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12 de maio de 2024 - 00h05

Hurricanes vencem Rangers no fim e sobrevivem na série

Gol de Brady Skjei, de power play, faltando 3:11 para o fim deu a vitória por 4 a 3 aos Canes

Neste sábado (11), na PNC Arena, o Carolina Hurricanes recebeu o New York Rangers, “nas cordas”, no jogo 4 da série, tentando evitar uma varrida para a franquia nova-iorquina, que havia vencido os últimos três confrontos da série. Com gol de Brady Skjei, de power play, nos últimos minutos da partida, a franquia da Carolina do Norte venceu por 4 a 3, conseguiu mais que uma vitória: ganhou a confiança que precisava para seguir trabalhando para ainda forçar um possível jogo 7 e sonhar com as finais da Conferência Leste da NHL.

O destaque dos Canes na vitória ficou para o jogo coletivo, cada gol foi marcado por um jogador diferente. Evgeny Kuznetsov inaugurou o placar, seguido por Stefan Noesen, Sebastian Aho e por fim, Skjei, que além de marcar o gol da vitória, marcou o primeiro de power play da equipe nesta série. Teuvo Teravainen também se destacou dando duas assistências. Na metaa, Frederik Andersen terminou a partida com 22 disparos salvos e sofreu três tentos.

Já pelo lado dos Rangers, mesmo com o esforço para correr atrás no jogo e conseguir empatar no início do último período, uma falta no final deixou o adversário em vantagem numérica (o gol foi consequência dessa falta) quando não poderia. Will Cuylle, Barclay Goodrow e Alexis Lafreniere marcaram os gols do Rangers. Igor Shesterkin terminou o confronto tendo feito 27 defesas, mas foi vazado em quatro oportunidades.

O JOGO

O primeiro período foi movimentado já desde o início, com os mandantes dando o recado em alto e bom som de que não iriam deixar a série encerrar nesta noite, e ainda mais em seus domínios. Com 1:51 jogados, Evgeny Kuznetsov recuperou a posse do disco na zona neutra, avançou o terreno e já no círculo esquerdo, mesmo marcado, bateu forte, acertando no limite da gaveta direita de Shesterkin. O disco bateu no travessão antes de estufar as redes e inaugurar o placar na PNC Arena.

Cerca de cinco minutos mais tarde, Teuvo Teravainen recebeu atrás do gol de Shesterkin, foi até o círculo do faceoff e fez um giro finalizando rasteiro, o goleiro dos Rangers rebateu e na sobra, Stefan Noesen conferiu e guardou o disco nas redes, ampliando para 2 a 0 a vantagem.

Os visitantes descontaram num contra-ataque rápido puxado por Kaapo Kakko pela ala esquerda. Ele deu assistência para Will Cuylle, que no centro do gelo recebeu, avançou deixando a marcação para trás, e frente a frente bateu deslocando o goleiro dos Hurricanes para fazer 2 a 1.

No entanto a franquia da Carolina do Norte voltou a ter dois gols de vantagem com 4:31 para o final do período. Numa jogada atrás da linha de gol, Guentzel ficou com a sobra e deu uma assistência para Aho, que vinha de frente com o goleiro de New York, já chegando e batendo cruzado, no contrapé de Shesterkin, fazendo assim 3 a 1 no final do primeiro período.

Na segunda etapa, o placar não mudou tão cedo, pois ambos os goleiros contaram com a sorte de algumas finalizações pararam na trave. A primeira foi de Alexis Lafrenière, que acertou a forquilha num disparo cruzado. Pelos Canes, o camisa número 31 dos Rangers deu sorte depois de um slapshot de Tony Deangelo explodir no pé da trave e voltar no pé do goleiro, mas não tomar o rumo das redes.

Finalmente, com 7:17, uma linda finalização de longa distância botou fogo no jogo e colocou os Rangers de novo a um gol de diferença. Numa felicidade e competência tremenda, Barclay Goodrow recebeu junto da tabela, mas acuado na linha azul, trouxe mais para o centro do gelo e arriscou um “tirambaço’. A visão de Andersen estava comprometida por pelo menos quatro jogadores e assim ficou um corredor livre para o disco passar e estufar a gaveta esquerda do goleiro, que nada pôde fazer.

O terceiro período começou com 1:46 restantes de um 4 contra 4, consequência do imbróglio que resultou em alguns bolos de jogadores tirando satisfações, agarrões e conversas mais acaloradas, que acabou com um de cada time para o penalti box por roughing.

O empate veio com 3:04 jogados. Mika Zibanejad partiu pela ala direita até chegar na linha de fundo, quando cruzou para Lafrenière na outra extremidade. O atacante número 13 avançou a linha de gol e quando estava quase atrás do gol defendido por Andersen, bateu entre a trave e o goleiro dos Canes. O camisa número 31 ficou em dúvida se o atacante fosse seguir para o outro lado e falhou ao fechar o pé da trave esquerda, e Lafrenière aproveitou essa brecha finalizando nas costas do goleiro, o disco rebateu nele e foi para dentro do gol.

Com 3:43 para o fim de jogo, Ryan Lindgren cometeu uma falta por tripping em Martinook, quando o jogador de Carolina limpava o defensor e se armava para finalizar de backhand. Os Canes precisaram de 32 segundos até que Brady Skjei marcasse o primeiro gol de power play dos Hurricanes na série (depois de 16 tentativas) e não podia vir num melhor momento.

O gol da vitória veio num disparo também de longa distância. Após uma troca de passes entre o Skjei e Teravianen, o defensor recebeu no centro do gelo e bateu de primeira, acertando a trave antes de entrar na gaveta esquerda de Shesterkin. O capitão dos Rangers, Jacob Trouba, e Lindgren receberam closes da câmera e apareceram incrédulos com o gol e da maneira que foi resultado por conta da falta anterior.

A série agora parte para Nova York, onde na próxima segunda-feira (13) acontece o jogo 5. Essa vitória deu fôlego para os Hurricanes, evitando uma varrida, mas os Rangers têm 3 a 1 no confronto geral e precisam somente de mais uma vitória para chegar às finais de conferência.

Veja os melhores momentos da partida:

 (Foto: Reprodução Twitter / Carolina Hurricanes)

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