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12 de outubro de 2023 - 19h10

Funcionários dos Cardinals acusam dono da franquia de cultivar um ambiente tóxico

Colaboradores do time de Arizona descreveram Michael Bidwill como microgerenciador e afirmaram que 'trabalham com medo'

Diversos colaboradores e ex-funcionários do Arizona Cardinals acusaram o dono da franquia, Michael Bidwill, de conduzir um ambiente de trabalho tóxico, conforme os próprios envolvidos contaram a Kalyn Kahler, do site The Athletic. Os empregados contam, inclusive, que há regras não escritas sobre como as mulheres devem se vestir e onde pode e não pode andar pelas instalações.

Os funcionários explicaram ainda, sob condição de anonimato, sobre a falta do departamento de recursos humanos na organização. A franquia de Arizona não teve um time dedicado ao tema entre 2008 e 2021, que corroborou para as alegações de uma “cultura do silêncio”.

Além disso, as fontes descreveram Bidwill como “microgerenciador” e afirmaram que o dono dos Cardinals grita com os funcionários em transgressões aparentemente menores.

“As pessoas, simplesmente, não dizem nada. Elas reclamam baixinho, entram no carro para almoçar e choram”, disse um funcionário ao site americano. “Você pensa que sendo uma equipe de esportes de entretenimento seria um lugar divertido para trabalhar. Não, de jeito nenhum”, afirmou outro colaborador.

Bidwill respondeu às alegações e afirmou que “tem espaço para crescer” e que “faria algumas coisas diferentes”. “Nos últimos anos, tomamos medidas significativas para melhorar nossa cultura e construir uma comunidade mais forte”, disse o dono dos Cardinals.

Em 2019, o time de Arizona conduziu uma pesquisa entre os funcionários, na qual alguns escreveram sobre encontros desagradáveis ​​com Bidwill, além de regras não escritas que não ousavam quebrar na presença dele. Muitas mulheres, inclusive, abordaram temas que as fizeram se sentir como cidadãs de segunda classe dentro da franquia.

“As pessoas destruíram Michael Bidwill”, disse um dos colaboradores com mais de cinco anos de experiência na organização. Apesar das respostas, diversos funcionários contaram que nenhum resultado foi compartilhado com eles.

Um porta-voz dos Cardinals explicou ao The Athletic que essa pesquisa não foi ignorada: “Na verdade, foram tomadas medidas significativas com base no feedback cuja [ação] mais proeminente sendo a criação da função do “Diretor de Pessoas”. Algumas mudanças foram imediatas, como as iniciativas de bem-estar dos funcionários anunciadas em fevereiro de 2020, poucas semanas antes da Covid-19 fechar o país. Outras levaram mais [tempo] devido à pandemia”.

Após uma temporada frustrante em 2022, o Arizona Cardinals demitiu o head coach Kliff Kingsbury e o general manager Steve Keim. Além disso, o ex-vice-presidente da equipe, Terry McDonough, que esteve na franquia entre 2013 e 2023, acusou Bidwill de trapaça.

McDonough afirmou que foi retirado do cargo por ter se oposto a um esquema que envolveria o uso de telefones descartáveis para evitar a suspensão do então GM da franquia, Keim, que foi suspenso em 2018 depois de ser preso por dirigir embriagado.

(Foto: Reprodução/Site Oficial do Arizona Cardinals)

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