Varejão analisa situação do basquete brasileiro na NBA e explica função nos Cavaliers

Nesta quinta-feira (26), Anderson Varejão participou de uma coletiva de imprensa e falou sobre a fase dos brasileiros Raulzinho (armador do Cleveland Cavaliers) e Didi Louzada (ala-armador do Cleveland Charge, equipe da G-League).

“A gente sabe que ele (Raulzinho) não tem jogado muito, mas é um profissional exemplar. (…) Faz duas semanas que ele teve a oportunidade de jogar por conta de algumas lesões e ele recebeu o colar ‘Junkyard Dog’, que é o cachorro do quintal, o cara que entrou e mudou o jogo”, declarou Varejão. “O Didi é outro cara que vem se destacando no time da G-League. (…) É um cara que a gente sabe que teve dois anos mais difíceis e agora tá naquela fase de retomar tudo aquilo que ele vem conquistando no basquete”, afirmou, durante a coletiva que contou com a participação do The Playoffs.

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— Cleveland Cavaliers (@cavs) January 9, 2023

Varejão também expôs a necessidade de ter ex-jogadores brasileiros nas comissões técnicas de times da NBA: “Eu acho que é importante pro basquetebol brasileiro a gente ter os brasileiros que a gente tem ainda aqui nos Estados Unidos. Não só os atletas, como técnicos também. A gente vê o Tiago e o Leandrinho fazendo um trabalho muito bacana”, disse. Tiago Splitter é auxiliar técnico do Brooklyn Nets, enquanto Leandrinho é mentor de jogadores do Golden State Warriors.

Anderson assumiu como consultor de desenvolvimento de atletas e embaixador global nos Cavaliers e explicou um pouco mais sobre suas novas funções: “Meu papel dentro dos Cavs vai ser acompanhar o time no dia a dia. (…) Esperando o momento certo pra entrar e estar dando um palpite. Seja no treino, seja depois do treino, uma palavra de motivação, um toque aqui ou ali nos caras. Esse seria o meu papel na parte de consultor da área do desenvolvimento dos atletas. Como embaixador global, estar fazendo um trabalho globalmente, juntamente ao Cleveland Cavaliers levando o nome da franquia para outros países. (…) Poder impactar diferentes comunidades e países de uma forma significativa usando o basquete como ferramenta”, comunicou.

O ex-jogador também falou um pouco sobre a final da Copa Super 8 entre Flamengo e Franca, dois clubes que ele defendeu aqui no Brasil: “Tenho acompanhando na medida do possível, sempre que eu posso. (…) Final é final, Franca e Flamengo no Pedrocão o bicho vai pegar. Todas as duas equipes são fortíssimas, tem jogadores de muita experiência”, comentou. “Esse jogo eu quero assistir pra ver como é que vai ser. Espero que seja um jogo bom, que ninguém se machuque e que eles possam dar continuidade no NBB da melhor maneira possível”, concluiu.

(Foto: Divulgação/Basquete Brasil)