NFL Power Ranking The Playoffs 2023: Semana 4

Mais uma rodada da NFL chegou ao fim e a semana 4 deixou a temporada regular de 2023 somente com dois invictos, sendo ambos da NFC. A queda do último time que não sabia o que era derrota dentro da AFC, fora outras grandes decepções, causaram mudanças nas duas pontas do Power Ranking do The Playoffs.

Hoje, traremos nosso quarto PR de 2023 com mudanças dentro do top 3, mas sem alterações no líder das semanas anteriores. Lembrando que não consideramos somente campanha e confrontos diretos da semana para ranquearmos os times, mas diversos critérios, como elencos, contusões, ausências, adversários, perspectivas, entre outros. Ou seja, não é porque time A ganhou de time B que, necessariamente, o time A é melhor que o time B na nossa análise mais ampla feita aqui neste ranking.

Nossa classificação pós-semana 4 apresenta um top 3 com o San Francisco 49ers ainda no topo entre as franquias da NFL, mas com mudanças dentro do pódio. O nosso líder teve mais uma vitória com uma atuação espetacular do running back Christian McCaffrey, dessa vez castigando o Arizona Cardinals, e já se destacando como um dos principais nomes do ano na liga.

O novo segundo colocado é o Buffalo Bills, que mostrou a qualidade que esperamos desse time ao derrubar o último invicto da Conferência Americana e rival de AFC Leste, o Miami Dolphins, com uma atuação digna da qualidade do quarterback Josh Allen. E fechando o top 3, temos o Philadelphia Eagles, que ainda não sabe o que é perder em 2023, mas que tem sofrido mais do que esperado para definir suas vitórias.

Os destaques negativos desta semana ficaram por conta do bottom 3. O New York Giants cai cada vez mais nos conceitos, mesmo com a tabela difícil, por não conseguir fazer o mínimo esperado nas três fases do jogo e ter mais uma rodada decepcionante. E Chicago Bears e Carolina Panthers parecem estar cada vez mais focados em 2024, já que nada dá certo para os times até aqui.

Antes de começar, entenda como funciona a fórmula do nosso Power Ranking.

(Foto: Reprodução X/Around The NFL)

COMO FUNCIONA

A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs conta com André Amaral, Fabio Garcia, Fernando Ferreira, José Ferraz, Lucas Oliveira, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os sete deram notas de 5 a 10 para as equipes, levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32.

POWER RANKING THE PLAYOFFS – NFL 2023 – SEMANA 3

#1 San Francisco 49ers (posição anterior: #1)

Mencionei isso ao longo das prévias do The Playoffs, seja em texto, podcast ou vídeo, mas Brandon Aiyuk se tornou um elemento muito perigoso para esse ataque como WR1. Sim, sim, Christian McCaffrey marcou quatro TDs – ele é incrível e tudo mais. Mas como a velocidade de Aiyuk espalha a defesa adversária é algo surreal e ainda complica a vida da unidade adversária, que precisa se preocupar com CMC, George Kittle e Deebo Samuel. Aiyuk voltou de lesão tendo recepções de 16, 11, 42, 25, 34 e 20 jardas – as cinco primeiras convertidas em primeiras descidas. Então, está claro que muito do jogo aéreo irá passar por Brandon Aiyuk. Brock Purdy tem no recebedor e no CMC duas armas importantes para ele seguir invicto em partidas de temporada regular como QB dos NIners.

Campanha: 4-0

#2 Buffalo Bills (posição anterior: #5)

Os Bills transformaram o que parecia que seria um tiroteio contra os Dolphins em uma corrida de barcos. A margem de vitória de quatro touchdowns foi mais um lembrete de que quando o Buffalo quer, é tão bom e difícil de se bater quanto qualquer outro contender da liga. Quando a defesa vacilou no início, o ataque pontuou – a tal ponto que não ficou claro se Josh Allen ou Tua Tagovailoa operavam o grupo mais explosivo NFL. Ao fim do duelo, com a vitória sobre Miami, era justo dizer que a defesa do Buffalo Bills havia feito um excelente confronto. É assim que boas equipes são construídas, sabendo que o trabalho pesado nem sempre será dividido igualmente. Aquela derrota na semana 1 para os Jets fica cada vez mais distante. Se continuarem assim, esse time pode calar muita gente, inclusive esse que vos escreve.

