Confira mais um exercício de projeção para as escolhas de primeira rodada do Draft da NFL 2023
Chegamos à reta final do processo pré-Draft. Faltando uma semana para o aguardado processo de seleção da NFL, o The Playoffs traz mais um mock atualizado.Com times cada vez mais desesperados em busca de um franchise quarterback, o Draft de 2023 tem grandes chances de entrar para a história da NFL. Especulações apontam que é perfeitamente possível vermos quatro QBs sendo selecionados nas quatro primeiras escolhas, o que seria inédito na liga.
Alimentando o moinho de rumores, vamos à projeção das escolhas para o primeiro dia. Vale lembrar que haverá apenas 31 seleções em 2023, já que o Miami Dolphins perderá a escolha que originalmente seria a de número 21.
Quem quiser relembrar, pode também ver a minha primeira versão de mock aqui.
(Foto: Reprodução site oficial/NFL)
MOCK DRAFT NFL 2023 THE PLAYOFFS – VERSÃO FERNANDO 2.0
#1 – Carolina Panthers (via Chicago Bears): Bryce Young (QB – Alabama)
Na queda de braço entre Frank Reich e David Tepper, o proprietário dos Panthers termina vencendo. A franquia opta pelo quarterback de Alabama, apostando na capacidade de leitura e na visão de jogo de Young. Apesar das questões em relação à altura, – que certamente não escaparam a Reich – o vencedor do Heisman Trophy de 2022 é a aposta mais segura da classe, com baixo risco de se tornar um bust.
#2 – TROCA* – Las Vegas Raiders (via Houston Texans): C.J. Stroud (QB – Ohio State)
Rumores indicam que os Texans só estão interessados em Bryce Young. E com o QB de Alabama já fora do board, o time toma a decisão surpreendente de descer na ordem. Quem aproveita é o Las Vegas Raiders, que vem fazendo o dever de casa e estudando todos os quarterbacks da classe. Stroud é um fit interessantíssimo no sistema de Josh McDaniels. Com uma linha ofensiva sólida, apoio do play action e um ótimo grupo de recebedores, o quarterback de Ohio State teria alguma familiaridade com conceitos do ataque dos Raiders. E, de quebra, poderia aprender com Jimmy Garoppolo por um ano. Mobilidade e produção sob pressão ainda são duas enormes incógnitas em relação ao ex-Buckeye, no entanto.
*Troca projetada pelo autor
#3 – TROCA* – Tennessee Titans (via Arizona Cardinals): Anthony Richardson (QB – Florida)
A corrida por quarterbacks movimenta o topo do Draft. Os Titans demonstraram disposição para subir na ordem, enquanto os Cardinals estão em busca de um parceiro de dança. A união é selada, e Tennessee sobe para garantir o QB do futuro, pulando possíveis ameaças como Seahawks, Lions, Falcons e até mesmo os Colts. Richardson é um jogador cru, mas o potencial do ex-Gator é inegável. Um raro athletic freak na posição mais importante do jogo, o jovem QB poderia passar um ano sem pressão, sendo reserva de Ryan Tannehill, antes de assumir a titularidade. De quebra, os Titans ainda podem aproveitar parte dos conceitos do playbook atual. Resta saber se Derrick Henry conseguirá jogar em alto nível por tempo suficiente para acompanhar o novo QB.
*Troca projetada pelo autor
#4 – Indianapolis Colts: Will Levis (QB – Kentucky)
Os Colts aguardam pacientemente e são recompensados com o quarterback preferido do time. A equipe de Indianapolis vem prestando atenção em Levis desde o final de 2021. O processo se intensificou ao longo de 2022, quando ficou claro que o time precisaria de um novo QB e escolheria perto do topo do Draft. Scouts dos Colts se tornaram presença frequente nos jogos de Kentucky. Levis é um quarterback plug and play, com experiência em um complexo sistema pro-style dos Wildcats. Com uma ótima capacidade atlética e dono do braço mais forte da classe, o QB seria um encaixe excelente no sistema de Shane Steichen. Ainda há questionamentos em relação a sacks desnecessários e tomada de decisões ruins, mas Levis tem potencial para se tornar o principal signal-caller do Draft.
