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Jorge Jesus se irrita ao ser “plano B” da CBF para comandar a Seleção Brasileira

Lívia Galvão

Jorge Jesus, treinador do Al-Hilal e ídolo eterno da torcida do Flamengo, está no centro de um novo capítulo da novela pelo comando da Seleção Brasileira. Após a negociação com Carlo Ancelotti emperrar, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) voltou suas atenções para o Mister. No entanto, segundo informações do portal UOL Esporte, o português não ficou nada satisfeito em ser tratado como segunda opção e demonstrou desconforto com a situação, o que pode complicar uma possível aproximação.

JJ ficou incomodado com a “escalação tardia” da CBF

O treinador de 69 anos teria sido procurado logo após a demissão de Dorival Júnior, e chegou a manter conversas diretas com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Porém, ao perceber que a entidade havia priorizado Ancelotti, Jesus se sentiu escanteado. “Ficou extremamente incomodado”, segundo fontes ligadas ao técnico. O incômodo cresceu quando as tratativas com o italiano esquentaram, deixando o português em compasso de espera, algo que ele não digeriu bem.

CBF ainda não descarta Ancelotti, mas Jorge Jesus pressiona por definição

Mesmo tendo a Seleção como um de seus grandes sonhos profissionais, Jorge Jesus não quer ser um “plano B”. O treinador sofreu eliminação recentemente da Liga dos Campeões da Ásia com o Al-Hilal. Por isso, estaria disponível para assumir a Canarinho de forma imediata. No entanto, só aceita avançar na conversa se receber um sinal claro de que é a principal escolha da CBF neste momento.

Apesar de o cenário com Ancelotti parecer cada vez mais difícil, a cúpula da CBF ainda não bateu o martelo. Oficialmente, o nome do italiano não teve descarte, e essa indefinição contribui para o clima de impaciência por parte de Jorge Jesus. Logo, espera um posicionamento firme para dar sequência às conversas.

Conhecido por seu estilo intenso e personalidade forte, o Mister não pretende entrar em um projeto em que se sinta desvalorizado. A bola agora está com a CBF, que precisa decidir se aposta no carisma e na competência de Jorge Jesus, que encantou o país com o Flamengo em 2019, ou se seguirá tentando o improvável com Ancelotti.

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Jornalista em formação diretamente de Niterói-RJ. Busca juntar o que mais ama: comunicação e esporte. É grande torcedora do Fluminense e da McLaren, além de apaixonada por futebol nacional desde pequena. Encantou-se com diversas categorias do automobilismo e, hoje, não sabe viver sem os roncos dos carros. Uma grande entusiasta do multilinguismo e viajante pelo mundo.

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