Campanha: 3-1

#3 Philadelphia Eagles (posição anterior: #4)

O Philadelphia Eagles gosta de tornar as coisas mais difíceis para si do que o necessário, mas continua vencendo, mesmo que tenha demorado para isso acontecer contra o Washington Commanders, acontecendo somente na prorrogação. O ataque está retornando a forma de 2022, adicionando uma boa dimensão terrestre com D’Andre Swift e retomando a boa parceria entre Jalen Hurts e A.J. Brown. Mas os tiros no pé quase custaram o jogo para Philly. A invencibilidade está aí, assim como o potencial, mas os Eagles permitiram mais TDs do que marcaram, e isso é um problema.

Campanha: 4-0

#4 Kansas City Chiefs (posição anterior: #2)

Patrick Mahomes teve uma das partidas mais estranhas de sua carreira na vitória por 23 a 20 sobre o New York Jets, onde, talvez, a alma deve ter trocado de corpo com Zach Wilson durante o jogo. Porém, Mahomes pode vencer, muitas vezes, com atuações ruins de tanto que ele é decisivo. A defesa de Kansas City foi um pouco humilhada em certos momentos por Wilson(!) depois de um início de temporada muito forte. Contudo, os Chiefs sobreviveram a um susto no Sunday Night Football e agora, com três vitórias após a derrota na abertura da temporada para os Lions, os Chiefs estão recuperando seu molho e contam com um novo amuleto presenciando esses triunfos.

Campanha: 3-1

#5 Miami Dolphins (posição anterior: #3)

Uma semana depois que o center titular Connor Williams foi afastado dos gramados devido a uma lesão, Miami perdeu o left tackle Terron Armstead e finalmente encontraram um dia que foi superior e não conseguiu vencer, acabando sofrendo a sua primeira derrota na temporada. A harmonia ofensiva dos três primeiros jogos fracassou em meio à pressão constante da defesa de Buffalo. Marcar pontos não será um problema na maioria dos jogos e os Dolphins também não enfrentarão times do calibre dos Bills todas as semanas. Contudo, eles precisam encontrar maneiras de vencer seus rivais da AFC Leste, já que perderam dez das últimas 11 partidas para eles e estão sem triunfar em Buffalo há sete anos. A semana para esquecer essa derrota é essa, contra o New York Giants.

Campanha: 3-1

#6 Detroit Lions (posição anterior: #6)

É uma nova era em Detroit. Os Lions derrotaram os Packers no Lambeau Field na última quinta-feira e depois tiveram a boa notícia de que Jameson Williams retornaria mais cedo da sua suspensão. Eles se tornaram oficialmente os favoritos da divisão antes das notícias da Williams e estão tendo o retorno no elenco de algo que falta nesse ataque aéreo: um velocista. Ainda mais que Williams retorna com muito a provar, dado seu elevado status no Draft, produção limitada e uma tendência incômoda de ficar indisponível. Caso ele consiga produzir como é esperado, esse time tende a ficar ainda mais perigoso.

Campanha: 3-1

#7 Dallas Cowboys (posição anterior: #7)

Será que a derrota contundente da semana 3 no Arizona foi apenas um acidente de percurso? Uma vitória após isso não prova nada, mas Dallas demoliu completamente Bill Belichick e os Patriots em todas as fases do jogo. Mesmo quando os Cowboys tiraram um pouco o pé do acelerador, eles estavam muito melhores. E isso me deixa menos preocupado com o que aconteceu contra os Cardinals. Além disso, mesmo com algumas falhas na OL, o ataque provou ser eficiente e ocasionalmente perigoso contra uma boa defesa de Pats. Vamos ver como esse time estará depois de enfrentar o líder do nosso Power Ranking na semana 5.

