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Vini Jr. desabafa: “Temi pela minha vida” após ataque racista antes de clássico contra o Atlético de Madrid em 2023

Lívia Galvão

Vini Jr. revelou nesta segunda-feira (13), em depoimento por videoconferência, que temeu pela própria vida e pela segurança de sua família ao ver um boneco com sua camisa pendurado em uma ponte de Madri, simulando um enforcamento, antes do clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid, em janeiro de 2023. O jogador prestou o testemunho como parte do julgamento de quatro torcedores do Atlético acusados de crime de ódio, e afirmou com todas as letras que os ataques têm motivação racial.

Vini Jr. depõe e denuncia racismo sofrido em 2023

“Foi um dia muito triste para mim. Eu não sabia o que aquilo queria dizer, se eu e minha família estávamos em perigo”, declarou o camisa 7 merengue, segundo a agência EFE. A imagem do boneco, pendurado pelo pescoço com a camisa de Vini Jr., estampou noticiários no mundo todo, gerando comoção e repúdio. A faixa estendida logo acima do ato dizia: “Madri odeia o Real”, lema da torcida organizada Frente Atlético.

A audiência formal do caso está marcada para o dia 16 de junho, no Tribunal Provincial de Madri, mas o depoimento do jogador foi colhido antecipadamente, já que ele estará com o Real Madrid na disputa do Mundial de Clubes. O processo ocorre no Tribunal de Instrução nº 28 da capital espanhola.

Ministério Público acusa grupo por crime de ódio

Os quatro acusados têm entre 19 e 24 anos e, em jogos classificados como de alto risco, já têm identificação. De acordo com o Ministério Público, eles integram o grupo Frente Atlético e responderão por crime contra os direitos fundamentais e liberdades públicas, além de ameaça incondicional. A promotoria pede quatro anos de prisão e uma indenização solidária de seis mil euros (aproximadamente R$ 38.400) pelos danos morais causados ao atleta.

O futebol reage: Real Madrid, Atlético e LaLiga repudiam o ato

Na ocasião, o Real Madrid classificou o ato como “lamentável e repugnante”, destacando que se tratava de uma agressão motivada por racismo, xenofobia e ódio. Já o Atlético de Madrid repudiou o ocorrido e frisou que “a rivalidade entre os clubes é máxima, mas também o respeito”. A LaLiga, a Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e outras entidades também se manifestaram com firmeza contra o episódio.

O depoimento de Vini Jr. escancara que, mesmo no mais alto nível do futebol europeu, o racismo ainda insiste em aparecer. Porém, não como provocação, mas como violência real que ameaça, fere e desumaniza.

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Jornalista em formação diretamente de Niterói-RJ. Busca juntar o que mais ama: comunicação e esporte. É grande torcedora do Fluminense e da McLaren, além de apaixonada por futebol nacional desde pequena. Encantou-se com diversas categorias do automobilismo e, hoje, não sabe viver sem os roncos dos carros. Uma grande entusiasta do multilinguismo e viajante pelo mundo.

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