Com início previsto para esta terça-feira (15), a quarta rodada do Campeonato Brasileiro 2025 será marcada por um fator decisivo fora das quatro linhas: os desfalques. Cinco nomes de peso estão oficialmente fora das partidas desta semana, que ocorrem até quinta-feira (17), em função de lesões, suspensões ou desgaste físico. No momento, Flamengo e Palmeiras dividem a liderança com sete pontos, mas não são os únicos que precisarão driblar desfalques importantes para manter o embalo.
O Fluminense confirmou nesta segunda-feira (14) que o veterano Thiago Silva está fora por, no mínimo, quatro semanas. O zagueiro sentiu a coxa direita durante a partida contra o Santos no último domingo (13), no Maracanã. Em comunicado, o clube explicou: “O zagueiro sofreu uma lesão na coxa direita durante a partida contra o Santos. O atleta deve retornar aos treinos em quatro semanas.”
Outro desfalque na defesa é Murilo, do Palmeiras. O zagueiro sentiu dores ainda no aquecimento antes do duelo contra o Corinthians e sofreu substituição de última hora. Após exames, teve o diagnóstico de lesão no músculo posterior da coxa direita. “Ele já iniciou o tratamento com o Núcleo de Saúde e Performance”, informou o clube alviverde em nota.
No meio-campo do Vasco, Philippe Coutinho é ausência certa por desgaste físico. O meia de 32 anos não viajou com a delegação para a capital cearense e, segundo jornalistas próximos ao clube, ficou preservado visando evitar complicações futuras.
O Fortaleza, por sua vez, terá desfalque por suspensão: o goleiro Brenno foi expulso após exagerar nas reclamações com a arbitragem no empate sem gols com o Internacional. Logo, como reserva imediato de João Ricardo, o arqueiro está fora do confronto contra o Vitória.
A situação mais grave é a de Rodrigo Ely, do Grêmio. O zagueiro se lesionou ainda no primeiro tempo da derrota para o Flamengo e rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Ele passará por cirurgia e deve ficar afastado dos gramados por pelo menos seis meses. Além disso, dependendo da recuperação, o tempo pode chegar a até um ano.
Ademais, o calendário apertado segue a cobrar seu preço, e ainda podem poupar outros atletas em cima da hora. Com times a disputar várias competições simultaneamente, a rotação de elenco e a gestão física dos jogadores serão cruciais para quem quiser brigar no topo da tabela ou evitar o Z4 — atualmente composto por Atlético-MG (empatado com o Mirassol), Santos, Vitória e Sport.
