Preview: Os favoritos, as possíveis zebras e os jogadores para ficar de olho no March Madness 2015

Começou o March Madness com dois jogos do First Round nesta terça, dia 17. O First Round são 4 jogos que definem as últimas vagas para o grande torneio. É como se fosse uma pré-libertadores do campeonato universitário! Hampton eliminou Manhattan, enquanto Ole Miss tirou BYU do torneio. Hoje, os outros dois jogos: North Florida encara Robert Morris e Boise State joga contra Dalton. Definido estes confrontos, teremos os 64 times que compõe o March Madness! Sendo assim, o The Playoffs preparou um mini guia sobre o torneio para que você, leitor, possa observar algumas equipes, jogadores e possíveis zebras. Mas lembre-se: o campeonato não é chamado de “loucura” a toa. São jogos intensos que podem ter um rumo inesperado. Num primeiro momento a pergunta é apenas uma: Alguém conseguirá vencer Kentucky e impedir o título invicto, que não acontece desde 1976, com Indiana? TRÊS FAVORITAS: KENTUCKY: Impossível não apontar Kentucky como a grande favorita ao título do March Madness. Se fosse um da NBA, os Wildcats seriam o SEGUNDO time mais alto da liga. É uma equipe que joga pressionando fisicamente seu adversário e punindo com boas jogadas de garrafão, liderados pelo ótimo Karl-Anthony Towns. Observe também Aaron Harrison, que é quem comanda o backcourt, preparando e por muitas vezes, finalizando as jogadas. A campanha 34-0 antes do torneio, deixa Kentucky como a equipe a ser batida. Será que os Wildcats conseguirão o tão sonhado título invicto? A maioria dos analistas, algo como 99,99%, aposta que sim. DUKE: A chave para Duke é uma só: confiar na experiência em finais de Coach K, que já levantou o troféu do March Madness por 4 vezes, em 11 idas ao Final Four. Além disso, os Blue Devils contam com o talentosíssimo Jahlil Okafor, apontado como futura escolha número 1 do draft deste ano. Tyus Jones é um atleta subestimado pela maioria das análises, sendo um pontuador natural, que não se esconde da partida quando é preciso apostar em tiros de longa distância. O time conta ainda com Justise Winslow para realizar o trabalho sujo na defesa. Mas, ai consiste o grande calcanhar de Aquiles dos Blue Devils. A equipe cede muitos pontos para os adversários e numa eventual final contra Kentucky, isso poderá ser fatal. WISCONSIN: A força motriz para Wisconsin é uma só: vingança. O time chegou ao Final Four do March Madness em 2014 com ares de favorito a pelo menos a final contra Florida. No final, Connecticut e Kentucky surpreenderam os favoritos e fizeram a grande decisão, com título da primeira. E os Badgers querem agora recuperar o posto de melhores da nação, algo que não ocorre desde o longínquo 1941. Fred Kaminsky é o grande nome da equipe e para muitos o melhor jogador de basquete universitário da atualidade. O ala-pivô tem um ano sensacional até aqui. Lidera Wisconsin em pontos (18.2), rebotes (8.0) e é o segundo melhor em assistências (2.7). Outro que merece menção honrosa é Sam Dekker, que consegue com que os olhos fujam um pouco de Kaminsky nos momentos de desespero. A grande questão para a equipe é se o armador Traevon Jackson conseguirá retornar da lesão que o afasta desde novembro. TRÊS POSSÍVEIS ZEBRAS: NOTRE DAME: Como uma equipe que vence Duke e levantou o troféu do torneio da ACC sobre North Carolina, pode ser considerada zebra? Pois, para chegar ao Final Four, Notre Dame pode ter pela frente nas finais regionais a temida Kentucky. Os Fighting Irish são um dos times que melhor atacam na liga. Quando o assunto são as bolas de 3, são especialistas. Contra um time alto, de difícil penetração no garrafão, como os Wildcats, pode ser a