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28 de junho de 2023 - 00h06

Draft da NHL: os melhores prospectos da turma de 2023

Connor Bedard lidera turma de prospectos para recrutamento em 2023; confira principais nomes

O Draft da NHL em 2023 começa nesta quarta-feira (28) e ainda dá tempo de darmos uma olhada naqueles que são os melhores prospectos disponíveis na turma deste ano de recrutamento.

Connor Bedard é o principal nome da turma e deve ser a escolha do Chicago Blackhawks na primeira posição geral (espero que meu time não faça besteira). Mas outros nomes também estarão em Nashville à espera de um time que os escolha.

A seguir, o The Playoffs traz aqueles que são os dez principais nomes disponíveis no Draft da NHL em 2023. Esclarecemos que não se trata de um mock Draft, logo os jogadores poder ser escolhidos em ordem diferente desta, certo? Vamos lá!

1) Connor Bedard, C, Regina Pats (WHL)

O menino Bedard figura no primeiro lugar do meu ranking faz tempo. O jovem canadense de 17 anos está pronto para a NHL e deixa os amantes do hóquei estupefatos com sua habilidade. Nesta temporada – seja pelos Pats na WHL, seja pela seleção canadense no Mundial Junior – seus números foram excelentes: 143 pontos (71 gols, 72 assistências) em 57 jogos de fase regular na WHL, com outros 20 pontos (dez gols, dez assistências) em sete jogos de playoffs; 23 pontos (nove gols, 14 assistências) em sete aparições no Mundial Junior, onde levou a medalha de ouro.

Simplesmente impressionante, não?

Bedard tem características de jogo que deixam e deixarão muita gente com inveja na NHL, com poucos jogadores sendo capazes de replicar. Domínio de disco, disparos e grande velocidade… o central é versátil e capaz de trabalhar muito bem com ângulos variados na hora de atacar o gol adversário e fazer mudanças rápidas de trajetória. Se o Chicago Blackhawks souber aproveitar bem, pode ser uma peça de enorme importância no processo de rebuild do elenco.

2) Adam Fantilli, C, University of Michigan (NCAA)

Mais um central na lista. Fantilli tinha tudo para ser a primeira escolha geral do Draft – se não fosse pela presença do menino Bedard. Porém, isso não tira dele seu grande valor. Apesar do central não ter conseguido ajudar Michigan a conquistar o título nacional na NCAA, sua produção ofensiva foi bem boa. O canadense anotou 65 pontos (30 pontos, 35 assistências) em 36 jogos no universitário. Além disso, Fantilli venceu o ouro no Mundial Junior ao lado de Bedard.

O central é um motorzinho no gelo. Adam é inteligente, físico (1.88m, 85kg), dominante tendo a posse do disco e impõe muita velocidade em suas idas ao ataque; nunca uma oportunidade será deixada passar pelo garoto. Entretanto, ele também se provou um grande valor no setor defensivo, onde é tão capaz de entregar poder e habilidade.

Quem vier depois dos Blackhawks na primeira rodada terá uma ótima pedida apostando em Adam Fantilli.

3) Leo Carlsson, C/W, Orebro HK (SHL)

Temos aqui o primeiro europeu. O sueco de 18 anos pode ainda não estar pronto para a NHL, mas já apresentou suas credenciais atuando em uma das principais ligas da Europa, a SHL. Pode não ter sido prolífico no ataque se compararmos com Bedard e Fantilli (foram 25 pontos em 44 partidas, tendo outros nove em 13 aparições nos playoffs). Todavia, como deve prosseguir no Orebro na próxima temporada da SHL, terá ainda mais tempo de comprovar seu talento e habilidades.

Quem nele apostar, vai encontrar um jogador capaz de manipular seus adversários e sempre vai se colocar como uma ameaça a se considerar. Tem grande visão de jogo, sabendo captar espaços onde investir no setor defensivo e possibilidades de passe. Sua adaptabilidade às rotações ofensivas e defensivas deverão manter Carlsson no radar de todas as equipes na NHL enquanto lá ele não chega – e depois que chegar também.

Pela Suécia no Mundial Junior, Leo Carlsson registrou seis pontos (três gols, três assistências) em sete partidas.

4) Matvei Michkov, RW, HK Sochi (KHL)

A Rússia, no que tange ao hóquei, vem sofrendo com as ações tomadas nos campos político, diplomático e humanitário pelo governo daquele país (por exemplo, os russos seguem sem poder disputar as competições da IIHF). Mesmo assim, o país europeu ainda é capaz de produzir bons jogadores. E Michkov é um deles.

