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5 razões para acreditar no título dos Golden Knights na Stanley Cup 2018

Danilo Fredo

Confira os principais trunfos da equipe de Las Vegas para conquistar o inimaginável título da NHL nesta temporada

Na segunda-feira (28), o Vegas Golden Knights iniciará a disputa pelo título da Stanley Cup em sua primeira temporada na NHL, algo absolutamente inimaginável em setembro do ano passado, quando a equipe entrou no gelo pela primeira vez. O adversário, Washington Capitals, tem algumas conexões com a nova franquia, e o desafio de vencer o apetite da turma de Alex Ovechkin será complicado.

Campeões da Divisão do Pacífico, o time da cidade dos cassinos já enfrentou os Capitals duas vezes durante a temporada regular e venceu ambas. Entre elas, um shutout de Marc-Andre Fleury (foto), algoz dos Capitals desde os tempos de Pittsburgh Penguins. O The Playoffs listou aqui 5 motivos para apostar no título do Vegas Golden Knights na Stanley Cup. Confira! O algoz Marc-Andre Fleury Duas vezes campeão da liga, Fleury foi preterido pelo Pittsburgh Penguins e selecionado para ser a cara da franquia em Vegas. Experiente, o goleiro trouxe um espírito vencedor e, mesmo com 33 anos, o atleta ainda mostra toda a versatilidade e competitividade de um jovem. Além disso, Fleury foi carrasco dos Capitals em outras campanhas, saindo do rinque vitorioso no passado como jogador dos Penguins. É importante lembrar aos torcedores do time da capital norte-americana que este grupo de jogadores dos Caps só superou os Pens nos playoffs nesta temporada. Curiosamente, no mesmo ano em que Fleury já não era mais o protetor da meta do atual bicampeão da liga. Mesmo não tendo atuado em uma boa parte da temporada regular por conta de uma lesão, Fleury entrou nos playoffs com a melhor marca de porcentagem de defesas da carreira com 0,927. No entanto, a caminhada para as finais foi simplesmente assombrosa, e o goleiro alcançou a marca de 0,947, e média de 1,68 gol sofrido por jogo, ou seja, o melhor jogador de sua posição na pós-temporada. Gerard Gallant e a uma defesa consistente O técnico do Vegas Golden Knights, Gerard Gallant, está concorrendo ao prêmio Jack Adams de melhor head coach da liga, e deve faturar o troféu mesmo com uma eventual derrota nesta final – já que a premiação inclui apenas desempenho na temporada regular. Capaz de montar uma equipe coesa, com jogadores que foram excluídos dos planos de seus times durante o processo do Draft de expansão, Gallant tem méritos pelo desenvolvimento precoce de William Karlsson, Tomas Nosek, Ryan Carpenter, Alex Tuch e Nate Schmidt. Adepto de uma formação conservadora, porém não menos eficiente no ataque, ele é responsável por manter a sua defesa concentrada – cometendo poucos turnovers na zona protegida. Durante os playoffs, sua equipe sofreu apenas 27 gols em 15 jogos. Gallant é peça-chave na engrenagem dos Golden Knights. Para alcançar o sucesso como um time novato em uma liga repleta de profissionais do mais alto calibre, apenas um personagem com tamanha capacidade de comando e motivação poderia conduzir renegados a esta final. O cansaço dos Capitals Outro fator que deve ser considerado fundamental é o tempo de descanso que Vegas aproveitou por ter conquistado a classificação contra o Winnipeg Jets de forma antecipada. Existe uma corrente que fala em atenuação do entrosamento, ou do ritmo de jogo, mas os próprios jogadores dos Golden Knights concordam que a pesada série entre Nashville Predators e Winnipeg Jets, vencida pelos canadenses apenas no 7º jogo, foi exaustiva, sendo possível notar o cansaço do adversário nos momentos mais importantes das partidas. O mesmo pode ser dito sobre os Capitals. Vencedores de uma série difícil contra o Tampa Bay Lightning, a equipe superou os rivais nas primeiras duas partidas. Porém, sucumbiu nos três jogos seguintes. Ameaçados pela eliminação, os atletas dos Caps se entregaram no gelo nos dois jogos seguintes e conquistaram a Conferência Leste. O desgaste físico e emocional não será suficiente, mas oferece notória vantagem aos guerreiros dourados. Sem pressão Com gol nos segundos finais, Golden Knights vencem LightningVegas é não só a cidade dos cassinos e do deserto, mas também o lugar onde residem as principais casas de apostas da América. Ironicamente, poucos acreditavam que o time da casa pudesse voar tão longe em sua temporada de estreia, devido a formação do elenco composta por jogadores muito jovens ou preteridos, e um staff ainda em processo de entrosamento. No entanto, Vegas foi aos poucos mostrando forças e desbancando favoritos neste caminho, superando problemas de lesões entre os goleiros e todos os desafios de um novo plano de negócios, até encontrar o Washington Capitals nesta final. Qualquer resultado ao final desta série deverá ser comemorado pelos envolvidos, uma vez que o time já escreveu uma história que não deve demorar para virar roteiro na vizinha Hollywood. Do outro lado, existe um adversário pressionado. Um grupo de jogadores que já frustrou seus torcedores com campanhas curtas em pós-temporada. Liderados por Alex Ovechkin e T.J. Oshie, este time sabe que a janela para uma nova aparição na final da NHL pode se fechar em breve. Num cenário oposto ao time de Vegas, Washington tem muito o que perder com um insucesso nesta série final. Top line Por fim, uma arma letal para os Golden Knights tem sido a capacidade de criação e finalização das jogadas quando a primeira linha, chamada “top line” está no gelo. Composta por William Karlsson, Reilly Smith e Jonathan Marchessault, Vegas tem destruído os esquemas defensivos dos rivais. Em 15 jogos, o trio já produziu 47 pontos. Durante a temporada regular, eles marcaram juntos 92 gols. Gallant não hesita em usar sua linha mais forte quando a equipe está atrás no placar. Com a mira calibrada, a primeira linha tem média na casa de 58% de acertos nos tiros ao gol, apesar de ser mais frequentes os tiros entre os defensores quando eles se encontram em desvantagem no scoreboard. LEIA MAIS + 5 razões para acreditar no título dos Capitals (Fotos: Divulgação Twitter/Vegas Golden Knights; Divulgação/NHL)

Danilo Fredo
Danilo Fredo
Redator de NHL e NFL

Formado em comunicação pela Metodista e amante dos esportes americanos. Mordido pelo bichinho da NHL desde os tempos de alugar fita de vídeo-game na locadora na esquina de casa. Fã de Paul Kariya e Teemu Selanne, além de Troy Aikman, Emmitt Smith, Charles Barkley, Kevin Johnson, entre outros.

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