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27 de setembro de 2024 - 07h09

San Antonio Spurs: Prévia NBA 2024-25

Liderados pela sensação Victor Wembanyama, texanos podem acelerar processo de reconstrução em busca de melhores resultados já na próxima campanha

Depois de muitos anos seguidos frequentando a pós-temporada, chegou ao fim a dinastia comandada por Tim Duncan, Tony Parker, Manu Ginobili e companhia, e o San Antonio Spurs entrou em uma reconstrução ao longo das últimas campanhas.

Como a sorte parece sempre andar ao lado da franquia texana, a jovem sensação Victor Wembanyama caiu nos braços de Gregg Popovich através da primeira escolha no Draft de 2023. Após uma temporada de adaptação do francês, a equipe já parece pronta para dar um passo à frente.

O que esperar do San Antonio Spurs nesta temporada?

Obviamente, esse passo à frente ainda não será uma briga pelo título. Mas, no mínimo, uma melhora em relação a campanha da última temporada, quando foi o vice-lanterna da Conferência Oeste. 

Mesmo diante das altas expectativas, Wembanyama conseguiu impressionar o mundo do basquete em sua campanha como calouro. O início foi naturalmente complicado, mas, ao longo do ano, o francês começou a desabrochar seu enorme potencial. 

Terminou com médias de 21,4 pontos (melhor marca do time), 10,6 rebotes (também melhor do time), 3,9 assistências e 3,6 tocos (melhor marca da NBA), garantindo o prêmio de Rookie Of the Year, a segunda colocação no prêmio de melhor defensor da temporada e a primeira aparição de sua carreira no time ideal de defesa. 

No lado defensivo, inclusive, Wemby foi unanimidade desde os primeiros segundos em quadra. Com 1,24 metros de altura e 2,43 metros de envergadura, o pivô obviamente se provou um grande protetor de aro. Ao contrário de outros jogadores de estatura similar, no entanto, demonstrou também mobilidade para defender jogadores menores e bloquear arremessos do perímetro. 

Além de tudo, o jovem também tem uma excelente leitura de jogo na defesa, se acostumando rapidamente ao ritmo de jogo acelerado e às incontáveis jogadas de pick’n roll características da NBA.

Já no ataque, as valências do agora segundanista demoraram um pouco mais para aparecer. O arremesso de três ainda está sendo lapidado, com o aproveitamento do primeiro ano sendo de apenas 32,5%. A ousada estratégia de Popovich de montar uma equipe sem um armador de origem também não favoreceu seu jogo perto da cesta. Tanto que a produção ofensiva de Wembanyama decolou quando o armador Tre Jones foi alçado ao posto de titular.

Pensando nisso, os Spurs foram ao mercado e garantiram a contratação de um dos melhores jogadores da história da posição: o veterano Chris Paul. Apesar de caminhar para o fim da carreira, Paul melhorou, estatisticamente, todas as equipes em que chegou durante sua temporada de estreia. 

Incluindo o Golden State Warriors, onde passou a última temporada, sem muito destaque. A combinação entre a experiência e a precisão do camisa 3 nos passes deve acelerar ainda mais a evolução de Wembanyama no ataque.

Entre os demais reforços, mais discretos, o destaque vai para Harrison Barnes. Mesmo não tendo se consolidado como um pontuador de elite desde que deixou os Warriors, o ala adiciona um aproveitamento do perímetro mais que necessário ao San Antonio, ao passo em que o francês deve receber cada vez mais marcações duplas em jogadas no post, e tem habilidade de passe boa o suficiente para encontrar companheiros livres na linha de três.

Através do Draft de 2024, chegou o também armador Stephon Castle, campeão da NCAA pela Universidade de Connecticut. O jovem não tem o perfil clássico de passador, mas é um especialista em defesa no perímetro. Ao lado de Wembanyama, deve dificultar e muito a vida dos ataques que enfrentarão os texanos ao longo da temporada.

San Antonio não sofreu com nenhuma saída de grande relevância em seu elenco. Devin Vassell e Keldon Johnson, segundo e terceiro em pontos por média na última campanha, respectivamente, seguem na equipe. Destaque para o primeiro, que parece um excelente complemento a Wemby por sua capacidade de pontuar e criar os próprios arremessos.

Como ficou claro pelos argumentos citados acima, toda e qualquer possibilidade de sucesso do San Antonio Spurs depende da contínua evolução de Victor Wembanyama. Para isso, nada melhor que ser treinado por um dos maiores treinadores da história do basquete, e ter Chris Paul, terceiro jogador com mais assistências na NBA (11.894), como maestro dentro das quatro linhas.

Depois de figurar entre os dez piores times tanto no quesito ofensivo quanto defensivo na última temporada, os texanos confiam (e muito) no agora medalhista de prata olímpico Wembanyama para tentar alavancar a criação de mais um período de hegemonia na maior liga de basquete do planeta.

Principais chegadas: Chris Paul, Harrison Barnes, e Stephon Castle

Principais saídas: Devonte Graham e Cedi Osman

Ponto forte: Correndo o risco de ser ainda mais repetitivo, Victor Wembanyama. O francês provou, já em sua temporada de calouro, que é um talento geracional, capaz de acelerar a urgência pela busca por resultados em uma franquia tão vencedora.

Ponto fraco: A falta de profundidade do elenco. San Antonio realizou movimentos interessantes para tentar potencializar a evolução de seu principal jogador, mas, ainda tem lacunas evidentes no plantel. É a hora de nomes como Jeremy Sochan e Keldon Johnson provarem de vez seus valores na liga.

Campanha em 23-24: 22 vitórias e 60 derrotas (14° do Oeste)

Provável quinteto: Chris Paul, Devin Vassell, Harrison Barnes, Jeremy Sochan e Victor Wembanyama

Franchise player: Victor Wembanyama

Sexto homem: Keldon Johnson

Head coach: Gregg Popovich (29ª temporada no comando)

Briga por: Últimas vagas no Play-In

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