay Packers. Segundo, entretanto, informação divulgada por Ian Rapoport, repórter da NFL Network, nesta terça-feira (25), as boas notícias não param por aí: a franquia ainda deve criar um espaço significante em sua folha salarial.
Conforme o jornalista, New York converteu os US$ 58,3 milhões em bônus garantidos para a assinatura, as famosas ‘luvas’, que não são contabilizadas no salary cap. Ou seja, US$ 43,7 milhões desse montante serão descontados da folha, gerando um cap hit de apenas US$ 15,7 milhões para 2023.
For his 2023 salary, the #Jets picking up Aaron Rodgers’ already guaranteed option bonus of $58.3M means that it converts to a signing bonus for cap reasons — creating $43.7M of cap space and making his 2023 hit $15.7M.
— Ian Rapoport (@RapSheet) April 25, 2023
O trade entre Packers e Jets ainda não está oficializado. Rodgers fará exames médicos nesta quarta-feira (26) em Nova York, o último passo antes do negócio, enfim, ser concretizado, ainda antes do Draft 2023, a ser realizado nesta quinta-feira (27).
Os detalhes do trade vieram a público nesta segunda-feira (24), por meio de múltiplas reportagens norte-americanas. Os Jets receberão, além de Rodgers, a escolha número 15 e 170 (de quinta rodada) do Draft de 2023. Green Bay, por outro lado, ficou com a 13ª escolha geral do evento desta semana, além de outras três picks para o Draft 2024 – duas de segunda rodada (número 42 e uma condicional) e uma do sexto round (número 207).
Enquanto nos Packers Jordan Love deve enfim assumir o ataque da franquia, nos Jets fica incerto o futuro de Zach Wilson, segunda escolha geral do Draft de 2021.
Rodgers tem vínculo avaliado, no total, em US$ 150 milhões, até 2025. Na última temporada, ele foi titular de todos os 17 jogos da temporada dos Packers, lançando 3.695 jardas, 26 touchdowns e 12 interceptações. E foi uma campanha decepcionante da franquia, que terminou o ano com recorde 8-9, sem chegar à pós temporada pela primeira vez desde 2018.
O camisa 12 é um dos maiores QBs da história da NFL. Possui quatro prêmios de Jogador Mais Valioso da temporada, o MVP, além de dez eleições ao Pro Bowl e outras quatro nomeações ao primeiro time All-Pro. Claro, ostenta, ainda, o anel do Super Bowl LXV.
(Foto: Ezra Shaw / Getty Images)