Running back do Cleveland Browns reclamou da impossibilidade de negociação em reunião com outros jogadores da posição
O running back Nick Chubb, do Cleveland Browns, foi categórico: não há nada que os jogadores da posição possam fazer em relação a seus contratos. Em reunião com outros jogadores da posição neste sábado (22), Chubb afirmou que não acredita que os jogadores tenham pontos para forçar as franquias a oferecer contratos melhores.
“Agora, não há nada que a gente possa fazer”, afirmou Chubb, na reunião, de acordo com a ESPN americana. “Estamos de mãos atadas. Nós jogamos a única posição em que nossa produção nos machuca. Se a gente ultrapassar 2 mil jardas com muitas carregadas, no ano seguinte eles vão falar que estamos cansados. É difícil… Só nos machucamos, no fim”.
A reunião faz parte do momento de revolta dos running backs com a política de contratos das franquias na NFL. Participaram da conversa Austin Ekeler (Los Angeles Chargers), Saquon Barkley (New York Giants), Derrick Henry (Tennessee Titans), Josh Jacobs (Las Vegas Raiders) e Christian McCaffrey (San Francisco 49ers).
A principal reclamação dos jogadores é com relação aos contratos que, segundo eles, não pagam um valor adequado para o que eles produzem em suas respectivas franquias. Lembrando que todos os nomes que participaram da reunião são cotados como os principais running backs da NFL por várias temporadas.
Outro fator que pesa na renegociação de contratos é o alto índice de lesões entre running backs. Barkley e McCaffrey, por exemplo, já perderam temporadas por causa de lesões. E times podem encontrar substitutos viáveis nas trincheiras em picks de terceiro dia no Draft ou até mesmo em jogadores não-draftados.
Atualmente, o que eleva um running back para um nível elite é sua capacidade de participar do jogo aéreo. O calouro Bijan Robinson, por exemplo, foi selecionado no top 10 do último Draft por ser um bom recebedor e um corredor de elite.
Contudo, isso não muda o fato de que running backs extremamente produtivos em suas franquias estão sendo desvalorizados por um estilo de jogo que prioriza cada vez mais o jogo aéreo.
Foto: Reprodução site oficial/Cleveland Browns
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