chave para a vitória. Não perca Jerian Grant de vista. O ala-armador pode furar qualquer bloqueio defensivo. WICHITA STATE: O curioso time de Wichita State fez muito barulho na NCAA, surgindo praticamente do nada em 2013. A equipe que estava “adormecida”, pois não chegava ao Final Four desde 1965, apareceu como grande zebra naquele ano, tendo eliminado a número 1, Gonzaga, pelo caminho. Os Shockers só foram parados nas semifinais nacionais, por Louisville que se tornaria campeã. Em 2014, fizeram campanha espetacular, chegando ao March Madness invictos, mas foram derrotados por Kentucky logo no Second Round. Quer o grande detalhe nisto tudo: o time de 2015 é basicamente o mesmo das outras duas temporadas. Será que dessa vez, Wichita State vai enfim levantar seu primeiro título? A conferir. SMU: O time não é lá uma potência. Tem até bons jogadores no elenco, como Nic Moore com seus ótimos arremessos e Markus Kennedy, que faz o trabalho sujo no garrafão. Mas, o maior nome dos Mustangs está no banco de reservas: Larry Brown! Brown é o único técnico a vencer os títulos da NCAA e NBA. E por mais que esteja com 74 anos, seu time ainda pode jogar um basquete inteligente. Pragmático, o treinador pode surpreender com o outrora modesto time, já que desde sua chegada, SMU se tornou mais conhecido nacionalmente. TRÊS JOGADORES PARA FICAR DE OLHO: JAHLIL OKAFOR (DUKE): Para se ter uma breve ideia do que Okafor pode fazer, uma frase sobre o pivô foi dita a pouco tempo: é o maior calouro ofensivo da história da ACC. Com médias de 17.7 pontos, 9.0 rebotes e 1.4 blocks, pode ser o tão sonhado center de várias equipes da NBA. Apesar de seu nome ter perdido um pouco de força, principalmente pela ascensão de Karl-Anthony Towns, ainda é a principal aposta para número 1 do draft. KARL-ANTHONY TOWNS (KENTUCKY): Pode soar como heresia, mas alguns analistas comparam o ótimo jogador a lenda, Vlade Divac. Não sei se já é para tanto, mas Karl-Anthony Towns ameaça a cada dia a possível escolha de Okafor como número 1 do draft. É conhecido por sua competitividade, onde lidera a única equipe que não possui derrotas na NCAA. Tem médias de 9.7 pontos, 6.7 rebotes e 2.4 blocks. https://www.youtube.com/watch?v=E4tDnsjeupU D’ANGELO RUSSELL (OHIO STATE): Habilidade. Essa é a principal característica do forte D’Angelo Russell. O ala-armador possui ótimo domínio de bola e é capaz de jogadas espetaculares para concluir uma cesta. A criatividade para o jogo também é algo notável em Russell. Ainda precisa definir sua posição quando for para a NBA, já que pode atuar tanto na 1, quanto na 2. Tem médias de 19.3 pontos, 5.1 assistências e bons 5.6 rebotes. Observe rápido o atleta, já que diferente dos outros dois citados acima, a tendência é que seu time não vá muito longe no March Madness. https://www.youtube.com/watch?v=k0kYmODtN2A Deixe a loucura fazer parte de você! Ótimo March Madness a todos! Acompanhe tudo aqui no The Playoffs! AS APOSTAS DA EQUIPE THE PLAYOFFS: Como todo grande torneio, o March Madness também adquiriu o direito de ter uma espécie de bolão aqui no site! Selecionamos 5 experts no assunto College Basketball e pedimos para que eles escolhessem os 4 integrantes do Final Four e quem seria o campeão do torneio. As escolhas foram surpreendentes: RAFAEL GOMES – Final Four: Kentucky, Wisconsin, Duke e Northern Iowa. Campeão: DUKE BRUNO BEIDACKI – Final Four: Kentucky, Wisconsin, Virginia e Duke. Campeão: DUKE JOSÉ FERRAZ – Final Four: Kentucky, North Carolina, Virginia e Duke. Campeão: DUKE RICARDO PILAT – Final Four: Kentucky, Xavier, Virginia e Gonzaga. Campeão: KENTUCKY SAMUEL RODRIGUES – Final Four: Kentucky, Arizona, Providence e Duke. Campeão: DUKE