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14 de setembro de 2024 - 19h09

Protocolo de concussão da NFL: entenda como funciona

Lesão sofrida por Tua Tagovailoa, quarterback do Miami Dolphins, reacendeu a discussão sobre a proteção dos jogadores da liga em impactos na cabeça

Na quinta-feira (12), o quarterback Tua Tagovailoa, do Miami Dolphins, causou preocupação ao deixar o campo no duelo contra o Buffalo Bills por conta de uma concussão. A lesão do jogador reacendeu o debate sobre lesões na cabeça na NFL, especialmente levando em consideração a fisicalidade natural das partidas.

O assunto, que já foi tema de filmes e diversos estudos, voltou à tona também ao longo dos últimos anos, motivando a liga a alterar suas diretrizes em relação à segurança dos jogadores. Desde 2022, os atletas são obrigados a passarem por uma extensa avaliação dentro e fora das partidas, a fim de evitar consequências mais sérias para sua saúde.

Curiosamente, as novas instruções tiveram início no mesmo período em que aconteceram primeiros casos de concussão enfrentados por Tagovailoa. No mesmo ano, o QB dos Dolphins sofreu com a enfermidade em duas ocasiões, perdendo cerca de 37 dias, e ficando de fora da partida de wild card nos playoffs de 2022-23. Abaixo, o The Playoffs explica como funciona o protocolo de concussão da NFL.

O que é o protocolo de concussão da NFL

O termo concussão se refere às lesões cerebrais sofridas por um indivíduo. Em cada partida da NFL, três especialistas médicos são escalados para auxiliarem em possíveis ocorrências de concussão. Os profissionais em questão não são ligados a nenhuma das equipes que fazem parte do jogo, garantindo uma opinião isenta sobre cada caso.

Quando um jogador é atingido na região da cabeça, eles são atendidos de forma imediata no caso da manifestação de sinais ou da recomendação de algum profissional, seja ele um treinador, companheiro de time, árbitro, entre outros.

A partir desse momento, o atleta é analisado pelos especialistas e passa por uma série de testes. Eles incluem um exame da coluna vertebral, do discurso, da habilidade de caminhar e dos olhos. A jogada que ocasionou o impacto também é observada, a fim de determinar a possibilidade de danos.

Entre os sintomas da concussão estão a perda de consciência, instabilidade na coordenação motora, confusão mental, amnesia, dificuldade de responder à perguntas, possível convulsão por impacto e dificuldade de manter o equilíbrio.

Caso apresente algum dos sinais citados, o jogador é impedido de retornar à partida, e a substituição do atleta se torna obrigatória.

Quando um jogador que teve uma concussão diagnosticada pode voltar a jogar

A NFL não determina um período de tempo geral para que os atletas possam retornar aos campos em casos de concussão.

Cada situação é analisada de maneira individual, e o jogador deve ser, primeiramente, liberado pela equipe médica de sua equipe. Em seguida, passa por uma avaliação de um profissional de medicina independente. Em meio aos procedimentos, outros fatores são considerados, como o histórico pessoal de concussões.

Para que o jogador possa retornar sem restrições às atividades diárias do time, ele deve passar por um novo protocolo, de cinco fases.

A primeira determina a detecção de possíveis sintomas. Já a segunda, testa a capacidade do mesmo na execução de exercícios aeróbicos, enquanto a terceira foca em exercícios específicos do futebol americano. Depois, o jogador passa pela prática de drills sem contato físico, até que, finalmente, é liberado para retornar aos campos.

A duração do protocolo em questão varia de acordo com a gravidade da concussão detectada.

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