Campanha: 3-1

#8 Baltimore Ravens (posição anterior: #8)

Com um recorde 3-1 que inclui duas grandes vitórias divisionais fora de casa, os Ravens estão em ótima forma após a chocante derrota em casa para Indianapolis. Baltimore não estava disposto a deixar outro QB reserva vencê-lo, com a defesa liderada por Roquan Smith assumindo o jogo contra os Browns sem Deshaun Watson. Essa unidade permitiu 166 jardas em 65 jogadas, fez dez tackles para perda de jardas e forçou três turnovers, sufocando totalmente Cleveland, que tem uma das melhores defesas da liga. Lamar Jackson e companhia foram eficientes contra a unidade e, acredite ou não, Lamar registrou seu primeiro jogo na carreira diversos passes e corridas para TD. E o ponto alto foi a participação do tight end Mark Andrews (cinco recepções/80 jardas/dois TDs) como o cara do jogo aéreo após um início de temporada lento. Esse certamente é mais um time para ficar de olho.

Campanha: 3-1

#9 Seattle Seahawks (posição anterior: #11)

Provavelmente não foi assim que Geno Smith e Jamal Adams imaginaram seu retorno a Nova York. Adams, um ex-Jet, estava fazendo sua presença ser sentida desde cedo no duelo, mas saiu com uma concussão após nove snaps. Smith, que jogou nos dois times da Big Apple, saiu com uma lesão no joelho no segundo quarto, mas voltou após o intervalo para ajudar a concretizar a vitória de Seattle, embora tenha tido um segundo tempo irregular. Drew Lock fez algumas jogadas, liderando o ataque em um tocuhdown. Isso fica mais fácil quando sua defesa consegue acumular 11 sacks, uma pick six de 97 jardas, outra interceptação e um fumble recuperado dentro da linha de dez jardas dos Giants ajudaram e muito. Ainda mais uma defesa que vinha sendo muito criticada

Campanha: 3-1

#10 Jacksonville Jaguars (posição anterior: #13)

Os Jaguars podem ter cambaleado durante alguns jogos, mas o desempenho em Londres esteve mais perto do nível que esperávamos no início da temporada da Jacksonville. O ataque foi eficiente, embora pouco atraente, contra uma sólida defesa de Atlanta. Trevor Lawrence fez um de seus jogos mais limpos nesta temporada, e a linha ofensiva não foi mal. Queria ver os Jaguars convertendo mais na red zone, mas foi um desempenho vitorioso no ataque. Foi ainda melhor na defesa. A secundária se destacou e Josh Allen, de repente, está tendo uma de suas melhores temporadas até o momento. Cada equipe da AFC Sul está com um recorde 2-2. Os Jaguars podem ter tido sorte do início ruim em 2o23 não os atrapalhar ainda mais.

Campanha: 2-2

#11 Los Angeles Rams (posição anterior: #17)

No início do jogo contra os Colts, os Rams realmente se apoiaram em seu jogo corrido. Eu suspeito que isso teve um impacto físico grande em Indianapolis e levou os Colts a ficarem aquém do esperado. Basicamente, esta é a minha maneira de evitar focar em Puka Nacua pela quarta semana consecutiva, mas eu realmente gosto que Sean McVay tenha adicionado uma dimensão terrestre poderosa à sua equipe, já que raramente acontecia antes. Mas sim, Nacua continua sendo uma revelação e Cooper Kupp já pode voltar. Enquanto Matthew Stafford permanecer bem, esta será uma equipe perigosa e intrigante.

Campanha: 2-2

#12 Los Angeles Chargers (posição anterior: #10)

A vitória sobre os Raiders foi, sem dúvida, o desempenho mais completo dos Chargers nesta temporada. Também é interessante que a defesa permitiu menos pontos em cada jogo (embora os Vikings tenham acumulado 475 jardas na semana 3). Khalil Mack causou muitos danos aos Raiders, colocando pra funcionar a lei do ex e bem trabalhando contra um QB novato em sua primeira partida com seis sacks. Domingo (1) também foi, indiscutivelmente, o pior desempenho ofensivo dos Chargers, com a lesão no dedo de Justin Herbert certamente influenciando. Vamos ver como o time se sai daqui para a frente.

