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21 de fevereiro de 2024 - 11:00

Ranking dos calouros da NBA 2023-2024: mês 4

Consolidação de futuras estrelas e chegada de novos nomes marcam o quarto mês da temporada dos calouros da NBA

Victor Wembanyama - Milwaukee Bucks @ San Antonio SpursO All-Star Game e o período de trocas se passaram e, com isso, a reta final da temporada regular e a transformação em quase segundanistas da classe de calouros da NBA já está em cena.

Cam Whitmore e G.G. Jackson apareceram como cometas desde janeiro e conseguiram entrar pela primeira vez no top 10 do levantamento dos calouros.

A consolidação de Scoot Henderson e Keyonte George dentro do ranking também é notada. Mais minutos significaram melhor desempenho para esses armadores.

E mesmo que tenha ficado ponto comum elogiar Victor Wembanyama é impossível não mensurar que o teto do ala-pivô francês ainda não é conhecido. Quádruplo-duplo? MVP e DPOY no mesmo ano? Certeza apenas que os Spurs têm um dos maiores talentos geracionais que já pisaram na NBA.

Quer saber mais sobre essas certezas e dúvidas das equipes em relação a suas jovens estrelas? Confira abaixo o top 10 dos calouros depois do quarto mês da temporada 2023-2024 da NBA, mais um conteúdo exclusivo do The Playoffs, que irá acompanhar o desempenho deles mensalmente.

* As médias estatísticas correspondem até a rodada do dia 15 de fevereiro.

(Foto: Reprodução Twitter / San Antonio Spurs)

1- Victor Wembanyama, San Antonio Spurs (último ranking: 1º)

Sim, aqui vamos rasgar elogios a Wemby até o fim da temporada. Portanto, se estiver saturado pode saltar para a avaliação de Chet Holmgren.

O francês é o único atleta desta temporada a registrar pelo menos 75 bolas de três, 150 assistências e 150 tocos, além de estar no top 15 da liga em rebotes (dez) e ser o líder em tocos (3,2).

E lembra dos chutes de três pontos? As médias subiram para 32% (números regulares para alguém de 2,24m) e todo esse cenário é feito com menos de 29 minutos de média por jogo. Gregg Popovich está moldando o futuro não apenas dos Spurs, mas da NBA como um todo.

2- Chet Holmgren, Oklahoma City Thunder (último ranking: 2º)

Nos primeiros meses da temporada, a corrida pelo título de ROY parecia estar aberta, mas Wemby se consolidou em um nível de All-Star. Mas isso em nenhum momento desqualifica a excelente temporada de Holmgren no contender Thunder.

Holmgren lidera o quesito de plus minus entre os calouros com +292 pontos em números totais, o que demonstra a importância do pivô dentro do vice-líder da Conferência Oeste.

As médias de 16,7 pontos, 7,6 rebotes e 2,6 tocos (quarto em toda NBA) já deixam claro que Holmgren é acima da média e que, diferente de outros pivôs que sugiram nos últimos anos em posições altas de Draft, ele realmente é completo nas duas pontas da quadra.

3- Brandon Miller, Charlotte Hornets (último ranking: 3º)

A principal dúvida do último Draft era se Miller ou Henderson seria a escolha de Charlotte. Quando o ala foi draftado, inevitavelmente as dúvidas pairaram como nuvens da Carolina do Norte, mas quatro meses depois o tempo limpo se abriu por lá.

As médias de Miller seguem em ascensão mês após mês e chegaram a 16,6 pontos, 4,1 rebotes, 44,4% dos arremessos de quadra e 38,6% nos chutes de três pontos.

Somente no mês de fevereiro, Miller registrou ao menos 20 pontos em cinco dos nove jogos, além de estabelecer o recorde pessoal de 35 pontos. Complemento ou futuro franchise player? Já é possível sonhar com mais em Charlotte.

4- Jaime Jaquez Jr., Miami Heat (último ranking: 4º)

Mesmo como reserva, é inegável a contribuição de Jaquez Jr. em Miami. É o primeiro reserva a aparecer neste ranking e a regularidade apresentada na rotação da equipe é notável.

As médias do armador sofreram pequena oscilação no último mês e fecharam até o All-Star break em 12,9 pontos, 3,9 rebotes, 1,1 roubo de bola, 49,2% nos arremessos de quadra e 32,1% nos chutes de três pontos.

Com menos de 30 minutos de média por jogo, a produção de Jaquez Jr. não deve apresentar grandes alterações até o fim da temporada. Mas o impacto do armador vindo do banco será ainda mais sentido durante os playoffs.

5- Scoot Henderson, Portland Trail Blazers (Último ranking: 9º)

Se Henderson não está na briga de calouro do ano, ao mesmo tempo não dá para negar que o armador tem sido consistente como se espera de uma escolha top 5 de Draft.

