Lembra do caso de Jorge Alexandre Gouvea Arioza, ex-segurança da presidência do Flamengo? Em 2024, ele foi condenado a quatro anos de prisão por extorsão e agiotagem. Com isso, agora, cumpre a pena em regime domiciliar, mas, na última semana, sofreu desligamento oficialmente do clube.
Há poucos dias, Arioza reapareceu no Ninho do Urubu após conseguir na justiça do Rio de Janeiro a autorização para cumprir a sentença fora da prisão. O retorno, no entanto, não foi teve boa recepção pela diretoria do Flamengo, que bateu o martelo e comunicou a demissão do ex-funcionário.
Em nota oficial, o clube esclareceu que o contrato de Arioza teve suspensão desde a detenção, mas que, por questões legais, não poderia teve rescisão enquanto ele estivesse sob custódia da justiça. Com a mudança de regime e a tentativa de retomada ao trabalho, o processo interno teve finalização e o desligamento ocorreu de forma definitiva. Confira a nota oficial do clube:
“O Flamengo esclarece que o contrato de Jorge Alexandre Gouvea Arioza foi suspenso imediatamente após sua detenção. Conforme a legislação, a rescisão do vínculo não poderia ser formalizada enquanto ele estivesse à disposição da Justiça. Há dois dias, ao ter liberação e estar apto a retornar ao trabalho, Jorge Alexandre se reapresentou ao clube. A seguir o devido processo interno do departamento de Recursos Humanos, ele recebeu formalmente o comunicado de seu desligamento. Reforçamos que, em nenhum momento, ele prestou qualquer serviço à Presidência do clube.”
As investigações apontaram que Jorge Alexandre Gouvea Arioza, então segurança do Flamengo, emprestou R$ 40 mil a um homem com juros abusivos de 30% – muito acima da taxa permitida por lei. No total, ele teria extorquido R$ 52,7 mil e ainda se apropriado do carro da irmã da vítima, uma BMW X1.
Segundo o Ministério Público, o empréstimo foi para que o homem quitasse uma dívida de imposto de importação. No entanto, além da cobrança ilegal, Arioza passou a ameaçar a vítima e sua esposa mesmo após os pagamentos. Por mensagens de WhatsApp e ligações telefônicas, o segurança fazia intimidações explícitas. “Eu não quero fazer nada contigo, mas não vai ter jeito, pois eu vou ter que fazer. Eu vou quebrar suas duas pernas”, teria dito em uma das mensagens citadas na denúncia.
Diante da gravidade dos fatos, o juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau decretou a prisão preventiva em 8 de março de 2024, com ênfase na necessidade de mantê-lo detido para garantir a aplicação da lei penal. Na decisão, o magistrado ressaltou a “periculosidade do réu”, com o argumento de que, em liberdade, poderia reincidir no mesmo tipo de crime.
A prisão foi efetuada por policiais civis da 19ª DP, na Tijuca, e, além da detenção de Arioza, a BMW da vítima foi recuperada. O caso não foi o primeiro episódio polêmico envolvendo o segurança: em 2013, ele chegou a ser citado em uma investigação sobre jogo do bicho, mas o processo foi arquivado dois anos depois.
Jornalista em formação diretamente de Niterói-RJ. Busca juntar o que mais ama: comunicação e esporte. É grande torcedora do Fluminense e da McLaren, além de apaixonada por futebol nacional desde pequena. Encantou-se com diversas categorias do automobilismo e, hoje, não sabe viver sem os roncos dos carros. Uma grande entusiasta do multilinguismo e viajante pelo mundo.
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