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13 de setembro de 2023 - 18h09

Mike Babcock nega acusações feitas em podcast

Jogadores anônimos denunciaram atitudes do head coach do Columbus Blue Jackets

Mike Babcock, head coach do Columbus Blue Jackets, negou acusações feitas em um podcast nesta terça-feira (12). A denúncia, feita por jogadores anônimos, é de que Babcock forçou os atletas a mostrar fotos em seus telefones e as projetou em uma tela maior.

Paul Bissonnette, ex-jogador da NHL e atual analista de TV e apresentador do Spittin’ Chiclets, disse ter recebido informações de um jogador anônimo sobre Babcock ter agido assim anteriormente e uma conversa recente, com o head coach já nos Jackets.

“Este jogador que me mandou mensagem disse que tem cerca de 20 histórias exatamente como a que estou prestes a contar. [Babcock] chamou jogadores de seu time e disse: ‘Deixe-me ver seu telefone e suas fotos. Eu quero ver quem você é como pessoa'”, disse Bissonnette, no episódio de terça-feira (12).

“Então, no passado, os jogadores, obviamente, entregaram seus telefones, eles o conectam – acho que o treinador de vídeo o conecta – e então o exibem em uma tela plana e ele passa pelo rolo da câmera do seu telefone”.

Bissonnette comentou que uma das primeiras coisas que o head coach fez ao chegar em Columbus foi pedir a Boone Jenner, o capitão do time, que mostrasse seu telefone.

Mais tarde, na terça-feira (12), Babcock admitiu ter solicitado fotos aos jogadores, mas negou que tenha acontecido da forma descrita no podcast.

“Durante a reunião com nossos jogadores e equipe, pedi-lhes que compartilhassem, por meio de seus telefones, fotos de família como parte do processo de conhecê-los melhor”, disse em comunicado. “Não havia absolutamente nada mais do que isso”.

“A forma como isso foi retratado no podcast Spittin’ Chiclets foi uma deturpação grosseira dessas reuniões e extremamente ofensiva. Esses encontros foram muito importantes e benéficos, não só para mim, mas também para nossos atletas e equipe, e tê-los retratados dessa forma é irresponsável e completamente impreciso”.

Jenner saiu em defesa de Babcock, dizendo que fotos das famílias foram pedidas e trocadas entre jogadores e técnico. Além disso, o capitão caracterizou a reunião como positiva.

“Durante a reunião com Babs, ele me perguntou sobre minha família e de onde eu sou, meu próximo casamento e coisas relacionadas ao hóquei”, disse em um comunicado de sua autoria. “Ele, então, perguntou se eu tinha fotos da minha família e fiquei feliz em compartilhar algumas com ele. Ele me mostrou fotos da família dele”.

“Achei que foi um ótimo primeiro encontro e uma boa maneira de começarmos a construir um relacionamento. Ver isso fora de proporção é realmente decepcionante”.

Bill Daly, vice-comissário da NHL, confirmou que tanto a liga quando a NHLPA investigaram o assunto. Daly disse que as alegações do podcaster não batem com o que os atletas estão falando para a associação dos jogadores e acrescentou que nenhum deles sentiu que suas interações com Babcock foram inadequadas.

Essa não é a primeira vez que acusam Babcock de humilhar jogadores. Em 2019, Mitchell Marner disse que quando era novato no Toronto Maple Leafs, o head coach pediu que ele classificasse seus companheiros de equipe com base na ética de trabalho e posteriormente compartilhou a lista feita por Marner com a equipe.

Chris Chelios afirmou, também em 2019, no Spittin’ Chiclets, que Babcock repreendeu Johan Franzen a ponto de o atacante do Detroit Red Wings ter um colapso nervoso durante os playoffs de 2012.

(Foto: NHL.com)

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