São seis jogos seguidos com ao menos 14 pontos anotados – incluindo uma atuação de 30 pontos frente ao Denver Nuggets. Os flashes do futuro armador dos Blazers estão cada vez mais frequentes.

Vale ressaltar que esse desempenho está sendo registrado mesmo com Malcolm Brogdon não tendo sido trocado pela equipe. Mesmo assim a expectativa é de manutenção do crescimento em números – e no ranking também.

6- Keyonte George, Utah Jazz (último ranking: 8º)

Utah pareceu estar em um processo mais acelerado de reconstrução na última temporada, mas neste ano ficou claro que o processo deve levar mais tempo. Mesmo assim, George é uma boa notícia em um elenco com bons jovens nomes.

Nos últimos jogos disputados, George anotou ao menos dez pontos em dez ocasiões. As médias de 11,7 pontos, 4,3 assistências e 34,8% dos arremessos de três pontos mostram crescimento gradual do armador na temporada.

Vale frisar que esses números têm sido registrados vindos do banco e com apenas 24,9 minutos de média. Vale a pena apurar os olhos para George na próxima temporada.

7- Cam Whitmore, Houston Rockets (último ranking: não ranqueado)

Os Rockets talvez sejam uma das maiores decepções da temporada, mas algumas notícias têm sido muito promissoras. Uma delas é Cam Whitmore surgir de forma inesperada a partir do mês de janeiro.

Whitmore tem sido um verdadeiro gatilho vindo do banco em Houston. O ala apresenta médias de 11,9 pontos, 3,6 rebotes, 47,8% nos arremessos de quadra e 40,3% nos chutes de três pontos. Tudo isso com apenas 17 minutos por jogo, menor média deste top 10.

Após essa temporada frustrante e com diversos potenciais dentro do elenco fica difícil prever o que o front office dos Rockets irá decidir, mas uma coisa é clara: Whitmore é uma peça fundamental e que com toda certeza precisa ser aproveitada no futuro próximo em Houston.

8- Brandin Podziemski, Golden State Warriors (último ranking: 10º)

Alguns desempenhos não podem ser medidos apenas pelos números e a presença em quadra de Podziemski com os Warriors é um exemplo disso.

Podziemski tem o segundo maior plus minus entre os calouros com +158 e os Warriors apresentam um recorde de 9-6 quando o armador atua por pelo menos 30 minutos. Quando isso não ocorre a marca é 17-19.

O armador apresenta, até o All-Star break, médias de 9,9 pontos, 5,8 rebotes, 3,9 assistências, 46,4% nos arremessos de quadra e 38,5% nos chutes de três pontos. Números interessantes quando analisados junto ao impacto causado pela presença de Podziemski em quadra.

9- Dereck Lively II, Dallas Mavericks (último ranking: 5º)

Lively II tem sido uma adição importante para os Mavs nesta temporada, mas algumas lesões (a última uma fratura no nariz) tem tirado tempo importante de quadra ao pivô.

Mesmo assim as médias do pivô tem crescido e registram antes do All-Star Break 9,2 pontos, 7,8 rebotes, 1,5 toco e 73,6% de aproveitamento nos chutes de quadra.

Com os Mavericks dentro da briga pelos playoffs, a presença de Lively II é cada vez mais importante. A verificar se o físico do pivô vai deixá-lo atuar sem problemas o restante da temporada e qual o impacto da chegada de um pivô mais experiente, como Daniel Gafford, em seu tempo de jogo.

10- G.G. Jackson, Memphis Grizzlies (último ranking: não ranqueado)

A temporada dos Grizzlies tem sido uma verdadeira bagunça entre as diversas lesões sofridas ao longo do ano, mas G.G. Jackson tem sido uma boa notícia nos últimos meses.

Nos últimos seis jogos, Jackson anotou ao menos de 16 pontos em todas essas partidas – contra Milwaukee e Chicago o ala-pivô conseguiu 27 pontos e estabeleceu recorde pessoal na NBA.

As médias de Jackson apresentam-se em 11,3 pontos, 3,5 rebotes, 45,5% nos arremessos de quadra e 41,2% nos chutes de três pontos. Números que comprovam o impacto recente do ala em quadra.

Menções honrosas aos calouros

Jordan Hawkins (New Orleans Pelicans) e Ausar Thompson (Detroit Pistons) saíram do ranking nesta edição. Hawkins, pela falta de minutos com o contender Pelicans, e Ausar, prejudicado pela baderna em Detroit, oscilaram para baixo nas médias neste último mês.

Já nomes como Bilal Coulibaly (Washington Wizards), Duop Reath (Portland Trail Blazers), Amen Thompson (Houston Rockets) e Marcus Sasser (Detroit Pistons) ficaram próximos do top 10 e podem ser nomes a serem considerados nas edições finais.

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