Campanha: 2-2

#13 Tampa Bay Buccaneers (posição anterior: #21)

Os Bucs foram mais agressivos ofensivamente em sua vitória sobre o Saints, com Baker Mayfield fornecendo alguns bons passes e outros ruins. O jogo corrido continua tentando render, mas os resultados gerais foram positivos, já que Tampa Bay ficou sem Mike Evans durante boa parte do jogo. Defensivamente, o Tampa Bay Buccaneers atacaram bem Alvin Kamara, chegaram bastante em Derek Carr e causaram dois turnovers. Um grande fumble forçado por Antoine Winfield Jr. levou o time ao touchdown de Trey Palmer. Winfield também marcou bem Chris Olave no momento necessário. As 11 faltas dos Bucs foram um ponto ruim a ser corrigido e que poderia ter prejudicado o time.

Campanha: 3-1

#14 Cleveland Browns (posição anterior: #12)

É difícil apostar em um time sem o seu signal caller titular, mas isso não nega o fato de que Cleveland foi arrasado por Baltimore em casa, já que nem mesmo a forte defesa dos Browns conseguiu parar o trem desgovernado dos Ravens. O time perdia por 14 a 3 quatro minutos antes do intervalo, e o jogo basicamente acabou. Poderia Deshaun Watson ter feito alguma coisa para mudar o resultado? Essa é uma pergunta difícil. O engraçado é que os Browns claramente precisam de Watson para vencer, mas seu jogo também costuma receber críticas merecidas. Agora o time tenra se recuperar e se preparar para receber os 49ers na semana 6.

Campanha: 2-2

#15 Cincinnati Bengals (posição anterior: #9)

Você está livre para se preocupar com os Bengals agora, pois eu estou. Estávamos anestesiados em acreditar que as exibições medianas em casa nas semanas 2 e 3 eram uma evidência de que esse time estava saindo da crise, o que me levou a acreditar na equipe. Mas não, as coisas não estão boas, não depois de uma derrota para os Titans. Cincy, realmente, deu a todos os rivais de divisão pelo menos um jogo de vantagem. Você atualmente confia em algum elemento deste Cincinnati Bengals? Os Bengals de 2022 tiveram uma média de quase três TDs por jogo. Este ano, eles têm três TDs ofensivos em quatro jogos. Está realmente difícil acreditar em uma melhora.

Campanha: 1-3

#16 Indianapolis Colts (posição anterior: #19)

Anthony Richardson parecia um playmaker com “P” maiúsculo no segundo tempo do joog contra os Rams. Zack Moss correu muito. A defesa – especialmente por Dayo Odeyingbo – de repente ficou ótima. E que tal Andrew Ogletree? A coragem não falta e o elenco não é ruim. Mas na maioria das semanas, Indianapolis não conseguirá ficar para trás por 23 a 0, não conseguirá envolver Michael Pittman Jr. até tarde e ainda espera competir. Sinceramente, quero ver mais desse time, ainda mais se Jonathan Taylor resolver jogar.

Campanha: 2-2

#17 Tennessee Titans (posição anterior: #24)

Um desempenho defensivo melhor e Derrick Henry assumindo seu papel era exatamente o que os Titans precisavam para chegar a vitória sobre os Bengals. Ajudou o fato de Joe Burrow ter entrado mancando no jogo e Tee Higgins ter saído mais cedo com uma contusão, mas Tennessee dominou Cincinnati em ambas as linhas de scrimmage completamente. Tennessee ainda tem muito o que trabalhar, mas o backfield com Henry Tyjae Spears parece muito promissor. A AFC Sul continua aberta e Mike Vrabel pode vencer com este grupo se o time continuar melhorando.

