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Dirigente da Federação Uruguaia de Futebol dispara contra Leila Pereira: ”A única que não pode se preocupar com racismo é ela”

Lívia Galvão

A tensão entre Brasil e Uruguai no futebol sul-americano ganhou mais um capítulo explosivo. Eduardo Ache, dirigente do Nacional e da Federação Uruguaia de Futebol, foi mais um dos que acusaram o Brasil de xenofobia e não poupou críticas a Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Em declarações contundentes, Ache responsabilizou a mandatária alviverde por um possível agravamento do cenário entre torcedores dos dois países.

Declarações de Leila inflamam clima entre Brasil e Uruguai?

“Alejandro Domínguez (presidente da Conmebol) não usou a melhor metáfora (ao dizer que Libertadores sem clubes brasileiros seria como Tarzan sem Chita), mas a única que não pode falar sobre isso é Leila Pereira, presidente do Palmeiras. A única que não pode se preocupar com racismo é ela. Como dirigente do Nacional, estou preocupado com racismo, mas também estou preocupado com a xenofobia no Brasil.”, afirmou Ache no podcast Carve Deportiva.

Nesse sentido, o dirigente uruguaio acusou Leila de hipocrisia ao tratar do racismo no futebol e ampliou a discussão para casos de violência contra uruguaios em solo brasileiro.

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Conflito em campo e nos bastidores

A fala de Ache eleva a temperatura em meio a um cenário já turbulento. Ele foi além e afirmou que torcedores brasileiros são tratados com respeito no Uruguai, enquanto os uruguaios enfrentam hostilidades no Brasil.

“Quando os brasileiros vêm aqui, são tratados como senhores, e quando vamos lá, eles te espancam até a morte. O que a presidente do Palmeiras está dizendo gera violência. Eu responsabilizo a Leila se acontecer algo com algum torcedor do Nacional no Brasil. Leila não deveria agir como santa quando o assunto é racismo, porque o que acontece com os uruguaios no Brasil é 10 vezes mais importante.”, disparou o dirigente.

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A troca de farpas entre Leila e Ache ocorre em um momento em que os clubes brasileiros dominam a Libertadores, o que causa incômodo entre as demais equipes sul-americanas. O próprio Ache admitiu que há um movimento liderado por clubes, incluindo o Nacional, para pressionar a Conmebol contra a força crescente dos times do Brasil.

Brasil na Concacaf?

A polêmica ganhou um novo ingrediente quando Ache sugeriu que os clubes brasileiros deveriam buscar outra confederação caso sigam com sua postura dominante na Libertadores.

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“Temos que fazer o Brasil sentir que está passando dos limites. Se os brasileiros querem ir para a Concacaf, que vão”, alfinetou.

A declaração esquenta ainda mais um debate que, nos últimos anos, coloca os clubes brasileiros no centro da discussão sobre a competitividade do futebol sul-americano. Portanto, com a rivalidade à flor da pele, a Libertadores promete ser um campo de batalha tanto dentro quanto fora das quatro linhas.

Jornalista em formação diretamente de Niterói-RJ. Busca juntar o que mais ama: comunicação e esporte. É grande torcedora do Fluminense e da McLaren, além de apaixonada por futebol nacional desde pequena. Encantou-se com diversas categorias do automobilismo e, hoje, não sabe viver sem os roncos dos carros. Uma grande entusiasta do multilinguismo e viajante pelo mundo.

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