#5 – TROCA* – Houston Texans (via Seahawks, Broncos): Will Anderson (EDGE – Alabama)
Depois de descer na ordem, os Texans usam parte do capital adquirido para subir algumas posições e garantir o jogador favorito da classe. Anderson é frequentemente apontado como o principal prospect do Draft. Absolutamente dominante em Alabama, o edge chegaria para ser a referência na defesa de Demeco Ryans. Ainda longe de competir por algo relevante e com Bryce Young já fora do board, Houston decide aguardar mais um ano para buscar o quarterback do futuro.
*Troca projetada pelo autor
#6 – Detroit Lions (via Los Angeles Rams): Tyree Wilson (EDGE – Texas Tech)
Apesar da troca de Jeff Okudah, os Lions parecem interessados na classe de edges. Para fazer dupla com Aidan Hutchinson, a equipe de Detroit aposta no promissor edge de Texas Tech. Wilson explodiu em 2022, e, apesar de ainda ser um pouco cru na parte técnica, possui uma capacidade atlética fora do normal. Alinhando no lado oposto ao de Hutchinson, Wilson permitiria aos Lions moverem os irmãos Okwara para a rotação e até para o interior da linha, criando um fortíssimo front four.
#7 – TROCA – Seattle Seahawks (via Texans, Raiders): Jalen Carter (DT – Georgia)
Os Seahawks aceitam abrir mão de Will Anderson. Para isso, descem algumas posições, acumulam escolhas – e ainda saem com um talento excelente. Carter é frequentemente colocado junto a Anderson na discussão de melhor jogador da classe. Dominante pelo interior da linha e motor da defesa campeã nacional invicta, o nose tackle de Georgia tem o potencial de parar corridas e demolir o pocket sozinho. No entanto, os inúmeros problemas fora de campo criam uma enorme dúvida sobre o defensor. Os Seahawks apostam no fator Pete Carroll para lidar com as questões extracampo e decidem investir no talento de Carter.
#8 – Atlanta Falcons: Jaxon Smith-Njigba (WR – Ohio State)
Depois de investir pesado na defesa durante a offseason, os Falcons voltam os olhos para o setor ofensivo. Njigba é um dos destaques em uma classe fortíssima de slots. O wide receiver de Ohio State teve um ano dominante em 2021, mas perdeu a maior parte da última temporada. Excelente corredor de rotas, veloz e inteligente, Njigba chega para controlar o slot dos Falcons, formando um trio interessante com Drake London e Kyle Pitts.
#9 – Chicago Bears (via Carolina Panthers): Paris Johnson (OT – Ohio State)
Os Bears demonstraram interesse na classe de edges. Mas, com Anderson e Wilson já fora do board, o time decide investir em outro setor do elenco. Johnson é um gigante, com potencial para dominar os adversários fisicamente. Apesar de não ter entrado em campo com Justin Fields em Ohio State, Johnson se tornou um grande amigo do quarterback no único ano em que estiveram juntos no elenco dos Buckeyes. O interesse é mútuo entre o jogador e os Bears. Johnson tem versatilidade para atuar em qualquer posição da linha ofensiva, o que seria ótimo para Chicago. A linha do time foi relativamente bem em 2022, mas os números acabaram ofuscados por alguns sacks evitáveis permitidos por Fields. Johnson poderia entrar como guard ou tackle e ser titular desde o primeiro dia.
#10 – Philadelphia Eagles (via New Orleans Saints): Peter Skoronski (OT – Northwestern)
Os Eagles agradecem ao ver Skoronski cair para o fim do top 10. O tackle de Northwestern foi motivo de discussão ao longo do processo, sendo frequentemente considerado como um guard na transição para o jogo profissional. Seja como guard ou tackle, o ex-Wildcat teria espaço na linha ofensiva dos Eagles no futuro. Com Lane Johnson já próximo da aposentadoria e a saída de Isaac Seumalo, Philadelphia precisa de soluções no lado direito, abrindo espaço para Skoronski.
#11 – TROCA* – Arizona Cardinals (via Tennessee Titans): Devon Witherspoon (CB – Illinois)
Depois de descer na troca com os Titans, os Cardinals reforçam um dos muitos buracos no elenco. Eleito para o First Team All-American em 2022, Witherspoon é o clássico cornerback que pode jogar em uma “ilha” contra recebedores adversários. O cornerback de Illinois cedeu pouco mais de 200 jardas em marcação individual na última temporada, além de não ter cedido nenhum touchdown. Em meio às incertezas envolvendo o safety Budda Baker, Arizona garante um novo nome para liderar a secundária caso o All-Pro seja trocado.