Campanha: 2-2

#18 Washington Commanders (posição anterior: #23)

O tema aqui deve ser resiliência. Vimos Sam Howell levar seus solavancos na partida ao sofre nove sacks e quatro interceptações na semana 3, mas ele voltou no domingo contra os Eagles e foi ótimo, embora tenha perdido na prorrogação. Howell fez com que os Commanders começassem bem. Já na defesa, Emmanuel Forbes quer esquecer o que aconteceu. Os Eagles foram atrás do CB calouro e não pararam. Ele permitiu 197 jardas em nove recepções, incluindo o TD de 28 jardas de A.J. Brown. Foram momentos difíceis, mas ainda acredito na intrigante escolha de primeira rodada do Draft e nesta equipe de uma forma geral.

Campanha: 2-2

#19 Houston Texans (posição anterior: #26)

Houston parece muito bem com duas vitórias impressionantes após duas derrotas de dois dígitos. DeMeco Ryans parece fazer seu time acreditar após a primeira vitória dos Texans em casa desde 2021. E por que não? O novato C.J. Stroud parece equilibrado – fazendo 151 passes sem interceptações para iniciar bem sua carreira na NFL – e perigoso, apesar de vários titulares na linha ofensiva (principalmente Laremy Tunsil) estarem de fora. Houston controlou o relógio com um jogo robusto e zero turnovers, renovando a defesa para apresentar seu melhor desempenho sob o comando de Ryans. Eu gostaria de ver os Texans evitando ficarem tão atolados ofensivamente dentro e perto da red zone, mas é difícil criticar após vencerem Pittsburgh da maneira que fizeram.

Campanha: 2-2

#20 Green Bay Packers (posição anterior: #14)

Matt LaFleur, praticamente, questionou a resistência dos Packers após a derrota em casa para os Lions. As linhas ofensiva e defensiva foram chicoteadas. Foi uma montanha-russa nos primeiros quatro jogos de Jordan Love como “o cara” do time. Enquanto isso, LaFleur recuperou Aaron Jones, mas mal usou o seu RB. Foi uma derrota desanimadora – não apenas pela forma como aconteceu, é claro, mas também contra quem aconteceu. Os Packers agora ficaram  para trás de Detroit na corrida da NFC Norte. A questão das trincheiras ainda é complexa, mas esse ataque pode ser um grupo mais perigoso ao longo da temporada.

Campanha: 2-2

#21 New Orleans Saints (posição anterior: #16)

São agora sete jogos consecutivos em que o ataque marca 20 ou menos pontos. Este vem com um asterisco porque envolveu Derek Carr jogando lesionado. Carr errou alguns arremessos, com certeza, mas quantos aconteceram por causa de sua dor no seu ombro? Isso é difícil dizer. Os Saints estavam bem ofensivamente antes de Derek Carr se machucar. A defesa é ótima, mas por quanto tempo ela consegue segurar os times sem ajuda? Os Saints têm apenas cinco touchdowns em quatro jogos, com apenas um time (Cincinnati) com menos. Um desses TDs foi um retorno de punt de Rashid Shaheed, então, eles têm em média um touchdown ofensivo por jogo. De alguma forma, isso precisa ser consertado.

Campanha: 2-2

#22 Atlanta Falcons (posição anterior: #18)

A boa vontade acumulada após um início de 2-0 diminuiu à medida que o ataque esfriou. A segurança e precisão dos passes de Desmond Ridder são preocupações. Drake London não pega na bola até que os Falcons estejam perdendo. Kyle Pitts quase nunca pega na bola. A quarta linha ofensiva mais cara da liga, de acordo com Over the Cap, foi repetidamente derrotada por bons pass rushers. Bijan Robinson é o único jogador consistente desse atque, que, muitas vezes, exige que ele faça algo especial para a unidade avançar. Toda a operação ofensiva precisa de uma limpeza pós-Londres. Neste momento, Atlanta exige muito de uma defesa respeitável para compensar as deficiências ofensivas.

