Conheça as mudanças mais impactantes na lista exclusiva preparada pelo The Playoffs
A temporada 2024-25 da NBA está batendo na porta e, com ela, o desafio de se acostumar com tantas mudanças e caras novas nos elencos das 30 franquias. Enquanto as equipes seguem em ritmo de preparação para os 82 jogos da temporada regular, o The Playoffs preparou uma lista com as cinco melhores contratações da offseason.
Grande parte dos times mantiveram a base de seus elencos, como é o caso do atual campeão Boston Celtics e de Cleveland Cavaliers, Milwaukee Bucks, Indiana Pacers e Oklahoma City Thunder. Outros, no entanto, optaram por grandes mudanças no plantel, como New York Knicks e Philadelphia 76ers.
Vale ressaltar os critérios para a classificação de cada negócio. O primeiro deles é a validação. Todas as movimentações foram englobadas, seja por meio da free agency ou trocas. Os principais pontos levados em consideração foram, em ordem: impacto imediato dos jogadores no time titular, o preço pago pela equipe que adquiriu e o encaixe com o restante do elenco.
Sem mais delongas, confira abaixo a lista com as cinco melhores contratações da NBA na offseason
Obviamente, Chris Paul já não é mais o mesmo dos tempos de New Orleans Hornets e Los Angeles Clippers. Nem mesmo de Phoenix Suns. Apesar disso, continua sendo um armador cerebral, capaz de extrair o melhor de seus companheiros e melhorar a campanha de todos os times que chega (estatisticamente provado). O motivo para a escolha não é segredo: vai jogar ao lado de Victor Wembanyama.
Mesmo estando apenas no segundo ano de NBA, a sensação francesa caminha a passos largos para ser uma estrela da liga, e nada melhor que ter ao seu lado um criador de jogadas veterano, grande facilitador e múltiplas vezes All-Star. Wemby melhorou seu desempenho ofensivo quando jogou ao lado de um armador, e deve evoluir ainda mais com Paul, que assinou um contrato de um ano e US$ 10,4 milhões com o San Antonio Spurs na free agency.
Duas vezes campeão da NBA, Kentavious Caldwell-Pope está longe de ser uma estrela. Mas, se consolidou como um titular que tem um perfil desejado por todas as franquias da NBA. No Orlando Magic, não é diferente. O elenco recheado de jovens talentos sentiu falta de um jogador experiente e, principalmente, de um especialista do perímetro.
KCP se destaca no quesito, com 40,7% de aproveitamento nas últimas quatro temporadas. Além disso, é um excelente defensor de perímetro, valência que também se encaixa bem em uma das melhores defesas da liga. O ala-armador deve agregar (e muito) a uma equipe desesperada por arremessadores de três pontos como o Magic, e assinou um contrato de três anos e US$ 66 milhões com o time da Flórida.
Chegando ao décimo ano de carreira, Karl-Anthony Towns nunca foi unanimidade da NBA. Apesar disso, foi All-Star quatro vezes e All-NBA em duas oportunidades. Se consolidou como um dos melhores arremessadores da história na posição de pivô, e oferece uma versatilidade ofensiva única ao elenco do New York Knicks, recheado de alas físicos que defendem bem, arremessam e saem em transição, mas têm dificuldades para criar jogadas.
O ala-pivô não saiu barato, com New York tendo que se desfazer do queridinho da torcida Donte DiVincenzo e do também All-Star Julius Randle. No entanto, é o preço que se paga por um jogador provado na liga. Terá que se desenvolver na defesa (especialmente na proteção de aro) para agradar Tom Thibodeau, seu novo comandante, mas, chega como uma arma ofensiva incontestável aos Knicks.
Como já foi possível perceber até aqui, a lista não é feita apenas de estrelas. E, mesmo sem ser uma, Alex Caruso transforma o jovem time do Oklahoma City Thunder em um dos mais assustadores da NBA. Liderado por Shai Gilgeous-Alexander, o Thunder teve a melhor campanha da Conferência Oeste na temporada passada, mas, não foi páreo para o Dallas Mavericks nos playoffs.
Na offseason, a franquia conseguiu substituir o elo mais fraco de seu quinteto inicial por um dos melhores defensores de perímetro do basquete atual. A unidade defensiva, por sinal, já esteve entre as mais eficientes na última campanha, e adiciona um nome com experiência de campeão, além de um arremessador consistente de três pontos. Aqui, o preço pago por OKC também foi muito levado em consideração. Apesar de perder Josh Giddey – que deixou péssima impressão na pós-temporada – não teve que se desfazer de nenhuma escolha de primeira rodada.
O sonho de todas as franquias da NBA é conseguir contratar um jogador do calibre de Paul George na free agency, sem ter que abrir mãos de ativos como escolhas de Draft ou peças importantes do elenco. Alguns não tem sucesso por não estarem entre os destinos preferidos dos grandes craques, outros por não terem a flexibilidade financeira necessária.
Para o Philadelphia 76ers, nenhum dos dois fatores foi problema. Entrando na free agency com muito espaço salarial, garantiram o agente livre mais cobiçado do período. Ainda que o contrato máximo de quatro anos e US$ 211,5 milhões pareça um pouco arriscado para um jogador de 34 anos com problemas físicos no currículo, os Sixers adicionam um ala de primeira prateleira, além de uma segunda estrela à altura de Joel Embiid, seu principal nome.
George é a maior esperança da franquia para, finalmente, conseguir campanhas positivas nos playoffs, e tem talento mais que suficiente para justificar as expectativas dentro das quadras.
Menções honrosas: Dejounte Murray (New Orleans Pelicans), Tyus Jones (Phoenix Suns), Mikal Bridges (New York Knicks), Donte DiVincenzo (Minnesota Timberwolves), Klay Thompson (Dallas Mavericks).