*Troca projetada pelo autor
#12 – Houston Texans (via Cleveland Browns): Quentin Johnston (WR – TCU)
Depois de garantir um nome na defesa, os Texans decidem reforçar o ataque. Johnston é o único “X” clássico em uma primeira rodada dominada por slots, e tem potencial para se tornar o melhor nome da posição neste Draft. Dominante em TCU, o wide receiver é um exímio corredor de rotas, extremamente atlético apesar do tamanho, e com facilidade para disputar recepções contestadas. Sem Brandin Cooks, os Texans imediatamente garantem um excepcional substituto, assegurando um novo número 1 para o futuro.
#13 – New York Jets: Broderick Jones (OT – Georgia)
Antecipando a chegada de Aaron Rodgers, os Jets decidem reforçar a proteção do quarterback. Jones foi uma peça importantíssima na linha ofensiva de Georgia, não cedendo sacks em 2022. Apesar dos números, a proteção de passe ainda é apontada como a principal fraqueza no jogo do left tackle. Mas Jones possui o tamanho para ser um jogador absolutamente dominante no setor. Com facilidade no jogo terrestre, o ex-Bulldog também facilitaria o trabalho de Breece Hall.
#14 – TROCA* – Detroit Lions (via New England Patriots): Dalton Kincaid (TE – Utah)
Como era de se esperar, os Lions fizeram o dever de casa com os tight ends do Draft – e o time demonstrou grande interesse em Kincaid. Para pular um certo rival de divisão, Detroit volta a ser agressivo e puxa o gatilho, trocando com um antigo parceiro de dança. Kincaid é um típico tight end moderno, podendo alinhar no slot ou então como um TE tradicional. Veloz para vencer linebackers e com tamanho para dominar defensive backs, o ex-Utah seria mais uma arma em um dos ataques mais explosivos da liga. Mais uma dor de cabeça para coordenadores defensivos adversários, que teriam a difícil tarefa de anular Amon-Ra St. Brown, Jameson Williams e Kincaid.
*Troca projetada pelo autor
#15 – Green Bay Packers: Michael Mayer (TE – Notre Dame)
Depois de os Lions subirem, os Packers produzem uma raridade na primeira rodada – dois tight ends em escolhas consecutivas. Mayer é um tight end mais “convencional” em relação Kincaid, mas com potencial para ser igualmente sólido na NFL. Com versatilidade para atuar na proteção e também recebendo passes, o ex-Notre Dame seria um reforço para uma das piores posições no elenco atual de Green Bay. E nada de wide receivers no que promete ser o primeiro Draft da era pós-Rodgers.
#16 – Washington Commanders: Christian Gonzalez (CB – Oregon)
Com um board inesperadamente favorável, os Commanders agradecem pela sorte e imediatamente selecionam Gonzalez. O cornerback de Oregon é um dos defensores com jogo mais desenvolvido na classe. Excelente em coberturas por zona e sólido na marcação individual, o defensive back aproveitou a chance com a transferência para Oregon e brilhou em 2022. Trazendo uma excelente combinação de tamanho e capacidade atlética, Gonzalez chegaria para se tornar a referência na secundária de Washington.
#17 – Pittsburgh Steelers: Joey Porter Jr. (CB – Penn State)
Com a possibilidade de utilizar a primeira escolha da segunda rodada para reforçar a linha ofensiva, os Steelers apostam em uma solução “duplamente caseira” em outro setor. Vindo da vizinha de estado Penn State e filho de Joey Porter, o cornerback tem conexões de sobra com a franquia. Com estatura acima da média para a posição e um estilo de jogo extremamente físico, Porter pode tirar recebedores maiores do jogo com facilidade. As faltas ainda podem ser um problema, mas o teto do cornerback é enorme.
#18 – TROCA* – New England Patriots (via Detroit Lions): Nolan Smith (EDGE – Georgia)
Não é segredo que Bill Belichick adora defensores versáteis, e Smith se encaixa no molde buscado pelo head coach/GM dos Patriots. Apesar da estatura abaixo da média para a posição, o edge de Georgia é extremamente veloz e tem facilidade para chegar nos quarterbacks adversários. Smith também se destacou recuando para a cobertura de passes, elevando ainda mais o valor do edge dos Bulldogs.