O russo não está pronto para a NHL e, embora esteja figurando na quarta posição aqui, corre o risco de não ser escolhido numa posição muito alta na primeira rodada, pois está “preso” na KHL até 2026 defendendo o forte SKA St. Petersburg.

Seus números ainda não são excepcionais (2022-23: 39 jogos, 34 pontos na KHL e na VHL). Porém, Michkov é criativo e consegue tirar coelhos da cartola, achando soluções para problemas – ainda mais quando pressionado. Sua habilidade com o disco e sua destreza o levarão longe, sendo uma aposta a ser considerada.

5) Will Smith, C, US National Team (NTDP)

Voltando à América, temos Will Smith na quinta posição desta lista. Ele é um de três jogadores oriundos do Programa de Desenvolvimento dos Estados Unidos a aparecer aqui. Comprometido em jogar por Boston College na próxima temporada do hóquei universitário, Smith teve um senhor ano no quesito produção ofensiva. Ao longo de 80 jogos na temporada, fez 169 pontos. Além disso, sua participação no Mundial Sub-18 terminou com 20 pontos em sete partidas.

Um dos principais trunfos de Will Smith é seu controle de disco, o qualificando como difícil de esquecer nas vezes que entra no gelo. Soma-se a isso sua capacidade de elevar qualitativamente até as coisas mais simples, como um passe ou a recuperação do disco.

6) Zach Benson, F, Wenatchee Wild (WHL)

Atuando na WHL, Zach Benson tem uma produção crescente ofensivamente falando. Jogando no Wild desde 2020-21, o atacante terminou a última temporada com 98 pontos em 60 compromissos de fase regular e outros 17 na pós-temporada daquela liga. Esse resultado se deve à criatividade e substancial habilidade de criar jogadas. Outro ponto a seu favor é sua alta inteligência para o hóquei, aliada às contribuições na hora de recuperar discos.

Olhando para o futuro, caso Benson consiga se desenvolver fisicamente, tem tudo para figurar na primeira ou segunda linhas de algum time na NHL.

7) Ryan Leonard, RW, US National Team (NTDP)

A sétima posição é do ala Ryan Leonard, oriundo do Programa de Desenvolvimento dos Estados Unidos. Sua produção foi considerável na última temporada, quando registrou 114 pontos em 74 jogos e outros 17 pontos no Mundial Sub-18, sendo responsável pelo gol da medalha de ouro. Na próxima temporada, deve atuar por Boston College na NCAA.

Perigoso quando tem o disco em seu domínio, Leonard consegue habilmente manipular as defesas adversárias, funcionando como um ótimo facilitador no ataque.

8) Dalibor Dvorsky, C, AIK (HockeyAllsvenskan)

Estamos chegando ao fim deste top 10. O eslovaco Dalibor Dvorsky defendeu a organização AIK na última temporada, onde não teve números muito relevantes – 35 pontos em 48 jogos na fase regular, marcando outros quatro nos playoffs. Seu tempo na SHL na próxima temporada vai ajudá-lo a se desenvolver, apesar de já ter talento para o jogo com e sem o disco.

Também tem potencial para lidar com disputas em espaços curtos, onde é um forte combatente de jogo. No útlimo Mundial Sub-18, liderou a seleção da Eslováquia ao fazer 13 pontos (oito gols, cinco assistências) em sete partidas.

9) Oliver Moore, C, US National Team (NTDP)

A penúltima posição desta lista pertence a Oliver Moore, central do Programa de Desenvolvimento dos Estados Unidos. Como seus colegas aqui apresentados, Moore não deixou a desejar na hora de capitalizar no ataque, tendo 100 pontos em 84 jogos na temporada 2022-23. Indo para a Universidade de Minnesota na próxima temporada, o central trabalha com vontade na hora de vencer batalhas no gelo e criar oportunidades.

Mantendo-se um passo à frente dos adversários, Oliver Moore é tido por muitos como o mais jogador disponível na turma de 2023.

No Mundial Sub-18, anotou nove pontos em sete compromissos.

10) Axel S. Pelikka, D, Skelleftea (SHL)

Caso vocês leitores/leitoras/leitorxs sejam fãs de defensores, sinto em informar que só tem o sueco Pelikka no meu top 10. O defensor europeu é o melhor da posição disponível esse ano, podendo se tornar uma grande adição ao pool de prospectos para o futuro próximo. O jogador teve números regulares pela organização Skelleftea na última temporada e tem potencial de crescimento na temporada vindoura.

Ele é rápido, consistente e sabe se virar bem nos momentos em que tem a posse do disco. Quando precisa defender, é agressivo na linha azul e nas bordas do gelo. Contribui na hora de fazer jogadas rápidas, sendo uma grande ameaça no 5-on-5 e nas unidades de power play.

Foto: Divulgação/NHL

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