Campanha: 2-2

#23 Pittsburgh Steelers (posição anterior: #15)

Os torcedores dos Steelers ouviram declarações intrigantes de Mike Tomlin. As questões são: o que mudará e como? Provavelmente haverá uma tentação de mudanças, inclusive substituir Najee Harris por Jaylen Warren. Pittsburgh pode inclusive fazer uma mudança na coordenação ofensiva. Todos esses temas já são bastante conhecidos. A lesão que Kenny Pickett sofreu no domingo não é considerada grave, mas os Steelers deveriam pelo menos considerar colocar ele no banco no domingo (8) contra os Ravens se ele não estiver razoavelmente saudável. Mesmo quando Cam Heyward e Diontae Johnson retornarem de lesões, eles não serão capazes de consertar o navio inteiro sozinhos. Esse time precisa fazer mais.

Campanha: 2-2

#24 Minnesota Vikings (posição anterior: #22)

Esta equipe ainda está aprendendo a ter uma atuação completa, mas vitória é vitória. Kirk Cousins teve seu pior desempenho na temporada, lançando duas interceptações, ambas na red zone, incluindo uma pick six de 99 jardas. Mas o jogo corrido acordou e a defesa fez jogadas suficientes. Harrison Smith teve um ótimo dia, registrando três sacks, incluindo uma grande jogada decisiva com um fumble forçado pego  por D.J. Wonnum para o touchdown. Wonnum também estava em todos os lugares, com um sack e quase uma pick six. Depois de perder por 10 a 0 no início, os Vikings conquistaram uma vitória difícil na estrada. Contudo, são nesses pequenos passos que o time deverá andar.

Campanha: 1-3

#25 New York Jets (posição anterior: #27)

Ao final da derrota no Sunday Night Football, os Jets pareciam loucos por terem deixado uma oportunidade de ouro escapar por entre seus dedos. Zach Wilson jogou o seu melhor jogo da carreira profissional por um minuto e foi muito melhor do que ruim de uma forma geral. A defesa interceptou Patrick Mahomes duas vezes. O ataque  foi diversificado e agressivo. Mas no final, havia muitas pontas soltas e muitos erros cometidos. Esta equipe ainda pode ter uma temporada decente, mas também corre o risco de sair dos trilhos por conta da campanha atual.

Campanha: 1-3

#26 New England Patriots (posição anterior: #26)

Justamente quando parecia que Mac Jones estava indo na direção certa, ele enfrentou um pesadelo contra Dallas. Seja carregando a bola ou passando, Jones era muito casual com a segurança da bola. Ele parecia abalado diante da adversidade. Isso foi puro suco de Mac Jones na NFL. No momento, ele está tentando fazer mais do que suas capacidades permitem em um ataque repleto de deficiências. Nenhum playmaker faz a diferença, a linha ofensiva não faz nada e o jogo corrido tem um teto definido. As questões ofensivas estão crescendo como uma bola de neve antes que o tempo esfrie em New England. Pra piorar, Christian Gonzalez está fora da temporada, afetando ainda mais essa defesa. Será que o retorno de J.C. Jackson fará a diferença esperada? Vamos ver.

Campanha: 1-3

#27 Arizona Cardinals (posição anterior: #28)

Há muita luta e criatividade nesta equipe, mas a defesa já está um pouco pressionada. As paradas da unidade na vitória da semana 3 sobre Dallas podem ter mascarado alguns dos problemas que eram impossíveis de ignorar contra o San Francisco na semana 4. O plano de jogo dos Cardinals parecia inteligente: tentar encurtar o jogo e assumir quaisquer riscos. Mas quando a defesa permite cinco TDs em seis posses de bola, acaba sendo inútil no final. A defesa contra a corrida foi péssima, a pressão inexistente (exceto Dennis Gardeck, que precisa jogar mais) e a cobertura não foi boa. Esta defesa precisa redescobrir sua forma de jogar em algum momento.