*Troca projetada pelo autor
#19 – Tampa Bay Buccaneers: Lukas Van Ness (EDGE – Iowa)
Com Shaq Barrett prestes a completar 31 anos, recuperando-se de uma grave lesão no penúltimo ano de contrato, os Buccaneers resolvem investir no futuro. Van Ness foi um dos destaques na excelente defesa de Iowa. O jovem edge consegue atuar também pelo interior da linha, e tem facilidade para dominar jogadores de linha adversários. Van Ness teve ótimos números contra corridas, frequentemente gerando tackles para perda de jardas. Curiosamente, o edge não teve um único jogo como titular no college football: Van Ness tem 26 partidas disputadas, mas todas como reserva.
#20 – Seattle Seahawks: Kelee Ringo (CB – Georgia)
Depois de acertar com duas ótimas escolhas para o grupo de cornerbacks em 2022, os Seahawks acrescentam o terceiro elemento. Ringo foi o principal CB da classe de 2020 e, rapidamente, se firmou como titular em Georgia a partir de 2021. Com uma estatura acima da média para um defensive back, Ringo é também um dos DBs mais rápidos da classe. Parte crucial da defesa bicampeã nacional, o CB utiliza bem o tamanho e não foge ao contato. Podendo alinhar no lado oposto ao de Tariq Woolen, Ringo seria uma excelente adição à secundária dos Seahawks.
#21 – Los Angeles Chargers: Jordan Addison (WR – USC)
Lesões foram um enorme problema para o grupo de recebedores dos Chargers em 2022. E com a saída de Keenan Allen cada vez mais próxima de se tornar realidade, já é hora de pensar no futuro. Apesar de alguns questionamentos em relação à altura, Addison é tranquilamente um dos melhores slots da classe. Excelente corredor de rotas, veloz e extremamente seguro nas recepções, o ex-Pittsburgh e USC teria potencial para se transformar em um novo alvo de confiança para Justin Herbert.
#22 – Baltimore Ravens: Deonte Banks (CB – Maryland)
Depois da chegada de Odell Beckham, os Ravens voltam as atenções para outra carência imediata do elenco. Banks é um cornerback extremamente físico, agressivo, com facilidade para realizar tackles e disputar bolas contestadas. Com uma exibição dominante no Combine, o cornerback de Maryland se firmou, definitivamente, como um dos principais nomes da classe. Apesar de ter um estilo diferente em relação a Marcus Peters, Banks seria um ótimo complemento para alinhar no lado oposto ao de Marlon Humphrey.
#23 – Minnesota Vikings: Zay Flowers (WR – Boston)
Com a saída de Adam Thielen, os Vikings precisam de um reforço para o grupo de recebedores. Nas mãos de um head coach com mentalidade ofensiva como Kevin O’Connell, Flowers seria uma excelente adição. Dono de diversos recordes em Boston, o versátil slot também pode ser utilizado no jogo terrestre ou se movimentar ao longo da linha de scrimmage. Com Jefferson e Flowers, O’Connell teria a possibilidade de ser extremamente criativo com os alinhamentos.
#24 – Jacksonville Jaguars: O’Cyrus Torrence (OG – Florida)
Depois da impressionante temporada de 2022, os Jaguars se preparam para o passo seguinte. Selecionando um dos melhores talentos disponíveis, Jacksonville encontra uma solução para alinhar no lado oposto ao de Brandon Scherff. Torrence tem experiência como left e right guard, além de incríveis quatro anos como titular e nenhum sack cedido na carreira. Um gigante com facilidade para dominar adversários nas corridas e nos passes, o guard ex-Louisiana e Florida poderia facilmente ser o titular dos Jaguars pelo lado esquerdo desde o primeiro snap.
#25 – New York Giants: Jalin Hyatt (WR – Tennessee)
A falta de alvos para Daniel Jones foi um problema recorrente dos Giants em 2022. Com o quarterback garantido na franquia pelos próximos dois anos, chegou a hora de investir em algum talento para o grupo de recebedores. Hyatt venceu o Biletnikoff Award, prêmio para o melhor recebedor da FBS, em 2022. Um dos mais velozes da classe, o slot tem facilidade para queimar defensores e é uma ameaça constante nas rotas verticais. Hyatt seria um reforço imediato para o grupo dos Giants.
