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Última atualização: 27/02/2025

“Racismo é mais grave que soco”: Jornal argentino alerta torcida do Racing a não confiar na polícia brasileira

Às vésperas da partida de volta da Recopa Sul-Americana entre Botafogo e Racing, o jornal argentino Olé publicou uma série de orientações de segurança para os torcedores argentinos que viajam ao Rio de Janeiro. Dessa forma, o diário destacou o tratamento desigual e os episódios de repressão que os fãs de futebol enfrentam no Brasil, especialmente com a polícia carioca.

“Comprovaram o tratamento desigual”, afirma o Olé, ao referir-se aos incidentes que envolveram a torcida do Peñarol, que enfrentou repressão violenta por parte da Polícia Militar do Rio durante a semifinal da Libertadores de 2023. Naquela ocasião, deteram mais de 200 torcedores, além de episódios como incêndios e saques a quiosques marcarem os conflitos.

Polêmica sobre a atuação da polícia e a legislação brasileira

A crítica à atuação da polícia carioca acentuou-se pelo advogado Jorge Barrera. Em entrevista ao Olé, afirmou que trataram os torcedores uruguaios de forma injusta. “Nas acusações, o que prevalece são os atos de racismo. Embora entendamos que, mesmo que os gestos racistas aconteceram, não podemos descontextualizá-los das agressões ilegítimas que tiveram. […] A legislação em vigor há alguns meses tem uma dureza de penalidades desproporcional. Um ato racista é mais grave do que uma agressão. Os torcedores do Peñarol não foram julgados da mesma forma que os brasileiros. Enquanto os brasileiros, quando vão para as quadras argentinas, rasgam notas em um claro sinal de zombaria das dificuldades do povo… Não é um gesto inapropriado? É discriminação por situação econômica. O que a Justiça do seu país teria feito se continuasse com o critério do Brasil?”, comentou.

Torcedores do Racing são baleados e assaltados no Rio de Janeiro

Em outro episódio alarmante, dois torcedores do Racing sofreram assalto com balas na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na tarde dessa quarta-feira (26). Gabriel Gago e Cristian Pagani estavam sentados na areia quando um assaltante os surpreendeu, levou um cordão de ouro e atirou nos dois antes de fugir em uma moto. Ambos estão em estado grave e tiveram socorro de helicóptero para hospitais da cidade.

O clube argentino manifestou preocupação com o incidente e destacou o risco crescente para seus torcedores. Assim, a delegação do clube entrou em contato com o consulado argentino. Esta medida buscou garantir assistência às vítimas e solicitou mais medidas de segurança para a partida decisiva contra o Botafogo. O Racing, além disso, ressaltou a necessidade urgente de maior vigilância local para evitar situações como a que ocorreu na Barra da Tijuca.

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