Franquia alega lei russa de 2022 para não expor seus atletas a qualquer tipo de sanção no país de origem
As homenagens ao orgulho LGBTQIA+ dentro da NHL seguem polêmicas. Após James Reimer, goleiro do San Jose Sharks, decidir não vestir a camisa comemorativa na semana passada alegando razões religiosas, o Chicago Blackhawks anunciou que não terá uma camisa alusiva à noite do orgulho LGBTQIA+, marcada para este domingo (26), na partida contra o Vancouver Canucks.
A equipe alegou que “por razões de segurança” não fará a já tradicional homenagem. A franquia se refere a uma lei sancionada pelo presidente russo Vladimir Putin em dezembro de 2022, que restringe a participação das pessoas em ações de homenagem à comunidade LGBTQIA+ no país. Os Blackhawks têm Nikita Zaitsev como único atleta russo, além de Philipp Kurashev (nascido na República Tcheca) e Anton Khudobin (Kazaquistão), que possuem familiares nascidos na Rússia e vivendo no país.
O time segue numa linha diferente da dos Sharks, última equipe que realizou o dia do orgulho LGBTQIA+, que respeitou a decisão de Reimer, mas seus atletas russos, Nikolai Knyzhov e Alexander Barabanov, participaram de todas as ações sem nenhum tipo de problema. No começo do ano, Ivan Provorov dos Flyers também não vestiu a camisa, mas seguiu na mesma linha de Reimer, sem citar a lei russa. O New York Rangers, que tem uma de suas estrelas, o russo Artemi Panarin, também não usou a camisa quando fez a ação em janeiro deste ano.
Apesar da não utilização da camisa, os Blackhawks mantiveram o restante da programação para o domingo (26), incluindo a festa com DJs da comunidade LGBTQIA+ antes da partida, bem como a participação do coral Chicago Gay Men, durante os intervalos do jogo, além de homenagens a empresários locais que possuem fortes laços com a comunidade.
Créditos na foto: site oficial da NHL
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