#26 – Dallas Cowboys: Emmanuel Forbes (CB – Mississippi State)
Com dois tight ends fora do board, os Cowboys voltam as atenções para uma posição inesperada. Stephon Gilmore está nos planos apenas para 2023, e Dallas precisará encontrar uma solução definitiva para jogar no lado oposto ao de Trevon Diggs. Assim como Diggs, Forbes é um wide receiver de origem, convertido em CB no college football. Um clássico ball hawk, o defensive back de Mississippi State seria a opção para substituir Gilmore no futuro.
#27 – Buffalo Bills: Bijan Robinson (RB – Texas)
A ausência do jogo terrestre é frequentemente apontada como um dos principais defeitos dos Bills. O time finalmente resolve solucionar o problema e seleciona o melhor running back da classe. Robinson venceu o Walker Award em 2022, coroando uma temporada espetacular. Extremamente físico, com facilidade para correr pelo interior das linhas, mas também com facilidade para mudar de direção, Robinson lembra um running back de videogame. O ex-Longhorn também demonstrou habilidade nas recepções, contribuindo com mais de 300 jardas. Robinson seria uma opção para Josh Allen nos passes curtos, solucionando outro grande problema do ataque dos Bills.
#28 – Cincinnati Bengals: Dawand Jones (OT – Ohio State)
A linha ofensiva continua sendo uma enorme dor de cabeça para os Bengals. A chegada de Orlando Brown resolve o problema no lado esquerdo, mas a enorme incógnita na outra extremidade segue sem solução. Jonah Williams teria pedido para ser trocado, enquanto La’el Collins passou longe de render o esperado antes de se lesionar. A solução é buscar um nome “caseiro” no Draft. Com quatro anos de experiência, atuando como left e right tackle, Jones teria condições de assumir o lado direito da linha ofensiva de imediato. Dominante no jogo terrestre e seguro na proteção de passes, o ex-Buckeye pode ser a solução para completar a proteção de Burrow.
#29 – New Orleans Saints (via San Francisco 49ers): Bryan Bresee (DT – Clemson)
Em um futuro não muito distante, os Saints precisarão reconstruir a linha defensiva. Para iniciar o processo, New Orleans volta as atenções para o interior, justamente o setor mais necessitado. Bresee foi recrutado como o jogador número 1 da classe de 2020 do college football, e teve um início de carreira que justificou as altas expectativas. Mas uma sequência de lesões e uma tragédia pessoal levaram a uma queda brusca de rendimento nos últimos dois anos. O tackle de Clemson possui uma combinação invejável de força, tamanho e explosão, criando caos nas linhas adversárias. Caso recupere a melhor forma, Bresee pode se tornar um jogador igualmente dominante na NFL.
#30 – Philadelphia Eagles: Calijah Kancey (DT – Pittsburgh)
Falando em reformular a linha defensiva, os Eagles também se encontram em situação parecida. Fletcher Cox está perto da aposentadoria, e Philladelphia precisará de um substituto no interior. Kancey é um nome controverso na classe: por um lado, o tackle de Pittsburgh foi absolutamente dominante na trincheira. Com facilidade para destruir pockets por dentro e também para conter corridas, Kancey demonstrou habilidade de sobra no college. Por outro lado, o ex-Panther possui uma estatura muito abaixo da média para a posição, gerando questionamentos quanto à transição para o jogo profissional. Seguindo a tradição de Howie Roseman, os Eagles decidem apostar no talento.
#31 – Kansas City Chiefs: Anton Harrison (OT – Oklahoma)
Os atuais campeões precisam repor a saída de Orland Brown. E, para isso, nada melhor do que apostar em outro jogador vindo de Oklahoma. Apesar dos 21 anos recém-completados, Harrison possui três temporadas de experiência, sendo duas como titular absoluto. O left tackle ex-Sooner tem uma explosão invejável para o tamanho, além de facilidade para tirar defensores do caminho. Harrison foi dominante no jogo terrestre e também demonstrou confiança na proteção de passes, cedendo apenas quatro sacks em toda a carreira.
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