Quarterback dos Packers reforça que ainda não decidiu o próprio futuro, mas admite mudar acordo para seguir no time ou facilitar troca
Para 2023, Aaron Rodgers receberá US$ 59,4 milhões garantidos. Caso decida se aposentar, o quarterback abrirá mão do valor. No entanto, caso decida jogar por mais uma temporada, Rodgers reconhece que precisará mudar o contrato para flexibilizar o salary cap.
Atualmente, o acordo teria um cap hit de US$ 31,2 milhões para a próxima temporada. Green Bay está US$ 14,4 milhões acima do teto e tem 16 free agents. Quatro desses – Allen Lazard, Marcedes Lewis, Randall Cobb e Robert Tonyan – foram citados pelo próprio Rodgers como essenciais para o time.
O quarterback afirmou que diversos times ao redor da NFL enfrentam situações parecidas, citando a necessidade de acrescentar void years aos acordos. Void years funcionam como uma “falsa extensão”, vencendo ainda no início do ano e que ajudam a dividir o valor total do contrato. Rodgers conta com dois void years (2025 e 2026) no contrato com os Packers.
“Há muitos times que, por causa da Covid-19, estão apertados. E você vê, em vários contratos, que estão tentando empurrar os pagamentos para a frente. Estão criando void years para diminuir o cap hit, então, eu, certamente, também precisaria de ajustes”.
Rodgers também admitiu a possibilidade de ser trocado. Uma movimentação, entretanto, exigiria que os Packers assumissem um dead cap de US$ 40,3 milhões, o segundo maior da história da NFL. Antes de pensar em trocas, o quarterback reforçou que ainda não decidiu o se jogará em 2023.
“Eu espero que haja gratidão dos dois lados caso isso aconteça. Mas, repito, isso não abre a porta para nenhuma conjectura da minha parte. E não estou dizendo isso para fazer mistério. Eu preciso descobrir o que quero fazer, e então veremos como estão as partes interessadas e o que acontecerá a partir daí”.
(Foto: Reprodução Twitter/Green Bay Packers)