Treinador ainda não sabe quem será o companheiro de Curry, mas disse que quer alto volume de arremessos
Pela primeira vez desde 2011, o Golden State Warriors não terá a presença de Klay Thompson em seu elenco. Steve Kerr, treinador da equipe, afirmou após os treinamentos desta terça-feira (1) que ainda não sabe quem assumirá a vaga do ala-armador como titular. Durante a free agency, o tetracampeão pelos Warriors Thompson assinou um contrato de três anos e US$ 50 milhões com o Dallas Mavericks, após um acordo de sign-and-trade.
“Existe uma competição pela posição. Não é tão simples quanto ‘e agora, quem vai jogar na 2?’. Sabemos que a vaga de Steph (Curry) está garantida. Mas qual será a combinação” disse o comandante a Malika Andrews, da ESPN americana.
Stephen Curry, por sinal, deve seguir como titular indiscutível de Golden State por um longo tempo. No último mês, o armador assinou uma extensão contratual recorde, no valor de US$ 62,6 milhões, comprometendo seu futuro com a franquia até o fim da temporada 2026-27.
Durante a última campanha, os Warriors utilizaram 27 escalações iniciais diferentes, em meio à lesões e suspensões. Como candidatos a substitutos de Thompson, chegaram a equipe os armadores DeAnthony Melton, Buddy Hield. Caso prefira utilizar um jogador já provado em seu sistema, o novo titular pode ser o segundanista Brandin Podziemski, que viveu boa temporada de estreia ao lado de Curry.
Steve Kerr ressaltou que, independente de quem seja escolhido titular, espera que “seja um time de alto volume de arremessos”. Se optar por priorizar as bolas do perímetro, tem em Hield uma opção sólida. Aos 31 anos, o Bahamense tem médias de 7,6 tentativas por jogo e 40% de aproveitamento nas bolas de três na carreira.
Para além dos nomes citados, existem ainda as opções de Moses Moody, Jonathan Kuminga, e também os pivôs Trayce Jackson-Davis e Kevon Looney. Andrew Wiggins e Draymond Green devem ter os postos de titulares garantidos ao lado de Curry.
“Essa situação soa como um novo começo para nós, enquanto o último ano pareceu mais uma extensão de quem nós sempre fomos”, concluiu Kerr.
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