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26 de setembro de 2024 - 07h09

Portland Trail Blazers: Prévia NBA 2024-25

Pior time do Oeste em 2023-24, Blazers esperam uma temporada saudável de seus jovens jogadores para desenvolvê-los

Em time que está ganhando não se mexe, mas e em time que não esteja ganhando, a afirmativa segue? O Portland Trail Blazers perdeu Damian Lillard antes de 2023/2024 e terminou com a pior campanha da Conferência Oeste, sua segunda pior da história em número de vitórias. Os Blazers se mexeram pouco na offseason, mas também não quer dizer que não foram em uma boa direção.

Sem Lillard, mas com um elenco jovem e preenchido em todas as posições, a equipe tentará ter uma temporada mais saudável sob o comando de Chauncey Billups, a fim de mostrar que o futuro pode ser promissor e a equipe volte ao trilho da pós-temporada. Vem que o The Playoffs te apresenta o que ver dos Blazers em 2024/2025.

O que esperar do Portland Trail Blazers nesta temporada?

A temporada 2023/2024 dos Blazers começou com um grande baque: pela primeira vez desde 2012, a equipe começaria um ano sem Lillard, em um elenco enfraquecido que já vinha de duas temporadas com 33 vitórias ou menos e ausência nos playoffs.

Da troca que levou Lillard ao Milwaukee Bucks, quem veio e ficou foram Deandre Ayton e Toumani Camara, mas a expectativa para a temporada não era alta, mesmo com a chegada do armador calouro Scoot Henderson, terceira escolha do Draft 2023.

Com muitos problemas de lesão e um elenco repaginado, os Blazers penaram dos dois lados da quadra, mas principalmente no ataque, terminando como o segundo pior da temporada regular, sendo, por trás disso, o segundo pior time em desperdícios de bola e o que menos aproveitou arremessos de três.

Para 2024/2025, a equipe tinha duas escolhas de loteria no Draft 2024, as de número 7 e 14 e delas saíram os principais (e quase únicos) reforços para a temporada.

Na sétima posição, os Blazers escolheram Donovan Clingan, pivô de 2,18 m de altura e 2,30 m de envergadura, bicampeão do Torneio da NCAA por UConn. O jovem de 20 anos é um excelente protetor de aro não só pelo tamanho, mas também pela inteligência em se colocar e ler jogadas, que o garantem com um ótimo timing para estar sempre no lugar certo. Além disso, consegue pontuar bem próximo à cesta e ser um bom facilitador, passando a bola com fluidez.

Na posição de pivô, os Blazers têm Ayton e Robert Williams III, ambos jogadores que chegaram para a última temporada, tiveram dificuldades para se manterem saudáveis (Williams atuou em apenas seis partidas) e virarão agentes livres em 2026. Para acomodar Clingan, provavelmente um dos dois deve ser envolvido em uma troca ao longo da temporada. Na posição cinco, Portland ainda conta com o australiano Duop Reath, que mostrou bons flashes, inclusive espaçando a quadra, característica que os outros pivôs não possuem.

Com a escolha de número 14, que os Blazers haviam adquirido do Boston Celtics (via Golden State Warriors) no negócio que trouxe Williams, a franquia do Oregon fez uma troca com o Washington Wizards e trouxe Deni Avidja. O ala israelense de 24 anos era um ativo desejado pelo que apresentou na temporada passada, principalmente do lado defensivo, mas também pelo contrato atrativo, garantido até 2027/2028.

O ala de 2,06 m de altura, ágil e com decente arremesso de fora deve encaixar entre o núcleo jovem da armação da equipe e o ala-pivô Jerami Grant, jogador mais veterano do elenco aos 30 anos. Grant é um bom jogador dos dois lados da quadra e teve sólido 2023/2024, com 21 pontos de média e 40,2% de aproveitamento nas bolas de três. Ele tem um contrato longo e caro, e novamente deve ter o nome envolvido em boatos de troca envolvendo candidatos ao título.

Na armação, Anfernee Simons, Scoot Henderson e Shaedon Sharpe podem ter a chance de finalmente jogarem juntos com consistência. Com lesões, Sharpe atuou em apenas 32 partidas, enquanto Simons esteve presente em 46. Henderson jogou 62, mas começou devagar na temporada. O armador de 20 anos foi de 12,9 pontos e 4,7 assistências em 27 minutos antes do All-Star break para uma evolução e maior participação após a parada do ASG, ilustradas pelas médias de 16,6 pontos e 7,1 assistências em 31,9 minutos.

Simons foi o cestinha da equipe na última temporada (22,6) e deve ser o principal pontuador natural da equipe novamente. Pelo bom fim da última temporada e as otimistas perspectivas, Scoot deverá ser o outro armador titular, deixando para Sharpe o papel de sexto homem da equipe. Na prática, Simons deve concentrar a maior parte dos minutos, enquanto Scoot e Sharpe também deverão ter boa fatia, mas dividida entre si.

Pelo grande número de lesões, dois jovens jogadores despontaram na última temporada com bons momentos: Jabari Walker e Toumani Camara. Aos 21 anos, Walker, principalmente, poderá ter um bom papel saindo do banco. Em 2023/2024, o ala de 2,01 m de altura teve médias de 10 pontos e 8,6 rebotes em 26,9 minutos após o All-Star Game.

Os Blazers têm muitos setores do jogo a ser melhorado, principalmente do lado ofensivo, mas o desenvolvimento dos jogadores, mais do que o aproveitamento e as vitórias em si, é o principal ponto que a equipe tem endereçar nesta temporada a fim de procurar colher bons frutos em um futuro não tão distante.

Principais chegadas: Deni Avdija e Devonte’ Graham

Principais saídas: Malcolm Brogdon

Ponto forte: O talento jovem e as boas perspectivas. Jogadores como Henderson, Sharpe e agora Clingan podem formar um bom trio dos dois lados da quadra em futuro a médio prazo, mas para isso o elenco precisa se manter saudável, algo que não ocorreu em 2023/2024.

Ponto fraco: São muitos, mas a equipe terminou com o segundo pior ataque da temporada regular, a segunda maior taxa de desperdício de bola e o pior aproveitamento em arremessos de três, então essas são áreas que devem ter atenção da equipe.

Campanha em 23-24: 21 vitórias e 61 derrotas (15° do Oeste)

Provável quinteto: Scoot Henderson, Anfernee Simons, Deni Avdija, Jerami Grant e Deandre Ayton

Franchise player: Anfernee Simons

Sexto homem: Shaedon Sharpe

Head Coach: Chauncey Billups

Briga por: Não ter a pior campanha da Conferência Oeste

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