Campanha: 1-3

#28 Las Vegas Raiders (posição anterior: #25)

Jimmy Garoppolo dá aos Raiders a melhor chance de vencer, mas Aidan O’Connell – mesmo com alguns momentos difíceis – deve ter outra chance se Garoppolo não puder voltar na semana 5. O’Connell precisa acelerar seu jogo consideravelmente , e seus três turnovers na derrota de domingo para os Chargers foram matadores. Dois fumbles perdidos resultaram em 14 pontos para LA, e Las Vegas não recuperou a bola após uma pick no final do jogo. Mas O’Connell também não estava perdido. Ele fez alguns grandes passes, melhor do que acho que Brian Hoyer faria. Dado o histórico de lesões de Garoppolo, o garoto precisa estar preparado. Os Raiders não são ótimos, mas são bastante competitivos.

Campanha: 1-3

#29 Denver Broncos (posição anterior: #32)

Superar um déficit de 21 pontos merece crédito, mesmo que a recuperação tenha ocorrido contra os Bears, que estão em uma sequência de 14 derrotas consecutivas. Pode não ser perfeito, mas Russell Wilson está jogando bem. Dez jogadores diferentes foram acionados no domingo, sendo alguns jovens como Marvin Mims e Jaleel McLaughlin. A defesa permitiu 112 pontos em um intervalo de oito quartos, desde o intervalo da semana 2 até o intervalo de domingo, mas forçou jogadas que fecharam o jogo nos sete minutos finais em Chicago. Talvez seja um começo. É melhor que seja. Três dos próximos quatro jogos do Broncos serão em casa, mas nesse período eles enfrentarão times que precisam vencer, como Jets e Packers, fora os Chiefs duas vezes.

Campanha: 0-4

#30 New York Giants (posição anterior: #29)

Passar a bola virou um fardo nos Giants. Entregá-la para o jogo corrido sem Saquon Barkley não adianta muito. Portanto, o ataque dos Giants tornou-se excessivamente dependente de Daniel Jones fazer algo acontecer com suas pernas. Ele tentou de tudo enquanto os Giants se agarravam à esperança contra os Seahawks, indo para a linha de 5 jardas de Seattle enquanto perdiam por 14-3. Foi quando Jones lançou uma pick six, seguida por uma aparente tensão entre ele e o head coach Brian Daboll. A defesa fez tudo o que pôde para segurar os Seahawks. Contudo, Jones foi sacado 11 vezes e sofreu com diversas trapalhadas, e é difícil imaginar as outras unidades compensando isso. Esta unidade ofensiva está em péssimas condições e precisa de muito mais.

Campanha: 1-3

#31 Carolina Panthers (posição anterior: #30)

Tive que ver as estatísticas duas vezes. Os Panthers tiveram a bola por 38:29 minutos contra os Vikings, ganhando 20 first downs. Mesmo assim, eles totalizaram apenas 232 jardas (em 68 jogadas!) e não marcaram nenhum touchdown ofensivo. A defesa lutou durante todo o jogo, mas um roteiro familiar continua acontecendo nesta temporada. Bryce Young foi bem, mas não conseguiu finalizar as jogadas e mais uma teve um turnover que rendeu pontos para o outro lado. Quando você olha o calendário do Carolina Panthers, fica difícil perceber de onde virá a primeira vitória. Vamos ver para onde a temporada se desenha e como Young evolui.

Campanha: 0-4

#32 Chicago Bears (posição anterior: #31)

Perder uma vantagem de 21 pontos para o Denver dói em mim, imagine então no torcedor dos Bears. Contudo, o sofrimento está se tornando entorpecente e os fans da franquia parecem nem sentir mais. A menos que você seja Matt Eberflus, que está no hot seat enquanto lidera uma sequência de derrotas recorde para Chicago. Se houvesse uma fresta de esperança, era que Justin Fields, realmente, tivesse mais jogos com o contra os Broncos (335 jardas e quatro passes para TDs). DJ Moore registrou seu melhor jogo na temporada e conseguiu ajudar. Mesmo com mais uma derrota, pelo menos Fields mostrou alguma coisa.

Campanha: 0-4

LEIA MAIS:

– Power Ranking: Semana 1
– Power Ranking: Semana 2
– Power Ranking: Semana 3