Atual QB dos Jets, foi peça central de controvérsias em relação a vacinação durante a temporada de 2021
Três anos depois de ter dito a mídia que havia sido “imunizado” contra a Covid-19, o quarterback Aaron Rodgers do New York Jets diz em uma biografia não-autorizada que ele deveria ter falado a verdade.
Rodgers, que já disse que a controvérsia teve um grande impacto em sua imagem, falou sobre o episódio ao autor Ian O’Connor.
“Se tem uma coisa que eu gostaria de ter feito diferente é isso, porque é a única coisa que os críticos podiam usar contra mim”, disse o atleta.
Em novembro de 2021, enquanto ainda estava no Green Bay Packers, ele testou positivo para o coronavírus como um jogador não-vacinado e ficaria de fora por no mínimo dez dias. Rodgers, então, apelou à liga para ter seu tratamento homeopático considerado como equivalente a vacina. Ele foi alvo de muitas críticas e teve seu pedido negado.
Três meses antes o QB disse em uma coletiva que estava “imunizado”, sofrendo diversas críticas da imprensa e dos fãs.
Posteriormente, no “Pat McAfee Show”, Rodgers falou que era alérgico a um ingrediente – o Polietilenoglicol ou PEG – presente nas vacinas da Pfizer e Moderna. Além disso, o atleta estava preocupado com os efeitos colaterais das vacinas da Johnson & Johnson.
“Se eu pudesse voltar no tempo teria dito em agosto, dane-se o apelo. Vou dizer que sou alérgico a PEG e que não vou tomar a Johnson & Johnson, não vou me vacinar”, disse o QB dos Jets.
Quando perguntado se tomaria a vacina caso houvesse uma lei local exigindo, como aconteceu com Kyrie Irving da NBA, ele respondeu que não.
O lançamento do livro será na próxima semana.
(Foto: Reprodução Twitter / Around The NFL)